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Jesus dizia a todos: "Se alguém quiser acompanhar-me, negue-se a si mesmo, tome diariamente a sua cruz e siga-me. Lucas 9:23.

30 dezembro 2019

A Síndrome da Abstinência Religiosa

Cultura é uma coisa difícil de ser quebrada, depois que foi absorvida pelo indivíduo, passa a ditar o seu comportamento, a maneira como ele trabalha, se relaciona, se diverte, seus hábitos econômicos e até mesmo suas escolhas políticas. Do ponto de vista da fé, não é diferente, a religião molda a nossa forma de pensar e de agir e, invariavelmente, interfere na nossa rotina influenciando todos os padrões presentes em nossas dinâmicas existenciais. Nos últimos 15 anos, uma legião enorme de pessoas tem deixado instituições religiosas. Muitas delas se desencantaram com o modelo de espiritualidade proposto, outras tantas se desiludiram com as práticas eclesiásticas e há também um número significativo dos que foram enganados pelo ensino de doutrinas tipicamente abusivas. Para se ter uma ideia, calcula-se que há hoje fora das igrejas a mesma quantidade de pessoas que estão dentro delas. Mas independente destas pessoas frequentarem ou não um novo grupo, o que elas possuem em comum, na maioria das vezes, é a manifestação da dita “síndrome da abstinência religiosa”, essa patologia que apresenta como sintoma a manifestação das velhas práticas espirituais. Uma vez que a cultura institucional se instalou na consciência do indivíduo como padrão, é muito difícil removê-la, o vício religioso é um dos mais difíceis condicionamentos humanos a ser quebrado na mente e no coração. Via de regra, o sujeito sai da denominação, mas a denominação não sai de dentro dele, a libertação plena pode levar anos e, não raro, jamais é alcançada, as sequelas podem ser leves ou profundas, podem ser individuais ou coletivas, no caso de famílias. Assista a mensagem e aprenda como combater a abstinência religiosa.


 

25 novembro 2019

Igrejas Vivas são Erguidas por Pessoas Dispostas a Morrer

Na minha profissão, eu tive a oportunidade de conviver com alguns dos maiores empresários do nosso País, homens que construíram verdadeiros impérios e deram suas vidas em prol de estabelecer suas companhias. Eu admiro homens com essa envergadura, tenho respeito por suas histórias, mas, na minha vida, a grande ambição sempre foi outra... Eu decidi gastar os meus dias, há mais de 30 anos atrás, para ajudar pessoas a conhecerem a Deus. Não deixei de trabalhar, faço isso desde os meus 18 anos, mas uso, de todas as formas possíveis, meus dons e talentos em prol da edificação da Igreja de Jesus Cristo. Mas eu sei que essa é uma luta inglória num tempo onde as pessoas querem um “deus” para ser consumido, e não para ser adorado, e uma igreja para ser um lugar de recreação, não de pregação do Evangelho experimentação da fé, conforme a Escritura nos revela. Não é tarefa difícil você erguer um prédio e colocar gente lá dentro cantando canções, participando de programas e, com a motivação certa, investindo muita grana na suposta “obra de Deus”. Mas é tarefa dificílima juntar pessoas em torno da Mensagem da Cruz, ensiná-las a serem discípulos do Senhor, com todas as implicações que isso demanda. Quase ninguém quer essa consciência, é muito melhor ter a conveniência de adotar uma religião self service, onde é possível se optar por um tipo de espiritualidade que pode ser montada aos pedaços, conforme a necessidade. Essa mensagem vai questionar se você está, de fato, comprometido com a tarefa de edificação da Igreja de Jesus na Terra. Assista!


 

18 novembro 2019

Homens à Beira de um Ataque de Nervos

O que faz um homem ser homem? Ter nascido do sexo masculino, faz ele ser homem? Ser capaz de procriar? Gostar de mulher? Possuir força física? Ter habilidades para prover o sustento de uma casa? Na sociedade contemporânea, todas estas questões se transformaram em mitos, todas elas estão superadas, um homem não pode ser definido por nenhuma destas coisas. Na verdade, a redefinição da “masculinidade” como “pessoalidade”, que teve seu caráter positivo, produziu, também, uma geração de homens que não tem referências, ser homem hoje é ser um ser que ninguém saber, ao certo, o que tem que ser. Em nosso tempo, ser homem parece algo feio, ser masculino para algo feio, e muitos homens, desejando ser politicamente corretos, desejando fugir do estereótipo sexista, desejando acomodar o conceito ainda pouco entendido de gênero, desejando não se apresentar como machistas, não sabem o que fazer como homens, não sabem que papel lhes cabe, não sabem quem eles são, o que devem fazer e o que não devem? Eu tenho aconselhado homens adolescentes, jovens e alguns de meia idade que, definitivamente, não tem qualquer ideia do que é ser homem! Ou eles se adequaram a ideologia feminista, para serem aceitos e admirados, ou, do lado oposto, radicalizaram-se em práticas tipicamente machistas e ideológicas, para tentarem impor uma resistência tola, ou, na situação mais preocupante, estão num limbo, sem saber o que fazer, ou pior, sem saber quem ser! O homem do século XXI precisa encontrar seu próprio espaço e seu lugar no mundo, tem que se redefinir, se reinventar numa outra perspectiva, deixar para traz padrões culturais esclerosados e estereótipos religiosos e se adaptar a um novo estilo de sociedade humana. Assista a mensagem e encontre algumas sugestões de como isso pode ser feito!


 

10 novembro 2019

Tempo de Consertar!

Quando a Escritura trata da conversão, ela nos remete a algo desta monta, nos dá a dimensão de que esse é um processo que só pode acontecer através do arrependimento, algo que é gerado pelo Espírito Santo em nós, um evento de natureza espiritual que produz contrição, que faz ascender a consciência para o fato de que a vida está sendo vivida da pior maneira possível, de que somos “inimigos de Deus”, necessitamos, portanto, de perdão, de justificação, de salvação e de santificação. Conversão implica essas coisas, mas não apenas isso, conversão implica mudança de vida, pois é impossível que alguém seja tocado pelo poder de Deus e continue a viver da mesma forma de antes. Mas isso é o que a Escritura ensina, isso é o que Jesus estabelece, isso é o plano de Deus, e isso, obviamente, não tem nada a ver com o que a igreja propõe, e a explicação para tal é muito simples: a igreja propõe uma conversão a igreja, e não ao evangelho, ao pastor, e não ao Senhor, as doutrinas, e não as Escrituras, a estética comportamental, e não a ética do Reino, aos condicionamentos, e não a consciência, aos controles regimentais, e não a liberdade de ser, a programação do templo, e não o serviço solidário a todo aquele que está em nosso caminho, a liturgia metódica, e não a espontaneidade em adorar em qualquer lugar, a adoção dos dogmas, e não dos princípios, a devoção por imposição, e não por amor. Se o sujeito vestir o manequim da denominação, se ele entrar nas vestes da religião, se ele couber na forma da igrejola, então, está tudo bem, ele é mais um boneco em série gestado na indústria da religião e isso não implica que a vida mude, mas que ele se torne adepto da agremiação, dando seu dízimo, participando dos programas, fazendo a roda girar, e obviamente isso não pode produzir nada, porque o sobrenatural, o poder de Deus que transforma, não foi liberado sobre a pessoa, ela foi enganada, foi vítima de um estelionato praticado em nome de Deus, e isso tem implicações agora, terá amanhã e, tristemente, terá também no último dia, pois Jesus dirá a estes: “Jamais vos conheci, apartai-vos de mim vós que praticais a iniquidade”. Assista a mensagem!


 

08 novembro 2019

Você Ainda não Entendeu que Deus é Marginal?

Indiscutivelmente, a Reforma Protestante é um dos eventos mais importantes da humanidade e, para o ocidente, é o ponto de mutação, para usara a expressão de Fritjof Capra, é a luz que se acendeu em séculos de escuridão produzida pelo catolicismo romano. A Reforma, em seus dias, foi uma inovação disruptiva, pois fim a toda uma era medieval de ignorância e obscurantismo, pavimentou o caminho para a modernidade, libertou a ciência de sua prisão, estimulou a economia, mudou práticas trabalhistas, influência a justiça, quebrou padrões culturais seculares, além de promover um confronto com práticas religiosas perversas. Na verdade, o cisma Protestante contra a Igreja de Roma foi para muito além do que, provavelmente, imaginava o monge alemão Martinho Lutero quando pregou suas 95 teses na porta do castelo de Witenberg, na Alemanha. A ruptura não se deu apenas no terreno da religião, mas adentrou pela política, pela economia, pela ciência, pela cultura, o impacto foi devastador, no sentido do fomento da liberdade e na geração de progresso. 5 Séculos se passaram e hoje, o que vemos, é que a Reforma Protestante, do ponto de vista religioso, não passou de uma lipoaspiração no catolicismo romano, tirou algumas peles aqui, cortou alguns excessos ali, costurou meia dúzia de equívocos, mas, no fundo, para mim, a Reforma mudou a forma, mas não mudou a fôrma, que ainda é o velho cristianismo constantiniano. Nos dias de hoje, católicos divergem dos protestantes, ortodoxos dos católicos, protestantes dos ortodoxos, mas, em comum, eles tem uma coisa fundamental: todos acreditam que a salvação se dá apenas dentro de suas fronteiras, só quem carrega a marca de um destes grupos tem autorização para usar o nome de Deus e entrar no céu, só quem segue suas doutrinas verá o trono do Todo Poderoso e sentará a mesa com Jesus, só quem faz parte de suas reuniões, convenções, sínodos e concílios é que, verdadeiramente, faz parte da igreja de Deus e será salvo no último dia. Essa mensagem vai desmontar tudo isso, portanto, assista e discirna!


 

06 novembro 2019

Os Desafios do Discípulo para ser Discípulo Nestes Dias

O que faz um homem ou uma mulher ser discípulo de Jesus? Se ela tiver os trejeitos, a linguagem característica, as vestes convencionadas, ela é um discípulo? Se ela souber citar a bíblia, se souber orar em público, se souber pregar ou dar profecia, ela é uma discípula de Jesus? Se ela participar da programação da igreja, se for líder de um ministério, se tiver um pequeno grupo em casa, ela é um discípulo de Jesus? Se ela tiver nascido no evangelho, se o Pai for pastor, ou a mãe diaconisa, se tiver 15 anos de convertida, ela é uma discípula de Jesus? Eu vejo todos os dias muitas pessoas que fazem todas essas coisas, mas elas jamais nasceram de novo, não possuem qualquer consciência do Evangelho, ou frutos dignos do arrependimento. Elas têm linguagem de crente, roupa de crente, trejeitos de crente, atividades de crente, elas citam a bíblia como os crentes, e cantam as músicas dos crentes, mas elas jamais creram em Jesus conforme o que nos ensina as Escrituras. “Nem todo aquele que diz a mim: ‘Senhor, Senhor!’ entrará no Reino dos céus, mas somente o que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus. Muitos dirão a mim naquele dia: ‘Senhor, Senhor! Não temos nós profetizado em teu nome? Em teu nome não expulsamos demônios? E, em teu nome, não realizamos muitos milagres?’ Então lhes declararei: Nunca os conheci. Afastai-vos da minha presença, vós que praticais o mal”. Mt. 7:21-23. Deixe-me lhe dizer algo, talvez, chocante essa tarde: o maior inimigo do Evangelho, nestes dias que vivemos, são aqueles que se dizem evangélicos, ou católicos romanos, mas que não discípulos de Jesus, são aqueles que se travestem de religiosidade para confessar Jesus com a boca e o negarem com suas ações, que cantam músicas no culto e as mulheres no trabalho, que dão o dízimo na igreja e negam a pensão ao ex-cônjuge, que comem o pão na santa-ceia e o negam ao faminto que está na porta de casa. Assista a mensagem e discirna se você é ou não é um discípulo de Jesus de Nazaré!


