
Aquele era o meu mundo... Ali eu existia sendo eu, um todo, alguém por inteiro. Fechada a porta, luzes se acendiam, cenários se desvelavam, via-me alçado ao imaginário, viajava sem sair do lugar, visitava outros ambientes, outros “planetas”! Mesmo na escuridão da noite, podia enxergar perfeitamente. O rádio tocava canções para embalar pensamentos nostálgicos, músicas antigas, daquelas que lhe entorpecem, trazem lembranças leves de tempos...