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Jesus dizia a todos: "Se alguém quiser acompanhar-me, negue-se a si mesmo, tome diariamente a sua cruz e siga-me. Lucas 9:23.

30 dezembro 2010

Em 2011 Conquiste Você!

Embora eu goste das festas de fim de ano e aprecie as luzes coloridas iluminando as ruas, estou também convencido de que elas são muito propícias à hipocrisia e a futilidade. As festas de final de ano são como máscaras que usamos para dissimular o que de fato somos.

Pessoas que nos fizeram mal o ano inteiro abraçam-nos cinicamente com cara de Maria Madalena arrependida aos pés da cruz como se nada tivessem feito. Esquecem que o ano vai, mas as lembranças ficam!


Não que nós sejamos incapazes de perdoar uma ofensa sofrida ou alguém que nos feriu; o problema é que essa reconciliação momentânea, tão comum nas festas de final de ano, não passa de um gesto mecânico e irrefletido que em pouco tempo se mostrará como tal. É uma mera formalidade.


Além disso, há ainda a superficialidade dos votos de “muito dinheiro no bolso e saúde para dar e vender”. Essa frase é egoísta e mesquinha e leva-nos a crer que apenas essas duas dimensões da existência (a financeira e a física) são capazes de levar o ser humano à plena realização o que é um engano grosseiro.


Quantos mortos-vivos estão agora mesmo com os bolsos cheios de dinheiro e “saudavelmente” vazios por dentro. Enquanto o homem entender a existência em termos meramente materiais jamais se encontrará como ser vivente, responsável e com uma missão a cumprir aqui na terra.


Por isso neste final de ano eu desejo a você o que também quero para mim: QUE VOCÊ SE CONQUISTE EM 2011. Dentro de nós há um mundo muito maior do que tudo lá fora esperando para ser desbravado e conquistado; em nosso interior está em curso uma luta feroz da qual precisamos sair vencedores!


Para falar a verdade, conquistar-se é trabalho de uma vida e não de um ano; não quero lhe iludir. Entretanto, é preciso começar a nossa reconquista agora mesmo. Comece já.


Por onde começar? Comece olhando para você mesmo, comece se estudando, se analisando, prescutando o seu íntimo, perguntando se faz sentido fazer o que você faz, correr atrás das coisas que você corre. Impossível começar olhando para fora, é preciso olhar para dentro, para a alma.


Aliás, antes mesmo de nos auto-analisar é preciso deixar de lado as ilusões que nutrimos acerca de nós mesmos. Quem se acha muito bom, muito piedoso ou muito inteligente não vê necessidade de se conquistar.


A conquista de si mesmo é um processo lento e doloroso que começa com uma crise de segurança e leva-nos a um profundo sentimento de solidão que vai esmagando-nos lentamente. É preciso sentir-se só e desamparado para mudar; contudo como disse o sábio: “um grande sofrimento provoca uma grande reação”.


Que 2011 nos traga consciência, ou seja, um conhecimento profundo de nós mesmos e do mundo. Só a vida iluminada por uma consciência desperta nos salva a tempo de não naufragarmos no mar opressor e voraz dos hábitos mesquinhos do cotidiano e dos valores estéreis fomentados por quem não tem valor algum!


Em 2011 comece a conquistar você mesmo, diga não ao automatismo de uma existência desprovida de sentido, mas que insiste em brindar com o melhor champagne a passagem do ano quando na verdade não há nada a comemorar.


André Pessoa via Século XXI

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É importante esclarecer que este BLOG, em plena vigência do Estado Democrático de Direito, exercita-se das prerrogativas constantes dos incisos IV e IX, do artigo 5º, da Constituição Federal. Relembrando os referidos textos constitucionais, verifica-se: “é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato" (inciso IV) e "é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença" (inciso IX). Além disso, cabe salientar que a proteção legal de nosso trabalho também se constata na análise mais acurada do inciso VI, do mesmo artigo em comento, quando sentencia que "é inviolável a liberdade de consciência e de crença". Tendo sido explicitada, faz-se necessário, ainda, esclarecer que as menções, aferições, ou até mesmo as aparentes críticas que, porventura, se façam a respeito de doutrinas das mais diversas crenças, situam-se e estão adstritas tão somente ao campo da "argumentação", ou seja, são abordagens que se limitam puramente às questões teológicas e doutrinárias. Assim sendo, não há que se falar em difamação, crime contra a honra de quem quer que seja, ressaltando-se, inclusive, que tais discussões não estão voltadas para a pessoa, mas para idéias e doutrinas.

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