 

21 outubro 2019

O Homem sem Deus é um Tijolo a mais Sobre a Parede

Existem pessoas que passam uma vida inteira sem serem percebidas pelos outros e, pior, sem se perceberem a si mesmas. Eu conheço muita gente que tem um comportamento mecanicamente funcional, são pessoas inteligentes, habilidosas, capazes de realizações, gente que se formou na universidade, que se casou, comprou casa, carro, tem trabalho, filhos, mas isso, em absoluto, significa que ela está vivendo. Na verdade, há uma enorme diferença entre o ser “existente” e o ser “vivente”. O ser existente é aquela pessoa que veio a se tornar humana, ela nasceu nesse mundo, cresceu, está, de certa forma, desempenhando um papel social e, em algum momento nessa time-line, irá a morrer. A esmagadora maioria das pessoas segue esse fluxo, existe nesta perspectiva, elas não percebem, mas estão perdidas, jamais tomaram consciência do que, de fato, é viver, estão misturadas na massa da sociedade amorfa, não se unificaram para ganhar singularidade, são apenas espectadores, seguem a rotina no piloto automático, cumprindo um script quase que previamente definido, elas pensam que possuem autonomia, não percebem que praticamente tudo o que lhes acontece está pré-moldado para ser daquela forma, daquela maneira. O ser vivente, por outro lado, é alguém que entendeu qual o sentido da existência, quais os significados atrelados ao existir e quais as responsabilidades advindas disso. Ele sabe de onde veio, o que está fazendo aqui e para onde vai quando a jornada findar. O ser vivente é um ser autônomo, consciente de si, alguém que está construindo o seu próprio destino. Ele olha para a vida com outro olhar, compreende que as dificuldades fazem parte do processo de seu próprio amadurecimento, é capaz de transformar tragédias em oportunidades, de ter um olhar para além do horizonte, de ver a luz na escuridão profunda e de ser um semeador de sonhos, um jardineiro capaz de colher no jardim da vida o fruto do amor. A vida é uma tela em branco, dependendo de como se vive, ela pode ser colorida enquanto vai formando uma imagem definida, ou pode continuar em branco até o seu final, como se um fantasma estivesse retratado ali. Assista a mensagem e aprenda a viver!


 

14 outubro 2019

Na Era da Pós Verdade, Como Saber se uma Pessoa ou Igreja é de Deus?

Ignorância estratégica e pós-verdade são duas armas poderosas usadas fartamente no meio religioso. A primeira, visa manter as pessoas sempre desinformadas para que, de múltiplas formas, elas possam ser manipuladas com vistas a que interesses sombrios possam ser alcançados. A segunda, tenciona levar os indivíduos a, mesmo estando diante dos fatos, não acreditarem neles pois, as crenças que foram inoculadas na mente, acompanhadas de uma overdose de estímulos emocionais, são suficientes para que o engano se estabeleça como verdade perene. Não há uma semana sequer que eu não atenda pessoas que foram seduzidas, enganadas e manipuladas por indivíduos ou igrejas que se dizem de Deus. Os danos produzidos na vida dependem, na maioria das vezes, do tempo de exposição que elas tiveram às doutrinas, e da prática de fé que se instalou como padrão na consciência e nas ações desempenhadas nas dinâmicas do cotidiano. Nesse sentido, há uma relação de proporcionalidade, quanto mais tempo a pessoa ficou submetida a essas rotinas, mais sérios são os danos, e pior, mais difícil será para ela encontrar pacificação e cura para a mente e o coração. Os estragos que encontro são de natureza diversa, vão desde espoliação financeira até separações conjugais, mas quase sempre a família inteira adoeceu, o que envolve também os filhos. Eu tenho tristeza, confesso, pois há gente de bem em meio a isso, pessoas sinceras e com boas intenções que foram, despudoradamente, estupradas na mente e na alma, seviciadas por lobos travestidos de sacerdotes, com uma bíblia na mão e um revólver na outra, eles matam sem constrangimentos. Em alguns casos, os mais dramáticos, eu acabei chegando muito tarde ao processo, o dano tornou-se irreversível, a não ser por um milagre, a pessoa não volta mais a normalidade, não consegue mais viver de forma tranquila e harmoniosa. Assista a mensagem a saiba como discernir e se proteger de enganos propostos em nome de Deus.


 

07 outubro 2019

Quem está Crucificado não tem mais Questões Sobre a Vida

Nós estamos vivendo num tempo de muita inquietação. O escritor e pensador alemão, prêmio Nobel de literatura Gunter Grass, sintetizou esse sentimento afirmando: “Eu continuo inquieto e insatisfeito; o que eu amarro com a mão direita, desamarro com a mão esquerda, o que a mão esquerda cria, minha mão direita destrói”. Inquietação, astenia social, desespero. Fredie Mercure, vocalista do Queen, poetizou isso na música Under Pressure. A canção diz em certo momento: “Rezo para que o amanhã me deixe mais animado, há pressão sobre as pessoas, há pessoas sob pressão nas ruas”. Eu já vivi assim, sob pressão, inquieto, temeroso pelo futuro, cheio de remorso pelo passado. Quando aprendi teologia, descobri que para tudo na vida, há uma resposta, o teólogo tem explicação para qualquer coisa. Quando estudei filosofia, me ensinaram que o que realmente importa na existência são as perguntas, o filósofo vive de construir paradigmas. Aí eu abracei o Evangelho, e tanto as respostas que eu tinha, quanto as perguntas que me habitavam, silenciaram, hoje, não há mais questões, tudo é apenas paz e silêncio. Se a igreja ensinasse isso, ao invés de fomentar doutrinas que só produzem ambição e megalomania, se ela revelasse a Verdade, ao invés de promover autoajuda, a vida das pessoas seria outra, pois, conforme Paulo, “O Evangelho é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê”. Assista a mensagem e descubra o que é, de fato, viver em Cristo e no poder da ressurreição.


 

30 setembro 2019

A Epidemia de Suicídio de Pastores

“O meu jugo é suave e o meu fardo é leve”. Mt. 11:30. São palavras de Jesus, não minhas. A luta no ministério é alago inegável, o desgaste é enorme, os dissabores são incontáveis, as traições são terríveis, as injustiças são inúmeras, mas, segundo Jesus, o fardo dele é leve, ou seja, quando a vida pastoral se torna insuportável, há que se questionar o seguinte: que fardo é esse que eu estou levando? E mais... Por que não estou trocando o meu fardo pesado pelo fardo leve de Jesus? Eu sei o que é ser exigido pastoralmente ao extremo, em 2013, esgotado fisicamente e emocionalmente doente, eu pensei em largar tudo e cuidar apenas da minha família e dos meus negócios. Eu sei como funciona a perversidade sofisticada da igreja, as frituras do clero, as manobras políticas, os conchavos de coxia, os jogos de interesses, as mentiras sinceras, as fofocas santas, o fetiche disfarçado, as manobras dos que manejam vidas. Sim, eu sei como a igreja adora tripudiar em cima da desgraça pastoral, tem crente que sente tesão em ver pastor “cair”, se for adultério, então, nem se fala. Mas a despeito disso tudo, eu sei também que esse não é o desejo do Senhor da Igreja! O problema do suicídio de pastores não é algo pontual, nós estamos diante de uma epidemia, mas, ao meu ver, olhamos para o fenômeno de forma equivocada, pois o problema não está nos desafios do ministério, profetas e apóstolos viveram isso, na história da fé, homens e mulheres experimentaram esses matizes, a Escritura diz que “Todos os que querem viver piedosamente em Cristo Jesus serão perseguidos”. 2ª T. 3:12. Diante dessa tragédia, temos que mudar o foco da análise, o problema não são os desgastes, mas a forma como os pastores encaram o seu próprio chamado, o problema é querer ser inerrante, é bancar ter uma família perfeita, é posar como inquebrantável, é tentar ser o super-homem, é aparecer rindo e feliz o tempo todo, é negar que há em si mesmo contradições, medos e pecados, como em todos os demais. Assista a mensagem e discirna os desafios da vida pastoral neste tempo.


 

23 setembro 2019

Qualquer Maneira de Amor Vale a Pena?

O sexo pode ser um mito, pode ser tabu, pode ser mania. Sexo não é pagão, nem é cristão, não tem religião, mas sexo é uma invenção divina e foi criado para dar muito prazer. Na história humana, o sexo já foi feito de todas as formas e por todos os motivos, desde a necessidade de procriação da raça humana, até o sexo feito por interesses econômicos. Já se fez sexo por todos os motivos, tem gente que faz sexo por amor, e tem sexo que provoca dor, há sexo consentido e sexo pervertido, sexo de diferentes e sexo de iguais, sexo com dois, com três e com vários, tem sexo com vivo e sexo com morto, sexo que é paixão e sexo que é traição, sexo com gente e até sexo com bicho, sexo que é lixo, bestial, e sexo amoral. Na sociedade contemporânea, em se tratando de sexualidade, mitos foram desfeitos, tabus estão sendo superados, já tem gente fazendo sexo até com bonecos. Há também o sexo virtual, com animes holográficos e para muito em breve, certamente, o sexo com robôs, máquinas com pele sintética, inteligência artificial e muito “amor” pra dar. Na canção “Paula e Bebeto”, do Milton Nascimento, o poeta afirma: “Qualquer maneira de amor vale a pena, qualquer maneira de amor vale amar”, mas será que na existência real a poesia é capaz de se materializar como paz e bem na vida? Será que todo sexo é mesmo bom, e mais do que isso, será que todo tipo de sexo é lícito? Assista a mensagem!


