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Jesus dizia a todos: "Se alguém quiser acompanhar-me, negue-se a si mesmo, tome diariamente a sua cruz e siga-me. Lucas 9:23.

30 abril 2019

A Dor do Suicida e a Anatomia do Suicídio

“Suicídio é covardia, a vítima não tem chance de fugir.” Frase do pensador Elanklever A cada 40 segundos, alguém no mundo interrompe a própria vida. Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) revelam que o número de óbitos que tem como razão o suicídio chega a 470 mil/ano. No Brasil, segundo informações do Ministério da Saúde, a cada 46 minutos uma pessoa se suicida. Os últimos dados levantados dão conta de que, em 2016, houve 11.433 mortes por suicídio. Análises da Secretaria de Vigilância em Saúde, contudo, estimam que o número seja, ao menos, 20% maior. O mosaico sobre o qual o tema “suicídio” se estabelece é amplo e complexo. Diversos fatores podem ser causadores desta ação extrema do indivíduo contra si mesmo: condições de vida sub-humana, desemprego, violência sexual, transtornos familiares, perdas insuperáveis, mas há uma unanimidade entre os especialistas de que as causas mais recorrentes se encontram dentro do espectro das doenças mentais. Certamente por isso, afirma o psiquiatra Antônio Geral da Silva, diretor e superintendente da Associação Brasileira de Psiquiatria, a questão enfrente tanta resistência no combate, pois o preconceito que o doente mental enfrenta é enorme, o que dificulta as abordagens terapêuticas. Só para você ter uma ideia, segundo dados da OMS, 35,8% das vítimas de suicídio tinham transtorno de humor; 22,4% eram dependentes químicas; 10,6% tinham esquizofrenia; 11,6%, transtorno de personalidade, 6,1%, transtorno de ansiedade e 5,1%, outros diagnósticos psiquiátricos. Os 3,1% restantes não significam ausência de doença mental, mas a falta de um diagnóstico adequado. “A doença mental é absolutamente democrática, pode afetar pessoas de qualquer nacionalidade, gênero, credo, idade ou classe social”. A frase é do psiquiatra Humberto Corrêa, presidente da Associação Brasileira de Estudos e Prevenção do Suicídio. Ele também afirma que há meios para a prevenção do suicídio: tratar a tempo e de forma correta o potencial suicida. Diante do cenário atual, que sugere uma epidemia global, algumas questões nos surgem: o que produz a espiral de eventos que leva alguém a não mais querer viver? Quais as características de uma pessoa potencialmente suicida? Há salvação para quem comete suicídio, ou o inferno é o seu derradeiro destino? Como Deus trata a questão? O que diz a Escritura Sagrada! Assista mais essa excelente mensagem!


 

22 abril 2019

A Cruz e a Crucificação: Implicações e Desdobramentos

Na última semana, assistimos atônitos ao incêndio que destruiu parte significativa da Catedral de Notre Dame, em Paris. Considerada uma das mais belas construções do mundo, Notre Dame começou a ser erguida em 1163, e passou cerca de 150 sendo preparada para ser dedicada à Virgem Maria, mãe de Jesus. Em estilo gótico, quando de seu nascimento, ela representava o poder e a influência da Igreja Católica Romana e também as aspirações da alta sociedade e da burguesia, sua opulência se destacava em meio a uma França que vivia o declínio da era feudal. O incêndio da Notre Dame, contudo, tem simbologias que perpassam a destruição do monumento, a devastação causada vai para muito além do patrimônio histórico e das riquezas arquitetônicas, revela o desmonte de uma igreja que sofre de infecção generalizada no continente Europeu. O que assistimos não foi apenas a ruína de um edifício imponente, mas de um modelo religioso, as chamas consumiram muito mais do que vitrais e maderamentos, levaram a cabo uma espiritualidade dormente de um cristianismo que sucumbe, envolto em escândalos, frente aos desafios da sociedade contemporânea. Em seus dias, Jesus também anteviu a destruição de uma das mais belas construções do mundo antigo, o Templo erguido pelo Rei Herodes, uma suntuosidade da arquitetura estabelecido bem no meio da cidade santa de Jerusalém. Guardada as devidas proporções, era, da mesma forma, a decretação de que aquele modelo religioso estava falido, a queda do edifício e sua profanação no ano 70, pelo general Tito, foi o fato histórico que consolidou o que já se passava do ponto de vista da fenomenologia espiritual e da consciência religiosa dos Judeus. Nesta mensagem, explico como os cristãos estão distantes de encarnar uma espiritualidade consequente e que desdobre em bem e justiça, revelo a falta de entendimento sobre a vida, morte e ressurreição de Jesus, suas implicações para a fé e seus desafios para a existência humana. Assista e aprenda as diferenças entre a Cruz e a Crucificação!


