A culpa é tão corrosiva quanto à ferrugem, come a alma da gente, remete-nos ao exílio da amargura sob as algemas inquebráveis da solidão. Quem se sente culpado arrasta-se na existência, carrega fardos mais pesados que o ser, agoniza a céu aberto, revolve-se em pavor e tem a consciência embebida com angústias de morte. Eu encontro pessoas assim todo dia, são prisioneiros de escolhas erradas, desviantes de caminhos tortuosos, sentenciados que foram julgados pela vida, gente que nunca obteve uma segunda chance, que teve negada a possibilidade de um novo começo, de reconstruir a vida com a sucata do que sobrou da história. Mas é possível sair deste calabouço! Há uma chave que abre o coração pelo...