16 setembro 2019

Vivendo com Contentamento na Sociedade que só quer Romper Limites

Você já se sentiu atraído por alguma proposta nas redes sociais que promete que você ia ganhar muita grana? Você já comprou algum curso online, desses gênios do marketing digital, ou participou de congressos de final de semana que prometem uma revolução em sua vida financeira? Olha, eu conheço gente séria, inteligente, com boa formação e bom emprego, que investiu algumas dezenas de mil reais com o objetivo de virar pelo avesso suas finanças. É uma tentação, ou não é? É possível resistir a isso? O mercado diz: “Suba no lugar mais alto!”; o Coach afirma: “Supere seus limites!”; o Escritor infere: “Vença os gigantes!”; o Influenciador Digital aconselha: “Não há limites para você!”. Num tempo onde é preciso sobreviver, onde só os melhores têm oportunidades, onde o emprego está desaparecendo e os robôs ocupando as vagas disponíveis, quem não quer ganhar grana com uma nova receita de bolo, com um novo mapa do tesouro, com uma fórmula de sucesso? Na sociedade do consumo, onde praticamente tudo pode ser comprado, quem não quer ter dinheiro para satisfazer apetites desmedidos e sonhos realescos? Qual é o motor que faz essa engrenagem funcionar, você já se perguntou? Vaidade? Ambição? Desejo de poder? Luxúria? Provavelmente, todas essas coisas e outras mais, como bem disse o apóstolo Tiago “Cada um é tentado pela sua própria cobiça, que o atrai e seduz”. Bem, diante de um cenário tão complexo, há, de fato, questões a analisar: por exemplo, que tipo de tensões se instalam na alma do indivíduo que vive constantemente debaixo de pressões para se superar, para ir além do já alcançado, para galgar mais espaço? Será que isso faz bem a existência humana, uma relação conjugal sobrevive nesse contexto, filhos podem ser criados dessa forma, Deus pode ser buscado e pessoas podem ser cuidadas com algo assim ocupando sua agenda? Será que há um limite para as nossas realizações, um lugar onde se chegue no qual é possível dizer: “estou satisfeito”? Na sociedade das múltiplas possibilidades, seria bom estabelecer até onde se deve ir e quando é imprescindível parar? Você estaria disposto a ser uma pessoa comum, com uma vida comum, fazendo coisas comuns? Isso lhe satisfaria? Como disse o pensador: “O simples é o contrário do fácil”. Assista a mensagem!


 

09 setembro 2019

Como Quebrar Padrões Familiares Melhorando seus Pais em Você

Viver em família é algo desafiador. A bíblia sagrada está cheia de casos de famílias problemáticas, como a família de Davi e a do patriarca Jacó. Nas páginas do Velho Testamento é possível encontrar, no contexto familiar, tentativa de assassinato, incesto, adultério, estupro, traição, ódios diversos, inveja incontida, mentiras contumazes, ou seja, todos os matizes dos quais a vida é feita. Como pastor, aconselhando pessoas no contexto relacional, sou testemunha de como disfuncionalidades familiares são capazes de construir tragédias que desgraçam gerações. Eu vi, nestes últimos 33 anos, como feridas produzidas por avós, pais e irmãos são, por vezes, impossíveis de curar, aprofundam-se de tal forma na alma do indivíduo que acabam o tornando sequelado para a vida. Culturas familiares perversas são capazes de introjetar na psique do indivíduo paradigmas dificílimos de serem quebrados. Uma análise desse contexto nos coloca diante de questões relevantes, como por exemplo: reverberação de problemas familiares são carmas e maldições espirituais ou comportamento psico-existencial aprendido? Que tipo de influências se alinham para formar a espiral que estabelece a fenomenologia social, emocional e espiritual? Diante de tudo isso, fica, certamente, uma pergunta pivotal: será que é possível quebrar padrões familiares doentios pré-estabelecidos de tal forma que eles não mais se perpetuem nas gerações vindouras? Eu creio que sim. Como bem disse Nietzsche: “Aquilo que não me mata, só me fortalece”. Assista a mensagem!


 

02 setembro 2019

Sacrifício de Tolos: Quando a Ortodoxia Destrói a Fé

Eu tenho afirmado, recorrentemente, que todo fundamentalismo, seja político ou religioso, tem um vértice comum, que é a ideia de que só um lado possui a supremacia em todas as questões, motivo pelo qual não pode ser questionado. Corrobora comigo neste pensamento o filósofo inglês do século XX, Karl Popper, quando afirma “Não é possível discutir racionalmente com alguém que prefere matar-nos a ser convencido pelos nossos argumentos”. A religião é capaz de produzir coisas imponderáveis. Boa parte das tragédias humanas, tiveram, como pano de fundo, motivações religiosas, sobretudo no ocidente cristão, e isso diz respeito não só a fenomenologia do coletivo, no macro-social, mas também nas questões ligadas ao âmbito do indivíduo, nas suas relações mais próximas, como o trabalho e a família. Nesse sentido, levando em consideração os meus 36 anos de caminhada na fé, eu poderia relatar, certamente, centenas, talvez milhares de situações em que vi pessoas fazerem coisas impensáveis em termos religiosos, insanidades imponderáveis, bizarrices, ações comportamentais fruto, na maioria das vezes, de um tipo de espiritualidade ortodoxa que acaba por se revelar profundamente adoecedora, o que denota que o indivíduo jamais teve qualquer compreensão do Espírito do Evangelho. Quantos eu vi sofrer por conta disso, alguns tiverem seus melhores anos inutilizados, fui testemunha de casamentos que involuíram por conta de crenças infundadas, assisti famílias inteiras adoecerem física e psiquicamente, com desdobramentos sobre seus descentes, encontrei gente sequelada com todo tipo de trauma, aleijados de alma, desequilibrados emocionais, pessoas que introjetaram no ser um personagem que surgia de dia, mas tendo de ir dormir com uma outra realidade a noite. Quando analiso de forma mais cuidadosa o fenômeno, percebo que muitas dessas pessoas foram vítimas de pastores perversos, de doutrinas insanas, outras tantos sofreram por conta de heranças generacionais e houve ainda os que foram soterrados pelas tradições familiares. Eu sei, como ministro do Evangelho, o quanto uma igreja pode ser algo bom na existência humana, sou testemunha de como é salutar uma comunidade de fé sadia, que promova a paz e o bem na vida, mas não posso negar, também, que ambientes religiosos são, por vezes, extremante adoecedores, pois a mais infame forma de marcar, negativamente, o caminho de alguém, é fazer o mal afirmando ser ele o bem, e tudo isso em nome de Deus. Assista a mensagem e aprenda a como não se tornar um radical em sua fé.


 

27 agosto 2019

Consolai os que Precisam de Consolo

Vivemos dias muito, muito sombrios. E pior... não vai melhorar, estamos rumando para o apocalipse, o desfecho se aproxima, o fim da raça humana é inexorável, está tudo na Escritura, na própria boca de Jesus, e como eu creio em tudo isso, olho para os fenômenos e discirno o que se passa, mantendo a boa confissão e a minha própria consciência no Evangelho. É o que me resta. Existir num mundo como o nosso é estarrecedor, é desanimador, vivemos num estado permanente de impotência, estamos sendo irresistivelmente achatados pelas pressões sociais, e o pior, é que muito pouco pode ser feito para mudar alguma coisa, lutamos contra adversários poderosos, alguns dos quais são marionetados por potestades espirituais, tornamo-nos, tragicamente, a geração do medo, do pavor, da insegurança, para onde olhamos existe caos, roubaram-nos toda a esperança, clamamos, mas não há quem escute, pedimos socorro, mas ele nunca chega. Diante de tudo isso, eu entendo a legião de gente deprimida, eu entendo o aumento assustador no número de suicídios, eu entendo o enorme contingente de pessoas deixando o país para lavar banheiro no primeiro mundo, eu entendo o fato dos laboratórios venderem tanto ansiolítico, eu entendo o fenômeno de crianças e adolescentes, moradores de favelas, surtando com síndrome do pânico, eu entendo executivos viciados em cocaína para suportar a realidade, eu entendo pastores se matando, eu entendo casais se separando aos milhões, eu entendo uma geração inteira de jovens mergulhados nas drogas, eu entendo a prostituição como fonte de renda, eu entendo a violência crescente como resposta a desigualdade social, eu entendo o esvaziamento das igrejas pela ineficiência da pregação. Mas é diante desta calamidade insofismável e inamovível, que eu quero fazer exatamente como o segundo Isaías, como profeta de Deus neste tempo eu quero lhe trazer algum consolo e alguma esperança. O segundo Isaías propôs, com a analogia do êxodo Hebreu que deixou o Egito para Canaã, um paralelo para a saída do povo da Babilônia para Jerusalém. Eu quero lhe propor a mesma coisa, a saída desta Babilônia na qual estamos vivendo, citada pelo apóstolo João no apocalipse, para a Nova Jerusalém que nos aguarda, um lugar celestial, uma nova sociedade, um novo modelo de civilização, uma nova dimensão existencial, a eternidade com o nosso Deus.


 

19 agosto 2019

Enfrentando os Gigantes

Segundo dados do IBGE, nós estamos hoje no Brasil com uma taxa de 12,5% de desempregados – só para termos um parâmetro, nos EUA essa taxa é de 3,6%. Em números absoluto, existem no País 13,2 milhões de pessoas sem trabalho. Um pouco mais de realidade... Conforme o Portal G1, o número de pessoas inadimplentes, ou seja, gente que não consegue pagar suas contas, é hoje de 63 milhões de indivíduos, os dados dão conta de que 40% da população adulta não consegue se viabilizar financeiramente. Do outro lado da mesa, segundo a FEBRABAN, a taxa do cartão de crédito rotativo é de 286,9% ao ano, e o juros cobrado no cheque especial chega a 315,6% ao ano. Só para seu conhecimento, a taxa Selic – aquela que influencia todas as taxas de juros do país, como os juros dos empréstimos, dos financiamentos e das aplicações financeiras, é de 6,0%. Afunilando um pouco... Em matéria do último dia 15 no Estadão, segundo pesquisa feita pelo IBGE, a região nordeste tem cerca de 3,0 milhões de pessoas em situação de desalento, ou seja, gente que desistiu de procurar emprego porque acredita que não vai conseguir uma vaga. O número total de pessoas nessas condições no País chega à casa dos 5,0 milhões. Mesmo com inflação baixa, na casa de 3,2% de julho de 2018 a 2019, nosso PIB só vai crescer, segundo Relatório Focus, divulgado pelo Banco Central há cinco dias, 0,81%, ou seja, estamos nos aproximando, novamente, de uma recessão. Esse é o panorama sintético da nossa situação. Mas essa semana, também, nós vimos que a guerra comercial entre EUA e China, as maiores superpotências mundiais, só se agrava, o que fez com que as bolsas de valores do mundo inteiro despencassem e as especulações sobre uma recessão global aumentassem. Some-se a isso o fato de que, essa semana, fomos informados sobre a queda no PIB da Alemanha, que é o motor da Europa, encerrando uma década de crescimento. A Inglaterra também dá os mesmos sinais, a Itália está em crise e a França segue na mesma wibe. Na América do Sul, a Argentina, nossa vizinha, essa semana, trouxe-nos dados que comprovam que o País está num processo acelerado de desestruturação não só econômica, com o peso desvalorizado, mas também política, e na Venezuela, como sabemos, a situação é agonizante. Eu não preciso lhe trazer mais dados, eu preciso lhe fazer uma pergunta: onde isso vai parar? Você sabe? Você tem a dimensão do problema? Se olharmos apenas para o Brasil, será que as reformas do governo vão surtir efeito? Será que a PEC da previdência vai mesmo resolver os problemas da economia? O que nós devemos fazer diante de um mercado que só encolhe e, para piorar ainda mais, como sabemos, centenas de profissões, talvez a sua, vão desaparecer nos próximos 10 anos. O que eu posso fazer para proteger meus negócios, ou meu emprego, e a minha família? As Escrituras têm algo a dizer sobre isso, alguma coisa que possa me dar uma luz e me ajude a me precaver contra esse tempo de turbulências? Assista e aprenda!