 

19 abril 2019

O Dinheiro na Igreja




Dízimo é uma realidade para o judeu no Velho Testamento, no Templo-Estado, uma ordenança que, no Evangelho, caducou.

Lendo a Escritura com um pouco de atenção, logo perceberemos que o Espírito do Novo Testamento é a oferta desprendida, solidária, responsável e justa, onde cada um dá o quanto pode e o quanto quer, sem constrangimentos, sem maldições, sem chantagens.

É também no Novo Testamento que Paulo ensina que os que pregam o Evangelho, vivam do Evangelho, mas isso só é possível em meio a gente que possui uma consciência aguçada, fruto da maturidade espiritual, não é uma obrigação salarial, não é para entrar na “folha de pagamento” do templo, não tem nada a ver com um trabalho secular, pastores e bispos são funções vocacionais, não profissionais.

É por isso que o apóstolo, quando não recebia ofertas, costurava tendas para manter, não só a si mesmo, mas também aos que com ele estavam. Na carta aos Gálatas, capítulo 6, Paulo estimula que aquele que recebe benefícios espirituais abençoe, materialmente, àquele que lhe instruiu, mas isso é uma recomendação, não uma imposição, e mais uma vez só se aplica a gente madura na fé.

Jesus, em todo seu ministério, jamais recolheu dízimos, vivia da oferta espontânea de gente que se sentia abençoada pela sua vida.

De minha parte, acho que pastores devem ter profissões seculares, e no caso de viverem da igreja, que não sejam pesados, pois, não raro, 70, 80% da arrecadação de muitas comunidades são destinadas a pagamento de pastores, algo totalmente desmedido.

No meu modo de ver, a igreja não pode existir para manter o pastor, isso faria com que ela perdesse o seu propósito e significado, ela existe, sim, para, como um Corpo, ou seja, através de todos juntos, anunciar e vivenciar a salvação.

Também, para mim, construir templos é coisa impensável, é dinheiro gasto com tijolo e cimento que poderia ser destinado para abençoar a carência de famílias da comunidade, trata-se de um contrassenso dizermos que somos peregrinos na Terra, que aqui não é nossa morada, e termos um templo plantado no chão.

Despesas com lugares, ao meu ver, deveriam ser mínimas, a estrutura está a serviço da igreja, não a igreja a serviços da estrutura. Um local alugado atende muito bem as pessoas, e isso dentro das possibilidades de cada grupo.

Assim, quem não pode alugar um local, que se reúna nas casas, ou nas praças, empregar dinheiro em construções, só se for de corações e consciências. Jesus não disse aos discípulos: “Ide por todo mundo, ergam catedrais e construam templos para mim, lugares “santificados” para a adoração e a pregação”, antes, estimulou os discípulos a serem andantes, a terem o espírito do verdadeiro Hebreu, um errante, alguém que é livre para ir e vir, assim como também é o Espírito do Evangelho.

A verdade é que, quanto mais estrutura, mais dinheiro, mais manutenção, mas gente para cuidar. Por outro lado, quanto mais simples for o lugar, mais recursos poderão ser usados em obras sociais no entorno da comunidade, e também dentro dela, gente é sempre mais importante que pedra.

