
Eu sou do tipo que só lembra o próprio aniversário por intermédio dos
outros. Nunca me preocupei demasiadamente em comemorá-lo.
Talvez isso aconteça porque eu considero a minha existência como um todo
e não como uma seqüência de partes no melhor estilo cartesiano. Penso no
relógio e não nos mecanismos que o compõem.
Olho sempre para o fim e nunca para o meio. Os meus olhos não se impressionam
com o que eu sou e com o que vejo, mas fixam-se...