 

12 agosto 2019

Tempo de Resistir!

Vivemos, como bem afirmou Zygmunt Bauman, essa esquizofrenia da sociedade líquida, onde nada tem durabilidade, nem consistência, nem fundamentos, nem solidez, é o estado de impermanência, de que trata a filosofia, mas sendo consumido a doses cavalares pelas pessoas. Esta é a era do abandono, do descarte, dos velhos jogados nos asilos, dos pobres esquecidos em seus guetos, dos doentes exilados nos CTIs, das pessoas agonizando solitárias em seus apartamentos minúsculos, trancadas por fora, blindadas por dentro. A gente olha para o mundo lá fora e tem medo de sair de casa, não queremos enfrentar o que, provavelmente, nos espera, tememos que a tragédia do outro caia sobre nós, que o câncer dele nos atinja, que o seu divórcio bata em nossa porta, que o suicídio do seu filho visite a nossa casa também. E olha, ninguém consegue suportar esse estado de coisas por muito tempo: crise política, econômica, social, familiar, empresarial, crise nos relacionamentos, que se tornaram inafetivos, no trabalho, com medo da demissão, nas universidades, ameaças sem recursos, na segurança, que não protege da bala perdida, na saúde, que não oferece vagas para o tratamento... Me diga, quem pode resistir a isso? Assista a mensagem e saiba como superar as lutas deste tempo que vivemos!


 

05 agosto 2019

Como Agem os Feiticeiros que se Sentaram na Cadeira de Lutero e Calvino?

A política no Brasil, não de hoje, necessita, dentre outras coisas, de forte dose de habilidade do político para praticar o “toma lá” – “dá cá”. Eu reconheço que, em algumas questões, o governo Bolsonaro avançou nesse ponto, mas há de se convir, também, que uma cultura arraigada não tem como ser mudada da noite para o dia e, portanto, sem negociatas, o País ficaria paralisado em pouco tempo. O Presidente, entendendo isso, entrou na roda e está dançando conforme a música. Mas a minha questão, diante disse tudo, não tem a ver com o jogo de negociações entre o parlamento e o executivo, isso faz parte da política, mas com quem o Presidente está negociando, ou seja, com essa Frente Parlamentar Evangélica. Você sabia que a estreia dos Protestantes na política brasileira só se deu com a Constituinte de 1934? Ou seja, estamos falando que, em apenas 85 anos, num país com mais de 500 anos, esse grupo teve um assustador crescimento e, hoje, já desponta como extremamente estratégico, não só para a gestão pública, mas também no caso de eleições. Terá sido a mão de Deus? Se não foi, o que pode explicar essa súbita mudança na percepção dos líderes evangélicos – tanto políticos, quanto religiosos – que passaram, nos últimos anos, de representantes de uma sub-raça a gestores do “povo escolhido”, de sectários a articuladores, de bitolados a influenciadores, de coadjuvantes a protagonistas? Qual é o fenômeno por está por traz de toda essa aura de sucesso e poder, como justificarmos a relevância que eles assumiram nos rumos sociais, políticos, culturais e até econômicos do País, que objetivos últimos eles almejam e o que as Escrituras tem a nos dizer sobre tudo isso? Assista e mensagem e entenda o fenômeno!


 

23 julho 2019

Digital Influencer, Coach, Personal Assistant – Dá para ser Feliz sem Eles?

Em tempos de Redes Sociais, de marketing digital, de inteligência artificial, são tantas as ofertas de pessoas que desejam nos prestar serviços para nos ajudar a encontrar a nossa felicidade que fica até difícil escolher alguém. Ora, quem não quer ter sucesso nos negócios, ou no amor, quem não deseja obter dicas valiosas para melhorar as potencialidades que possui, desenvolver novas habilidades, ou mesmo corrigir erros que, historicamente, sempre nos impediram de crescer? Num mercado tão competitivo, diante de um cenário tão desigual, quem pode prescindir de ter um Coach, um Personal Assistant ou um Digital Influencer para chegar ao “topo da pirâmide”? Ainda assim, diante daquilo que, hoje, parece óbvio, eu me pergunto: será mesmo que o “sucesso” é um conjunto de passos numa apresentação com 30 slides de power point? Será que um curso online, que custa R$ 7.000,00, pode mesmo mudar minhas práticas de anos e, assim, alterar todas as minhas decisões daqui para frente? Será que um congresso de final de semana vai mudar o eixo de tudo aquilo que aprendi de tal forma a reprogramar a minha mente para um novo tempo? Será que esses ensinos estão presentes na bíblia e agora foram revelados a alguns poucos escolhidos? Quem são, de fato, estas pessoas que desejam me vender a tão almejada “fórmula da felicidade”, que tem respostas simples para questões complexas e frases de efeito que me deixam sem ar? De onde elas surgiram, o que fazem, como vivem, quais são suas histórias? Bem, se há uma coisa que aprendi na vida é que ninguém muda ninguém e que mudanças são ações que demandam tempo e disciplina para que sejam bem-sucedidas. De fato, olhando para este tempo, não posso deixar de me lembrar do que diz Sócrates: “Como são numerosas as coisas sem as quais posso passar”. Quem faz a tua cabeça? Quem te influencia? Assista a mensagem e aprenda quais são os requisitos para alguém adentrar com conhecimento em sua vida.


 

16 julho 2019

Nada é mais Terrível do que Ser "Terrivelmente Evangélico"

“Terrivelmente evangélico”. O que significa o termo? O que quer dizer? À primeira vista, alguém arraigado, disciplinado, fiel as leis e aos costumes que fazem parte desta confissão, o indivíduo que guarda os valores e princípios de uma parcela de cristãos que hoje representa cerca de 48,0 milhões de pessoas em nosso país. “Terrivelmente evangélico” designa o sujeito que optou pela ortodoxia doutrinária, pela plástica comportamental, pelos rigores das etiquetas estéticas, pela interpretação literal do texto sagrado. Ser “Terrivelmente Evangélico” é ser, por exemplo, contra a homoafetividade, a heteronormatividade, a liberdade de culto de outras crenças, sobretudo as de matriz africana, e a possibilidade de que Deus salve outras pessoas que não as que fazem parte de seu grupo. Para ser “Terrivelmente Evangélico” você tem que colocar a bíblia acima da ciência, tem que acreditar em fantasias supostamente espirituais, em transes catárticos, em profecias mirabolantes, em visões esquisitas e, pior, enfatuadas, no dogmatismo, no fundamentalismo, na teoria da conspiração, em análises geopolíticas hegemônicas, em triunfalismo belicioso, em teocracia política, e no fato de que “meninos vestem azul e meninas vestem rosa”. Mas, acredite, tudo isso que estou colocando aqui ainda é muito pouco para definir o que, de fato, seja ser “Terrivelmente Evangélico”. Essas questões, por assim dizer, são miudezas, são apenas a epiderme de um fenômeno muito mais profundo, complexo e, aí sim, terrivelmente poderoso em sua capacidade de destruir pessoas. Quer saber mais? Assista a mensagem!


 

09 julho 2019

A Vida é Feita de Escolhas, Faça as Suas e Viva com Elas

A maioria das tragédias humanas não são repentinas, são construções demoradas, levam anos até se estabelecerem como tal. Eu olho para a vida de algumas pessoas que me procuram e posso antever, com boa dose de precisão, que se elas continuarem fazendo as escolhas que fazem, em alguns anos, vão viver tragédias anunciadas. A verdade é que decisões mudam a vida, para melhor ou para pior, e vão se sedimentando no solo do cotidiano dos dias, algumas são reversíveis, outras insuperáveis. Você sabe tomar decisões? Baseado em que você as toma? Está decidindo certo, neste momento, sobre algo importante? Quer aprender princípios sobre como decidir bem na vida? Assista a mensagem! Se gostar, compartilhe! CM

 

A Vida é Feita de Escolhas, Faça as Suas e Viva com Elas

A maioria das tragédias humanas não são repentinas, são construções demoradas, levam anos até se estabelecerem como tal. Eu olho para a vida de algumas pessoas que me procuram e posso antever, com boa dose de precisão, que se elas continuarem fazendo as escolhas que fazem, em alguns anos, vão viver tragédias anunciadas. A verdade é que decisões mudam a vida, para melhor ou para pior, e vão se sedimentando no solo do cotidiano dos dias, algumas são reversíveis, outras insuperáveis. Você sabe tomar decisões? Baseado em que você as toma? Está decidindo certo, neste momento, sobre algo importante? Quer aprender princípios sobre como decidir bem na vida? Assista a mensagem! Se gostar, compartilhe! CM

 

17 junho 2019

Bem-Vindo ao Fim do Mundo!

Ocorrido no último dia 31 de maio, o brutal assassinato do menino Rhuan, praticado por sua mãe e pela companheira dela, está cercado de detalhes bizarros e requintes de crueldade. Diante da tragédia, somos convocados a refletir sobre quais fenômenos estão por traz da incidência, cada vez maior, de casos de psicopatia em nossa sociedade. Analisando, mais detidamente a brutalidade da morte, cabe fazermos a pergunta: será que chegamos ao “Fim do Mundo”? Poderia o ser humano piorar mais do que o estágio atual? Seria possível haver mais dessignificação de alma, mais dessensibilização de coração e desumanização do que o que já alcançamos? Na verdade, o tema do “Fim do Mundo” não só é um mito presente na história da civilização, como também um tabu, ele é crido por uns e desprezado por outros, é desejado e evitado, causa pânico e pacificação. Fato é, que toda geração deve esperar o “Fim do Mundo”, ainda que ele jamais chegue de fato. Na história da humanidade, muitos foram os que trataram deste tema, entre eles profetas, místicos, sensitivos, pensadores e cientistas. A cada tempo, sinais daquilo que revelaram se cumpre, fazendo com que a espiral do cataclismo final se adense de forma, aparentemente, irremediável. Um bom observador, não necessariamente religioso, certamente constatará que estes dias que vivemos se encaixam dentro de tudo aquilo que já foi predito sobre a extinção da raça humana, não há mais nada a se cumprir, guerras, um planeta agonizante, mortandades, fome, pestes, alterações celestes, a Terra parece estar madura para, de fato, ser destruída. Diante de tudo isso, e sabendo que o funil do tempo chegou na cinza das horas, há uma única pergunta que se revela essencial: o que ainda podemos fazer? Você está preparado para o “Fim do Mundo”? Assista a mensagem e faça a sua própria reflexão.