Eu sei que esse é um tema nevrálgico, atinge, por um lado, a “casta sacerdotal”, que quer viver dos recursos do templo, e por outro, no extremo oposto, quando você liberta as pessoas da tradição e do dogma, acaba, tristemente, gerando um cinismo e um relaxamento dos membros, o pensamento dominante é aquele que afirma: “já que não serei amaldiçoado por não dizimar, então, não dou mais nada, ou, se der, dou apenas o mínimo possível”.

Eu Teria muito a falar sobre esse tema, mas você pode ir ao meu canal no Youtube e lá ouvir mensagens sobre finanças, um tema riquíssimo, mas, via de regra, muito mal abordado dos púlpitos.


Carlos Moreira



Menos Sempre foi Mais



Paulo entendeu que era melhor, 20 igrejas na Ásia menor, que 1 Jerusalém em Israel. Sim, 20 igrejas de 100 pessoas é muito melhor que uma igreja com 2.000 membros. As razões, ao meu ver, são de uma obviedade inquietante.

1- Igrejas menores, espalhadas pela cidade, alcançam mais pessoas, pois a geografia acaba comprometendo o deslocamento das mesmas. Assim, congregações menores, em vários bairros, alcançam muito mais gente, de todas as classes, e cumprem melhor a tarefa da evangelização

2- Igreja menores possuem mais oportunidades, pois as
funções necessárias ao seu funcionamento não foram ocupadas por meia dúzia de indivíduos. Quando a estrutura é muito grande, as principais tarefas já estão distribuídas, o que faz com que uma enormidade de pessoas viva eternamente no banco.

3- Igrejas menores são mais relacionais, pois quanto mais gente, menos comunhão, menos encontro humano, menos interação. Ora, não há coisa pior numa igreja do que você se sentir apenas um número, alguém que olha para o lado, no encontro, e não tem a mínima ideia de quem seja a pessoa ao seu lado.

4- Igrejas menores são melhor pastoreadas, pois um pastor, para atender com qualidade sua membresia, precisa cuidar de um número limitado de pessoas. É triste constatarmos que a agenda pastoral está sempre lotada, até para aconselhamentos simples, as pessoas tem de esperar semanas, e não raro, elas só dispõem de horas para tomarem certas decisões.

5- Igrejas menores são mais sensíveis, pois quando há menos gente fica mais fácil identificar necessidades e necessitados. Sim, é uma profunda contradição, para mim, a igreja que faz missões e deixa seus membros passarem privações, primeiro você acolhe os de casa, depois os de fora.

6- Igrejas menores tem custos menores, grandes estruturas são, cada vez mais, onerosas, desprendem muita manutenção, demandam funcionários, “roubam” recursos escassos que poderiam ser empregados no cuidado das pessoas.

7- Igrejas menores, espalhadas na malha urbana, podem realizar um trabalho maravilhoso do ponto de vista social, pois a igreja é responsável por aquilo que acontece em seu entorno, sua estrutura pode, e deve, estar a serviço da comunidade, na prestação de serviços de saúde, educação e cidadania.

8- Igrejas menores podem acomodar mais pessoas, pois quando tudo está centralizado numa única estrutura, não raro, existe um esgotamento do espaço –menos salas disponíveis, menos estacionamento, menos cadeiras para visitantes, etc.

9- Igrejas menores crescem mais espiritualmente pois, menos programas, contudo mais adensados, desenvolvem mais pessoas. Quando a igreja é muito grande, ela precisa de muitos movimentos para atender às diversas demandas internas, o que inviabiliza um padrão e uma uniformidade na oferta de conteúdos mais profundos, daí ser tão comum a rotatividade de gente nestes meios.

10- Igrejas menores são mais ágeis para cumprir desafios e buscar novas tarefas, pois sabemos que mover grandes estruturas é tarefa quase impensável. Por outro lado, congregações pequenas são mais flexíveis, se adaptam melhor à mudanças, suportam novas circunstâncias, possuem um maior grau de inovação.

