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20 setembro 2016

A Fantasmagoria Religiosa no Juízo de Deus sobre os Homens

A morte dramática do ator Domingos Montagner suscitou uma questão inquietante entre religiosos e a sociedade em geral: que parâmetros Deus usa para fazer justiça num mundo caído? Sendo Deus um Espírito amoroso, é possível conceber que ele seja responsável por atitudes extremas, sentenças insuperáveis ou castigos compensatórios? Faria Deus a sua vontade utilizando-se daquilo que nos parece mal, ou é a interpretação fundamentalista das Escrituras o meio que faz surgir uma divindade ávida por vingar-se de tudo aquilo que não se encaixa dentro de sua vontade? É possível crer num Deus que ama sem dar a liberdade de escolha, ou é Deus um ser controlador e egoísta, incapaz de lidar com sua criação quando ela lhe contradiz os desejos? São questões complexas e que devem ser analisadas cautelosamente. Num tempo onde a igreja encontra-se entregue a muitas fábulas, insuflando descaradamente uma espiritualidade mágica, movida a catarse coletiva e a hipertrofia das atividades supostamente metafísicas, é razoável questionar se aquilo que é atribuído a Deus pode, de fato, ser mesmo uma realização dele. Uma coisa, todavia, me parece certa: Quando o “deus” que criamos se torna um diabo para os outros, mas cedo ou mais tarde, ele se tornará um diabo para nós também. Assista a mensagem e discirna onde está a verdade!

 

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É importante esclarecer que este BLOG, em plena vigência do Estado Democrático de Direito, exercita-se das prerrogativas constantes dos incisos IV e IX, do artigo 5º, da Constituição Federal. Relembrando os referidos textos constitucionais, verifica-se: “é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato" (inciso IV) e "é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença" (inciso IX). Além disso, cabe salientar que a proteção legal de nosso trabalho também se constata na análise mais acurada do inciso VI, do mesmo artigo em comento, quando sentencia que "é inviolável a liberdade de consciência e de crença". Tendo sido explicitada, faz-se necessário, ainda, esclarecer que as menções, aferições, ou até mesmo as aparentes críticas que, porventura, se façam a respeito de doutrinas das mais diversas crenças, situam-se e estão adstritas tão somente ao campo da "argumentação", ou seja, são abordagens que se limitam puramente às questões teológicas e doutrinárias. Assim sendo, não há que se falar em difamação, crime contra a honra de quem quer que seja, ressaltando-se, inclusive, que tais discussões não estão voltadas para a pessoa, mas para idéias e doutrinas.

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