 

30 abril 2019

A Dor do Suicida e a Anatomia do Suicídio

“Suicídio é covardia, a vítima não tem chance de fugir.” Frase do pensador Elanklever A cada 40 segundos, alguém no mundo interrompe a própria vida. Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) revelam que o número de óbitos que tem como razão o suicídio chega a 470 mil/ano. No Brasil, segundo informações do Ministério da Saúde, a cada 46 minutos uma pessoa se suicida. Os últimos dados levantados dão conta de que, em 2016, houve 11.433 mortes por suicídio. Análises da Secretaria de Vigilância em Saúde, contudo, estimam que o número seja, ao menos, 20% maior. O mosaico sobre o qual o tema “suicídio” se estabelece é amplo e complexo. Diversos fatores podem ser causadores desta ação extrema do indivíduo contra si mesmo: condições de vida sub-humana, desemprego, violência sexual, transtornos familiares, perdas insuperáveis, mas há uma unanimidade entre os especialistas de que as causas mais recorrentes se encontram dentro do espectro das doenças mentais. Certamente por isso, afirma o psiquiatra Antônio Geral da Silva, diretor e superintendente da Associação Brasileira de Psiquiatria, a questão enfrente tanta resistência no combate, pois o preconceito que o doente mental enfrenta é enorme, o que dificulta as abordagens terapêuticas. Só para você ter uma ideia, segundo dados da OMS, 35,8% das vítimas de suicídio tinham transtorno de humor; 22,4% eram dependentes químicas; 10,6% tinham esquizofrenia; 11,6%, transtorno de personalidade, 6,1%, transtorno de ansiedade e 5,1%, outros diagnósticos psiquiátricos. Os 3,1% restantes não significam ausência de doença mental, mas a falta de um diagnóstico adequado. “A doença mental é absolutamente democrática, pode afetar pessoas de qualquer nacionalidade, gênero, credo, idade ou classe social”. A frase é do psiquiatra Humberto Corrêa, presidente da Associação Brasileira de Estudos e Prevenção do Suicídio. Ele também afirma que há meios para a prevenção do suicídio: tratar a tempo e de forma correta o potencial suicida. Diante do cenário atual, que sugere uma epidemia global, algumas questões nos surgem: o que produz a espiral de eventos que leva alguém a não mais querer viver? Quais as características de uma pessoa potencialmente suicida? Há salvação para quem comete suicídio, ou o inferno é o seu derradeiro destino? Como Deus trata a questão? O que diz a Escritura Sagrada! Assista mais essa excelente mensagem!


 

22 abril 2019

A Cruz e a Crucificação: Implicações e Desdobramentos

Na última semana, assistimos atônitos ao incêndio que destruiu parte significativa da Catedral de Notre Dame, em Paris. Considerada uma das mais belas construções do mundo, Notre Dame começou a ser erguida em 1163, e passou cerca de 150 sendo preparada para ser dedicada à Virgem Maria, mãe de Jesus. Em estilo gótico, quando de seu nascimento, ela representava o poder e a influência da Igreja Católica Romana e também as aspirações da alta sociedade e da burguesia, sua opulência se destacava em meio a uma França que vivia o declínio da era feudal. O incêndio da Notre Dame, contudo, tem simbologias que perpassam a destruição do monumento, a devastação causada vai para muito além do patrimônio histórico e das riquezas arquitetônicas, revela o desmonte de uma igreja que sofre de infecção generalizada no continente Europeu. O que assistimos não foi apenas a ruína de um edifício imponente, mas de um modelo religioso, as chamas consumiram muito mais do que vitrais e maderamentos, levaram a cabo uma espiritualidade dormente de um cristianismo que sucumbe, envolto em escândalos, frente aos desafios da sociedade contemporânea. Em seus dias, Jesus também anteviu a destruição de uma das mais belas construções do mundo antigo, o Templo erguido pelo Rei Herodes, uma suntuosidade da arquitetura estabelecido bem no meio da cidade santa de Jerusalém. Guardada as devidas proporções, era, da mesma forma, a decretação de que aquele modelo religioso estava falido, a queda do edifício e sua profanação no ano 70, pelo general Tito, foi o fato histórico que consolidou o que já se passava do ponto de vista da fenomenologia espiritual e da consciência religiosa dos Judeus. Nesta mensagem, explico como os cristãos estão distantes de encarnar uma espiritualidade consequente e que desdobre em bem e justiça, revelo a falta de entendimento sobre a vida, morte e ressurreição de Jesus, suas implicações para a fé e seus desafios para a existência humana. Assista e aprenda as diferenças entre a Cruz e a Crucificação!


 

19 abril 2019

O Dinheiro na Igreja




Dízimo é uma realidade para o judeu no Velho Testamento, no Templo-Estado, uma ordenança que, no Evangelho, caducou.

Lendo a Escritura com um pouco de atenção, logo perceberemos que o Espírito do Novo Testamento é a oferta desprendida, solidária, responsável e justa, onde cada um dá o quanto pode e o quanto quer, sem constrangimentos, sem maldições, sem chantagens.

É também no Novo Testamento que Paulo ensina que os que pregam o Evangelho, vivam do Evangelho, mas isso só é possível em meio a gente que possui uma consciência aguçada, fruto da maturidade espiritual, não é uma obrigação salarial, não é para entrar na “folha de pagamento” do templo, não tem nada a ver com um trabalho secular, pastores e bispos são funções vocacionais, não profissionais.

É por isso que o apóstolo, quando não recebia ofertas, costurava tendas para manter, não só a si mesmo, mas também aos que com ele estavam. Na carta aos Gálatas, capítulo 6, Paulo estimula que aquele que recebe benefícios espirituais abençoe, materialmente, àquele que lhe instruiu, mas isso é uma recomendação, não uma imposição, e mais uma vez só se aplica a gente madura na fé.

Jesus, em todo seu ministério, jamais recolheu dízimos, vivia da oferta espontânea de gente que se sentia abençoada pela sua vida.

De minha parte, acho que pastores devem ter profissões seculares, e no caso de viverem da igreja, que não sejam pesados, pois, não raro, 70, 80% da arrecadação de muitas comunidades são destinadas a pagamento de pastores, algo totalmente desmedido.

No meu modo de ver, a igreja não pode existir para manter o pastor, isso faria com que ela perdesse o seu propósito e significado, ela existe, sim, para, como um Corpo, ou seja, através de todos juntos, anunciar e vivenciar a salvação.

Também, para mim, construir templos é coisa impensável, é dinheiro gasto com tijolo e cimento que poderia ser destinado para abençoar a carência de famílias da comunidade, trata-se de um contrassenso dizermos que somos peregrinos na Terra, que aqui não é nossa morada, e termos um templo plantado no chão.

Despesas com lugares, ao meu ver, deveriam ser mínimas, a estrutura está a serviço da igreja, não a igreja a serviços da estrutura. Um local alugado atende muito bem as pessoas, e isso dentro das possibilidades de cada grupo.

Assim, quem não pode alugar um local, que se reúna nas casas, ou nas praças, empregar dinheiro em construções, só se for de corações e consciências. Jesus não disse aos discípulos: “Ide por todo mundo, ergam catedrais e construam templos para mim, lugares “santificados” para a adoração e a pregação”, antes, estimulou os discípulos a serem andantes, a terem o espírito do verdadeiro Hebreu, um errante, alguém que é livre para ir e vir, assim como também é o Espírito do Evangelho.

A verdade é que, quanto mais estrutura, mais dinheiro, mais manutenção, mas gente para cuidar. Por outro lado, quanto mais simples for o lugar, mais recursos poderão ser usados em obras sociais no entorno da comunidade, e também dentro dela, gente é sempre mais importante que pedra.

Eu sei que esse é um tema nevrálgico, atinge, por um lado, a “casta sacerdotal”, que quer viver dos recursos do templo, e por outro, no extremo oposto, quando você liberta as pessoas da tradição e do dogma, acaba, tristemente, gerando um cinismo e um relaxamento dos membros, o pensamento dominante é aquele que afirma: “já que não serei amaldiçoado por não dizimar, então, não dou mais nada, ou, se der, dou apenas o mínimo possível”.

Eu Teria muito a falar sobre esse tema, mas você pode ir ao meu canal no Youtube e lá ouvir mensagens sobre finanças, um tema riquíssimo, mas, via de regra, muito mal abordado dos púlpitos.


Carlos Moreira



Menos Sempre foi Mais



Paulo entendeu que era melhor, 20 igrejas na Ásia menor, que 1 Jerusalém em Israel. Sim, 20 igrejas de 100 pessoas é muito melhor que uma igreja com 2.000 membros. As razões, ao meu ver, são de uma obviedade inquietante.

1- Igrejas menores, espalhadas pela cidade, alcançam mais pessoas, pois a geografia acaba comprometendo o deslocamento das mesmas. Assim, congregações menores, em vários bairros, alcançam muito mais gente, de todas as classes, e cumprem melhor a tarefa da evangelização

2- Igreja menores possuem mais oportunidades, pois as
funções necessárias ao seu funcionamento não foram ocupadas por meia dúzia de indivíduos. Quando a estrutura é muito grande, as principais tarefas já estão distribuídas, o que faz com que uma enormidade de pessoas viva eternamente no banco.

3- Igrejas menores são mais relacionais, pois quanto mais gente, menos comunhão, menos encontro humano, menos interação. Ora, não há coisa pior numa igreja do que você se sentir apenas um número, alguém que olha para o lado, no encontro, e não tem a mínima ideia de quem seja a pessoa ao seu lado.

4- Igrejas menores são melhor pastoreadas, pois um pastor, para atender com qualidade sua membresia, precisa cuidar de um número limitado de pessoas. É triste constatarmos que a agenda pastoral está sempre lotada, até para aconselhamentos simples, as pessoas tem de esperar semanas, e não raro, elas só dispõem de horas para tomarem certas decisões.

5- Igrejas menores são mais sensíveis, pois quando há menos gente fica mais fácil identificar necessidades e necessitados. Sim, é uma profunda contradição, para mim, a igreja que faz missões e deixa seus membros passarem privações, primeiro você acolhe os de casa, depois os de fora.

6- Igrejas menores tem custos menores, grandes estruturas são, cada vez mais, onerosas, desprendem muita manutenção, demandam funcionários, “roubam” recursos escassos que poderiam ser empregados no cuidado das pessoas.

7- Igrejas menores, espalhadas na malha urbana, podem realizar um trabalho maravilhoso do ponto de vista social, pois a igreja é responsável por aquilo que acontece em seu entorno, sua estrutura pode, e deve, estar a serviço da comunidade, na prestação de serviços de saúde, educação e cidadania.

8- Igrejas menores podem acomodar mais pessoas, pois quando tudo está centralizado numa única estrutura, não raro, existe um esgotamento do espaço –menos salas disponíveis, menos estacionamento, menos cadeiras para visitantes, etc.