Igrejas menores são maravilhosas, mas as pessoas, desgraçadamente, preferem igrejas maiores...


Carlos Moreira



15 abril 2019

O Que a Igreja tem a Dizer Sobre Esse Tempo em que Vivemos

Quando eu era jovem, na década de 1980, fiz muitas vezes evangelismo em praças, tocando minha guitarra, cantando aquela velha canção: “Conheci um Grande Amigo...”. Como desde cedo comecei a pregar, lembro de ter dito, em muitas das minhas mensagens, uma espécie de mantra daqueles dias que era: “Jesus Cristo é a solução para os seus problemas!”. Sim, de fato ele é, mas, naquela época, nós sabíamos quais eram os problemas. Hoje, todavia, a igreja continua afirmando que “Jesus é a solução!”, mas não tem a mínima ideia para que tipo de questões, uma vez que para a esmagadora maioria dos que se dizem cristãos os problemas do homem se resumem, ou a temáticas que envolvem a dimensão metafísica, como o inferno, os demônios e as batalha de natureza espiritual, ou as demandas de cunho teológico, como a salvação do ser, a natureza do pecado e o juízo eterno. Tristemente, depois de 2.000 anos, a igreja ou vive com os pés nas nuvens, ou com a cabeça enterrada na terra, oscilamos entre os feiticeiros do sagrado, usando pirotecnias para entreter a plateia ensandecida, e os burocratas doutores da lei, que não conseguem ir para além das discussões entre Calvinismo X Arminianismo, gente que legisla em cima de sistematizações doutrinárias, mas que é incapaz de tirar a bunda da cadeira para se envolver com as dinâmicas e os dramas da existência humana real. No Evangelho de Jesus, o homem é inteiro, a salvação é holística, a mensagem é integral, não há compartimentações, no Evangelho, os fenômenos não são estanques, eles não se subdividem em questões de natureza social, política, espiritual, cultural ou econômica, o Evangelho trata do homem como um todo, a salvação, portanto, age em todas as direções, alcança todas as perspectivas da vida, o Reino de Deus não é uma utopia filosófica, nem uma proposição alienante, é uma realidade capaz de transformar não apenas o indivíduo, mas também o mundo que o cerca. Olhe para a realidade deste tempo e se pergunte: com quais questões prementes a igreja está envolvida? Olhe as necessidades e os desafios do homem do século XXI, observe as temáticas que são relevantes nestes dias, com quais delas a igreja está envolvida? O que a sociedade pensa sobre a igreja? O que a sociedade pensa sobre os líderes da igreja? Ora, uma vez que nós temos “A mente de Cristo” e o Espírito de Deus, não deveríamos ser os protagonistas na construção de um mundo melhor? Contudo, de fato, quem nós somos, qual a nossa relevância, o que temos a dizer aos que agonizam debaixo do sol em busca de um caminho, de uma alternativa, de esperança? Assista a mensagem e tire suas conclusões!


 

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É importante esclarecer que este BLOG, em plena vigência do Estado Democrático de Direito, exercita-se das prerrogativas constantes dos incisos IV e IX, do artigo 5º, da Constituição Federal. Relembrando os referidos textos constitucionais, verifica-se: “é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato" (inciso IV) e "é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença" (inciso IX). Além disso, cabe salientar que a proteção legal de nosso trabalho também se constata na análise mais acurada do inciso VI, do mesmo artigo em comento, quando sentencia que "é inviolável a liberdade de consciência e de crença". Tendo sido explicitada, faz-se necessário, ainda, esclarecer que as menções, aferições, ou até mesmo as aparentes críticas que, porventura, se façam a respeito de doutrinas das mais diversas crenças, situam-se e estão adstritas tão somente ao campo da "argumentação", ou seja, são abordagens que se limitam puramente às questões teológicas e doutrinárias. Assim sendo, não há que se falar em difamação, crime contra a honra de quem quer que seja, ressaltando-se, inclusive, que tais discussões não estão voltadas para a pessoa, mas para idéias e doutrinas.

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