9- Igrejas menores crescem mais espiritualmente pois, menos programas, contudo mais adensados, desenvolvem mais pessoas. Quando a igreja é muito grande, ela precisa de muitos movimentos para atender às diversas demandas internas, o que inviabiliza um padrão e uma uniformidade na oferta de conteúdos mais profundos, daí ser tão comum a rotatividade de gente nestes meios.

10- Igrejas menores são mais ágeis para cumprir desafios e buscar novas tarefas, pois sabemos que mover grandes estruturas é tarefa quase impensável. Por outro lado, congregações pequenas são mais flexíveis, se adaptam melhor à mudanças, suportam novas circunstâncias, possuem um maior grau de inovação.

Igrejas menores são maravilhosas, mas as pessoas, desgraçadamente, preferem igrejas maiores...


Carlos Moreira



15 abril 2019

O Que a Igreja tem a Dizer Sobre Esse Tempo em que Vivemos

Quando eu era jovem, na década de 1980, fiz muitas vezes evangelismo em praças, tocando minha guitarra, cantando aquela velha canção: “Conheci um Grande Amigo...”. Como desde cedo comecei a pregar, lembro de ter dito, em muitas das minhas mensagens, uma espécie de mantra daqueles dias que era: “Jesus Cristo é a solução para os seus problemas!”. Sim, de fato ele é, mas, naquela época, nós sabíamos quais eram os problemas. Hoje, todavia, a igreja continua afirmando que “Jesus é a solução!”, mas não tem a mínima ideia para que tipo de questões, uma vez que para a esmagadora maioria dos que se dizem cristãos os problemas do homem se resumem, ou a temáticas que envolvem a dimensão metafísica, como o inferno, os demônios e as batalha de natureza espiritual, ou as demandas de cunho teológico, como a salvação do ser, a natureza do pecado e o juízo eterno. Tristemente, depois de 2.000 anos, a igreja ou vive com os pés nas nuvens, ou com a cabeça enterrada na terra, oscilamos entre os feiticeiros do sagrado, usando pirotecnias para entreter a plateia ensandecida, e os burocratas doutores da lei, que não conseguem ir para além das discussões entre Calvinismo X Arminianismo, gente que legisla em cima de sistematizações doutrinárias, mas que é incapaz de tirar a bunda da cadeira para se envolver com as dinâmicas e os dramas da existência humana real. No Evangelho de Jesus, o homem é inteiro, a salvação é holística, a mensagem é integral, não há compartimentações, no Evangelho, os fenômenos não são estanques, eles não se subdividem em questões de natureza social, política, espiritual, cultural ou econômica, o Evangelho trata do homem como um todo, a salvação, portanto, age em todas as direções, alcança todas as perspectivas da vida, o Reino de Deus não é uma utopia filosófica, nem uma proposição alienante, é uma realidade capaz de transformar não apenas o indivíduo, mas também o mundo que o cerca. Olhe para a realidade deste tempo e se pergunte: com quais questões prementes a igreja está envolvida? Olhe as necessidades e os desafios do homem do século XXI, observe as temáticas que são relevantes nestes dias, com quais delas a igreja está envolvida? O que a sociedade pensa sobre a igreja? O que a sociedade pensa sobre os líderes da igreja? Ora, uma vez que nós temos “A mente de Cristo” e o Espírito de Deus, não deveríamos ser os protagonistas na construção de um mundo melhor? Contudo, de fato, quem nós somos, qual a nossa relevância, o que temos a dizer aos que agonizam debaixo do sol em busca de um caminho, de uma alternativa, de esperança? Assista a mensagem e tire suas conclusões!


 

18 março 2019

Quais são os 10 Mandamentos do Sucesso para Jesus - Parte - 2

Se você digitar no Google a seguinte frase: “Como obter sucesso nos negócios?” vai encontrar cerca de 30.000 resultados com artigos e vídeos de pessoas e empresas que ensinam técnicas, métodos e esquemas de como você pode fazer isso. Dentre as muitas opções disponíveis, o “Fórmula de Lançamento”, do americano Jeff Walker, certamente é o mais conhecido no Brasil. Esse método já foi aplicado milhares de vezes, em centenas de mercados, por pessoas comuns, com altíssimos índices de sucesso. Seu principal objetivo é gerar e manter fluxos de receita financeira, em um curto espaço de tempo, tornando seus adeptos verdadeiros milionários! Há cerca de 2.000 anos atrás, Jesus chamou os seus discípulos e lhes confidenciou um “método” para que eles pudessem ser bem-sucedidos em suas vidas, em todas as esferas, em todas as dinâmicas do cotidiano, nas trocas relacionais, no trato profissional, na afetividade familiar, na intimidade conjugal e na criação de filhos. Está tudo nas Escrituras! Mas quase ninguém percebe ou discerne. O fato é que as pessoas não sabem se relacionar com Deus, elas imaginam que precisam exercitar uma fórmula espiritual, decorar um catecismo, aprender a orar, a jejuar, a ler a bíblia, evangelizar, dirigir um pequeno grupo, exercer ministério na igreja, ou seja, tudo o que fazem se limita às questões de natureza estritamente religiosa, como se as outras dimensões da vida, simplesmente, não existissem, como se Deus tivesse tesão em produzir bonecos em série dentro de uma igreja que mais parece uma indústria de normatização de mentes. A verdade é que, nas mãos do religioso, tudo vira trabalho de igreja, vira missão, vira evangelismo, vira sacrifício, vira engrenagem e processo. Em Jesus, todavia, a religião que não ensina a viver é alienação, é castração dos que vivem confinados no templo imaginando que o mundo cabe nas paredes da igreja, dissociados da realidade humana, apartados das dinâmicas do existir. O nosso olhar sobre as falas de Jesus é tão condicionado que reduzimos tudo ao caráter meramente espiritual, esquecemos que há outras dimensões na existência – o copo e a alma. Acredite: Jesus não era religioso, seu ensino não é religioso, ele não quis transmitir um esquema para você se relacionar com Deus, ele está querendo lhe ensinar a viver, tudo que a religião toca vira rito, mas tudo o que Jesus toca vira vida! Assista a mensagem e seja edificado!


 

12 março 2019

Quais são os 10 Mandamentos do Sucesso para Jesus

Se você digitar no Google a seguinte frase: “Como obter sucesso nos negócios?” vai encontrar cerca de 30.000 resultados com artigos e vídeos de pessoas e empresas que ensinam técnicas, métodos e esquemas de como você pode fazer isso. Dentre as muitas opções disponíveis, o “Fórmula de Lançamento”, do americano Jeff Walker, certamente é o mais conhecido no Brasil. Esse método já foi aplicado milhares de vezes, em centenas de mercados, por pessoas comuns, com altíssimos índices de sucesso. Seu principal objetivo é gerar e manter fluxos de receita financeira, em um curto espaço de tempo, tornando seus adeptos verdadeiros milionários! Há cerca de 2.000 anos atrás, Jesus chamou os seus discípulos e lhes confidenciou um “método” para que eles pudessem ser bem-sucedidos em suas vidas, em todas as esferas, em todas as dinâmicas do cotidiano, nas trocas relacionais, no trato profissional, na afetividade familiar, na intimidade conjugal e na criação de filhos. Está tudo nas Escrituras! Mas quase ninguém percebe ou discerne. O fato é que as pessoas não sabem se relacionar com Deus, elas imaginam que precisam exercitar uma fórmula espiritual, decorar um catecismo, aprender a orar, a jejuar, a ler a bíblia, evangelizar, dirigir um pequeno grupo, exercer ministério na igreja, ou seja, tudo o que fazem se limita às questões de natureza estritamente religiosa, como se as outras dimensões da vida, simplesmente, não existissem, como se Deus tivesse tesão em produzir bonecos em série dentro de uma igreja que mais parece uma indústria de normatização de mentes. A verdade é que, nas mãos do religioso, tudo vira trabalho de igreja, vira missão, vira evangelismo, vira sacrifício, vira engrenagem e processo. Em Jesus, todavia, a religião que não ensina a viver é alienação, é castração dos que vivem confinados no templo imaginando que o mundo cabe nas paredes da igreja, dissociados da realidade humana, apartados das dinâmicas do existir. O nosso olhar sobre as falas de Jesus é tão condicionado que reduzimos tudo ao caráter meramente espiritual, esquecemos que há outras dimensões na existência – o copo e a alma. Acredite: Jesus não era religioso, seu ensino não é religioso, ele não quis transmitir um esquema para você se relacionar com Deus, ele está querendo lhe ensinar a viver, tudo que a religião toca vira rito, mas tudo o que Jesus toca vira vida!
Assista a mensagem e seja edificado

 

06 março 2019

Ri Melhor quem Ri Por Último



Chocado? Uma infinidade de gente, no maior País cristão do mundo, ficou. Curioso... A fotografia refere-se a temática “A Saliva do Santo e o Veneno da Serpente”, da escola de samba Gaviões da Fiel, que desfilou no carnaval de São Paulo.

Não há nada de novo nesse enredo, o maniqueísmo religioso – a eterna luta do bem contra o mal – está não só na história factual da humanidade, como também no seu inconsciente coletivo. Escárnio? Desdém com símbolos sagrados?

Ofensa a um grupo religioso? Ora, quem crê em Jesus, conforme o Evangelho, não se sentiu aviltado, muito menos se escandalizou com a encenação, uma vez que ali estão apenas representações arquetípicas da “batalha” entre deuses e demônios.

Aliás, Deus mesmo, em nenhum momento, se incomodou de expor Jesus. Ele ficou exposto no tribunal do Sinédrio, diante da figura perversa de Caifás, ficou exposto, pela manhã, diante da guarda Romana, quando teve suas roupas retiradas para ser submetido a uma série de torturas, ficou exposto quando, trôpego e ensanguentado, desfilou pelas ruelas estreitas de Jerusalém, ouvindo impropérios e sendo humilhado pela população local e, finalmente, como “gran finale”, ficou exposto ao ridículo de, sendo o “Filho de Deus”, ter seus pés e mãos perfurados para ser dependurado numa Cruz, onde agonizou por horas, sendo ultrajado até a morte pelos guardas pretorianos.

Ora, não é preciso ter grande imaginação para entender que, naquele momento, Satanás e seus demônios se regozijavam e festejavam, imaginando que haviam ferido de morte o próprio Deus, eles diziam: “Salva-te, agora, a ti mesmo!”.

O que eles não sabiam, todavia, é que aquele era o plano, um “golpe de mestre” pois, pela morte, o pecado foi vencido, “um morreu por todos, logo, todos morreram”, conforme Paulo aos Romanos.

Depois que Jesus disse “Está consumado”, expirando sua vida, entrou no inferno, tomou do Diabo a chave da morte e do inferno, e disse ao rabudo: “Cheque Mate!”. Pois é, como se diz no ditado popular: “Ri melhor, quem ri por último”... E Viva a Gaviões da Fiel!


Carlos Moreira


27 fevereiro 2019

Esquerda? Direita? Pode ser Ambos?




Ideologia é o conjunto de ideias, pensamentos e doutrinas que um indivíduo, ou grupo de indivíduos, possui a respeito de questões de cunho social ou político. 

Apesar de podermos categorizar, ao menos, uma dezena de possibilidades nestes campos, no Brasil, neste tempo que vivemos, ficamos reduzidos a apenas duas possibilidades. 

Assim, usando a dialética de Heigel, ou somos “tese”, ou somos “antítese”, estamos fadados a ser, ou de direita, ou de esquerda. Minha questão, todavia, é a seguinte: e quem não cabe nessas duas caixas, faz o quê? 

Ora, minha indagação se dá pelo seguinte: eu escolhi nem ser de direita, nem de esquerda, e agora, o que faço? Se não entro numa “caixa”, fico fora do “jogo”? Será que eu não posso apoiar causas da direita, quando julgar que elas são justas, e causas da esquerda, quanto entender que elas são verdadeiras? Por que tenho que ter um lado se posso ter todos os lados? 

Bem, eu digo isso porque acredito que Jesus era assim, ele não tinha uma ideologia social, nem muito menos política. Na verdade, o que Jesus propôs foi uma “nova ideologia”, um conjunto de valore e princípios que ele chamou de “Evangelho”. 

Em síntese, o que essa “ideologia” pressupõe é a possibilidade de vivermos a vida tendo como premissa uma nova forma de olhar tudo o que nos cerca: o mundo, as pessoas, a cultura, a política, a sociedade e todas as dinâmicas presentes no cotidiano. 

O evangelista Mateus registrou, no Sermão do Monte, uma fala de Jesus que resolve a problemática do maniqueísmo ideológico de “direita e esquerda”. Diz o Galileu: “Seja, porém, o vosso falar: Sim, sim; Não, não...”. Sabe o que significa? É bem simples: o que for justo e verdadeiro, independente de qual seja a fonte ideológica, deve sempre encontrar naqueles que se dizem discípulos de Jesus a disposição para o “sim”, e o que for injusto e mentiroso, deve sempre obter de seus discípulos uma disposição para o “não”. 

Em Jesus, não importa a corrente ideológica, o que é bom, é bom, o que é ruim, é ruim, independente de que lado esteja. E ele completa a frase dizendo: “... porque o que passa disto é de procedência maligna”, ou seja, se você, por conta de uma questão de ideologia social ou política, de condicionamento academicista, de doutrinação religiosa, de indução filosófica ou manipulação marqueteira, transforma aquilo que é “sim”, em não, ou aquilo que é “não”, em sim, você está se permitindo manipular pelo maligno, uma vez que o mal não suporta nem a verdade, nem a justiça, o negócio do mal é fazer o que é bom ser ruim, e o que é ruim ser bom. 

Por isso, para mim, é muito fácil aplaudir a direita e elogiar a esquerda, e também é natural recriminar a esquerda e denunciar a direita, uma vez que eu não estou preso a nenhum destes condicionamentos, não me acho confinado a nenhuma das duas “caixinhas”, nem sou refém de quaisquer destes pressupostos, minha “ideologia” é o Evangelho, e nele eu posso ser de qualquer lado, desde que esse lado proponha a paz, o bem e a vida. 

É simples assim. Mas você acredita que, curiosamente, a maioria das pessoas não consegue entender isso...


Carlos Moreira





25 fevereiro 2019

Aprender, Desaprender e Reaprender

“Não é o mais forte que sobrevive, nem o mais inteligente, mas o que melhor se adapta às mudanças”. A frase famosa é atribuída a Leon C. Megginson, professor da Louisiana State University, num discurso em 1963, onde ele expôs sua interpretação das teorias de Charles Darwin sobre a origem das espécies. De fato, viver é o exercício disciplinado de sobreviver às mudanças, mudando, de não se fossilizar com o que já foi aprendido, de não se intimidar diante de novos desafios. Nesse sentido, Alvin Toffler, escritor e futurista norte-americano, doutor em Letras, Leis e Ciência, conhecido mundialmente pelos seus escritos sobre a revolução digital, afirmou quase a mesma coisa que Megginson, ainda que adaptado a nossa realidade. Ele disse: “Os analfabetos do século XXI não serão aqueles que não conseguem ler e escrever, mas sim aqueles que não conseguem aprender, desaprender e reaprender”. Desta perspectiva, há um homem na Bíblia que me encanta pela sua capacidade de se reinventar, pela sua coragem de abandonar aquilo que estava obsoleto, sua tenacidade em abraçar um modelo totalmente diferente de vida e fé, e pela sua perseverança em viver e morrer defendendo aquilo em que acreditava. Paulo, o Apóstolo dos Gentios, era um homem incansável, disposto a jogar fora os “antigos mapas” para redesenhar novos caminhos e possibilidades. E você? Como você se posta diante da existência? Você possui convicções inamovíveis? Você é daqueles que morre pelas suas crenças sem se deixar persuadir por algo novo? Você acredita que há coisas que deveria desaprender? Quais conceitos e comportamentos poderiam ser ejetados da sua história, das suas relações, da sua forma de exercer sua profissão? Você acha que já sabe muito, imagina que não há possibilidade para reaprender algo? Cogita que a única “verdade” é aquilo que faz parte de suas convicções, que não existem outros caminhos? Assista a mensagem e surpreenda-se!

 

18 fevereiro 2019

Ateus da Religião, mas Discípulos do Evangelho

Lamentavelmente, a morte trágica do jornalista Ricardo Boechat despertou, entre religiosos, os sentimentos mais mesquinhos e repugnantes imagináveis. Ao invés de expressões de misericórdia, solidariedade e respeito pela dor da família e dos amigos, uma quantidade enorme de pessoas publicou mensagens de vaticínio e juízo divino pelo ocorrido. Para se ter uma ideia, há quem tenha afirmado que o Âncora da BAND foi direto para o inferno, uma vez que se declarava ateu, outros enfatizaram que a tragédia foi fruto de um acerto de contas entre “deus” e o Boechat, uma vez que, no ano passado, o mesmo se desentendeu publicamente com o Pr. Silas Malafaia, a quem eles consideram “ungido” e, sendo assim, “deus” agora estaria se vingando do ultraje proferido. Na verdade, tragédias e fatalidades não se explicam. Em face a elas, cabe apenas o silêncio e a reverência pela vida dos que se foram. Diante da polêmica, todavia, cabe questionar o seguinte: é possível um homem bom, que fazia o bem, que amava o seu semelhante, não ter conhecimento de Deus? Afinal, de que “deus” estamos falando? Qual era o “deus” do qual Boechat era ateu? O “deus” das religiões? O “deus” do cristianismo? O “deus” propagado por certos tipos de fiéis aloprados? Nietzsche, filósofo alemão do século XIX, certamente um dos mais famosos “ateus” da história, proferiu uma das frases célebres sobre a descrença religiosa: “Deus está morto. Nós o matamos, vós e eu!”. Assim, seria possível alguém ser salvo para experimentar a vida na eternidade sem ser cristão, sem ir à igreja, sem confessar os catecismos e acreditar nos dogmas, sem participar da Ceia? Assista a mensagem e tire suas conclusões!


 

11 fevereiro 2019

Igreja Off Line: Ainda Existe Vida Fora da Rede! - Parte - 2

A revolução digital, iniciada com o advento da Internet, mudou para sempre as nossas vidas. Pela rede mundial de computadores fazemos praticamente tudo: pagamos contas, assistimos filmes, vemos notícias, ouvimos música, fazemos negócios e compramos produtos. Num mundo marcado pela violência urbana e pelo trânsito caótico das grandes metrópoles, realizar atividades virtuais é, sem dúvida, uma das melhores alternativas para milhões de pessoas? Será mesmo? John Caciopplo, professor da Universidade de Chicago, um dos mais aclamados colaboradores da psicologia social experimental, afirma que as redes sociais acabaram por produzir um novo tipo de solidão – a solidão virtual, algo danoso a psique humana e, por assim dizer, contagioso. Como parte do espectro social, a igreja também foi afetada pelo advento da virtualidade. Nos Estados Unidos, diversos sites já oferecem serviços religioso on-line tais como: assistência aos cultos ao vivo, programações seriadas de mensagens, shows de música gospel, aconselhamento pastoral, oração por necessidades específicas e até a Santa Ceia. Ora, com tantas ofertas de “religião digital”, qual seria o sentido de alguém ainda se ajuntar presencialmente em uma Comunidade de Fé? Números de levantamentos recentes sobre essa temática são implacáveis. Segundo o Barna Group, 59% da geração Y (pessoas que nasceram entre 1980 e 1990) criados em igrejas desistiram de continuar congregando, e esta é apenas uma das muitas pesquisas sobre essa temática. Como sabemos, o fenômeno do esvaziamento das igrejas é algo complexo. Dentre os motivos geradores da evasão dos templos temos, entre os principais, a pedofilia, na Igreja Católica Romana, e os infindáveis escândalos e esquisitices do mundo evangélico neopentecostal. Assim, para designar essa massa enorme de pessoas decepcionadas com as igrejas surgiu o termo “desigrejados” – que representa os indivíduos que deixaram de congregar presencialmente em alguma comunidade. Mas, afinal: congregar é mesmo preciso? Qual o benefício de se ir a uma igreja local? O que fazer com a enorme quantidade de gente que não suporta mais o modelo atual ofertado pelas comunidades de fé? A virtualização da fé não seria uma ótima alternativa nesses casos? Assista a mensagem e tire suas conclusões!


 

04 fevereiro 2019

Identidade de Gente ou Identidade de Gênero?

Uma das últimas polêmicas da Ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos foi sobre a identidade de gênero. Trata-se de uma questão de identidade pessoal, ou seja, com qual gênero o indivíduo se identifica, que pode ou não ser o mesmo do seu nascimento. E aqui, perceba, há uma questão relevante: identidade de gênero e orientação sexual são dimensões diferentes da vida e não se confundem. A tese, portanto, postula, que os papéis sociais de gênero não sendo biologicamente determinados, são, na verdade, construções culturais e históricas, sofrem, por assim dizer, interferência do meio. Nesse sentido, então, é possível uma pessoa ter nascido com genitais masculinos, possuir uma identidade de gênero feminina e uma orientação sexual bissexual. Ora, não é necessário que a ciência faça incursões aprofundadas sobre essa temática, o espectro social atual já revela, claramente, a incidência suficiente de casos que se aplicam a esse contexto. Assim, fosse essa a única questão, não haveria maiores demandas. O problema, contudo, surge quando o fenômeno social ganha contornos ideológicos e, sobretudo, quando o sujeito que fez determinada escolha no chão da vida passa a ser alvo de condutas sexistas e, não raro, violência física. Dessa forma, a polêmica na fala da Ministra não reside no fato de que ela não tenha o direito ao contraditório, mas a falácia de que é possível combater uma ideologia com outra, uma normatização com outra. A religião, como de costume, vem tratando o tema com preconceito e dentro do enquadramento clássico de “distúrbio de natureza espiritual”. Mas Deus – o que pensa sobre isso? O que diz as Escrituras sobre essa temática? Qual a posição do Evangelho diante de tal questão? Assista e tire as suas conclusões!

 

Igreja Off Line: Ainda Existe Vida Fora da Rede!

A revolução digital, iniciada com o advento da Internet, mudou para sempre as nossas vidas. Pela rede mundial de computadores fazemos praticamente tudo: pagamos contas, assistimos filmes, vemos notícias, ouvimos música, fazemos negócios e compramos produtos. Num mundo marcado pela violência urbana e pelo trânsito caótico das grandes metrópoles, realizar atividades virtuais é, sem dúvida, uma das melhores alternativas para milhões de pessoas? Será mesmo? John Caciopplo, professor da Universidade de Chicago, um dos mais aclamados colaboradores da psicologia social experimental, afirma que as redes sociais acabaram por produzir um novo tipo de solidão – a solidão virtual, algo danoso a psique humana e, por assim dizer, contagioso. Como parte do espectro social, a igreja também foi afetada pelo advento da virtualidade. Nos Estados Unidos, diversos sites já oferecem serviços religioso on-line tais como: assistência aos cultos ao vivo, programações seriadas de mensagens, shows de música gospel, aconselhamento pastoral, oração por necessidades específicas e até a Santa Ceia. Ora, com tantas ofertas de “religião digital”, qual seria o sentido de alguém ainda se ajuntar presencialmente em uma Comunidade de Fé? Números de levantamentos recentes sobre essa temática são implacáveis. Segundo o Barna Group, 59% da geração Y (pessoas que nasceram entre 1980 e 1990) criados em igrejas desistiram de continuar congregando, e esta é apenas uma das muitas pesquisas sobre essa temática. Como sabemos, o fenômeno do esvaziamento das igrejas é algo complexo. Dentre os motivos geradores da evasão dos templos temos, entre os principais, a pedofilia, na Igreja Católica Romana, e os infindáveis escândalos e esquisitices do mundo evangélico neopentecostal. Assim, para designar essa massa enorme de pessoas decepcionadas com as igrejas surgiu o termo “desigrejados” – que representa os indivíduos que deixaram de congregar presencialmente em alguma comunidade. Mas, afinal: congregar é mesmo preciso? Qual o benefício de se ir a uma igreja local? O que fazer com a enorme quantidade de gente que não suporta mais o modelo atual ofertado pelas comunidades de fé? A virtualização da fé não seria uma ótima alternativa nesses casos? Assista a mensagem e tire suas conclusões!

 

14 janeiro 2019

Sua Igreja se Parece com o Quê?







Com uma Boate, onde as pessoas vão por causa do network social, para fazer azaração e, quem sabe, descolar alguém para sair?

Com a Maçonaria, uma sociedade fechada, elitizada, que tem por objetivo a ajuda mútua a quem faz parte do “clube”, um lugar que pode gerar oportunidades profissionais?

Com uma Universidade, um centro de ensino teológico e doutrinário de alta qualidade preparando escribas versados na letra da Escritura, mas distantes do Espírito do Evangelho?

Com uma Academia de Ginástica, promotora de eventos de descontração tipo sarau, luau, rave gospel, trilhas, acampamentos, uma agenda aeróbica de programas para entretenimento?

Com uma Laboratório, onde existe a “experimentação” de “dons” sobrenaturais, gente tendo visões de anjos, gargalhando, falando línguas estranhas e profecias de adivinhação?

Com um Banco, um local para resolver problemas, onde a divindade é um gerente a seu serviço tentando cobrir os gastos que você promoveu na vida com escolhas desastrosas?

Com um Ponto Turístico, aquele lugar que você gosta de ir vez por outra para olhar a “paisagem”, mas com o qual você não tem compromisso nem assumiu qualquer responsabilidade?

Com uma Creche, que você adora por conta da programação para seus filhos, um espaço para livrar você da árdua tarefa de criar a criança e o adolescente segundo os preceitos das Escrituras?

Com uma Empresa, que tem que medir a produtividade dos membros, as metas do planejamento estratégico, a “colheita” de almas, a gestão das células, o desenvolvimento dos líderes?

Com um Circo, onde pirilampos aloprados fazem coisas estrambólicas, malabarismos e pirotecnias, tudo para entreter um público inocente e displicente?

Com uma Quadra de Tênis, um lugar para você exercitar seu “hobby”, um espaço de realização pessoal, com plano de carreira, reverência ao cargo, tempo de “serviço” e premiação por honra ao mérito?

Com um Quartel, com subordinação hierárquica, disciplina rígida, controle da individualidade, invasão de privacidade, código de conduta e cartilha comportamental?

Com um Edifício, onde cultua-se o patrimônio, a construção, as paredes do “templo”, as instalações confortáveis, o auditório, as salas de ensino, o pátio de lazer, mas para além das pedras não há alma nem vida?

Com um Hospício, que mas se parece com um “trem fantasma”, com gente com esquisitices, caindo no “poder do espírito”, manifestando “demônios”, com “milagres” produzidos em série?

Com uma Sala de Aula de Filosofia, onde existe solução para tudo, mas sem qualquer ação concreta no chão da vida, um lugar de teóricos contemplativos que não levantam a bunda da cadeira para fazer nada?

Com um Mercado de Pulgas, onde tudo é feito na base da troca, do toma lá, da cá, onde Deus atende quem lhe oferece grana, multiplicando a aplicação em forma de benesses e empoderamento?

Com um Tribunal, onde se faz juízo de tudo e de todos, onde a régua de medir é sempre generosa com os de dentro e perversa com os de fora, um espaço de sentenciamento do mundo e da vida?

Com um Teatro Mambembe, onde todo mundo representa um personagem, a vida é arte, mas não é realidade, cada um veste sua máscara antes do culto e assume ser quem não é?

Com um Centro de Pesquisa, que tem explicação para todas as coisas, que faz da teologia o único saber do universo, que acha que a sua ideologia é a única verdadeira debaixo do sol?

Com uma Fábrica, que produz bonecos em escala industrial, gente normatizada, padronizada, robotizada, sem cérebro, sem alma, todos pensando e falando as mesmas coisas?

Com uma Prisão, que encarcera a alegria, que pune a liberdade, que sufoca a consciência, que algema a beleza, que priva a esperança e castra tudo que não for religião?

Igreja, conforme o Evangelho, não é um espaço físico, é uma consciência, é um Corpo imaterial, ligado ao Cabeça, que é Cristo, não é uma organização, é um organismo, não é uma instituição, é uma família. A igreja pode se reunir num prédio, mas ela não se preocupa em aparelhar edifícios, mas em construir mentes e restaurar corações. Igreja é todo ajuntamento de “dois ou três” com ênfase na comunhão, no partir do pão, nas orações e tudo o mais que ganhe significado e singularidade como expressão de fé e amor que se manifesta na troca com o outro e na adoração ao Pai. Igreja é um espaço de misericórdia, de acolhimento de feridos, de cuidados com os perseguidos, de abrigo para os descriminados e marginalizados. O mais? Bem, o mais é isso que está aí em cima...


Carlos Moreira






05 janeiro 2019

Amar não é, Necessariamente, Querer Bem



“Ouvistes o que foi dito: ‘Amarás o teu próximo e odiarás o teu inimigo’. Eu, porém, vos digo: Amai os vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem”. Mt. 5:43-44

Nas palavras de Jesus, amar o inimigo parece, à primeira vista, um convite ao masoquismo, mas não é.

Para entender o texto do Sermão do Monte, sobre o qual há muita confusão, quero fazer breves ponderações. Sim, porque do ponto de vista da ortodoxia religiosa, a proposta é inalcançável, ninguém pode nutrir bons sentimentos por quem lhe faz mal.

O problema, contudo, está na forma de interpretar a proposta do Galileu que, acreditem, é um convite para o exercício da profilaxia que produz saúde ao ser. Ora, não há dúvidas sobre o que Jesus disse: o verbo ἀγαπᾶτε – amai – no grego, está no imperativo ativo, é uma ordem, não uma opção.

Mas, para entendermos qual é verdadeiramente a proposta, precisamos analisar o contexto da frase, e não apenas um conjunto de palavras. Perceba que, ao fazer a afirmação, Jesus está usando como contrapartida o que havia sido dito pelos antigos – “... Amarás o teu próximo e odiarás o teu inimigo”. 

Nessa passagem existem duas questões importantes: a primeira é que a bíblia não diz: “Ouvistes o que está escrito...”, e sim: “Ouvistes o que foi dito...” – “Ἠκούσατε ὅτι ἐρρέθη”, ou seja, Jesus explicita que há um grave problema na interpretação da Lei, pois em nenhum lugar das Escrituras encontramos a afirmação de que devemos amar ao próximo e odiar o inimigo. A segunda questão é que essa crença baseava-se na “tradição dos antigos”, algo que estava perfeitamente alinhado com a “Lei de Talião”, a lei escrita mais remota já registrada e que tratava da reciprocidade entre o crime e a pena – “Olho por olho e dente por dente”. 

Desta forma, o que de fato Jesus queira dizer? Ora, nós sabemos que amar não é um sentimento, mas uma decisão, e temos esse entendimento quando compreendemos o amor de Deus por nós. Assim, o que Jesus estava querendo dizer sobre “... amai os vossos inimigos”, é que é possível fazermos a escolha de não “odiarmos os nossos inimigos”, conforme a “tradição antiga”, ainda que isso não tenha nada a ver em nutrir por eles sentimentos de afeição. 

Eu não devo odiar, nem desejar o mal, nem guardar rancor, nem cultivar amarguras, mas também não estou obrigado a sentar a mesa com ele para tomar uma breja, nem muito menos me subjugar a manter uma relação que se tornou insalubre, faz profundo mal a alma e ao coração. Eu posso amar, sem querer bem, eu posso amar, sem manter contato, eu posso amar, sem alimentar a ira, eu posso amar até mesmo sem ser amado, o que eu não posso, nem Deus me pede isso, é querer bem a quem me faz mal.

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Carlos Moreira





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É importante esclarecer que este BLOG, em plena vigência do Estado Democrático de Direito, exercita-se das prerrogativas constantes dos incisos IV e IX, do artigo 5º, da Constituição Federal. Relembrando os referidos textos constitucionais, verifica-se: “é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato" (inciso IV) e "é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença" (inciso IX). Além disso, cabe salientar que a proteção legal de nosso trabalho também se constata na análise mais acurada do inciso VI, do mesmo artigo em comento, quando sentencia que "é inviolável a liberdade de consciência e de crença". Tendo sido explicitada, faz-se necessário, ainda, esclarecer que as menções, aferições, ou até mesmo as aparentes críticas que, porventura, se façam a respeito de doutrinas das mais diversas crenças, situam-se e estão adstritas tão somente ao campo da "argumentação", ou seja, são abordagens que se limitam puramente às questões teológicas e doutrinárias. Assim sendo, não há que se falar em difamação, crime contra a honra de quem quer que seja, ressaltando-se, inclusive, que tais discussões não estão voltadas para a pessoa, mas para idéias e doutrinas.

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