
Teorizar sobre o bem é,
talvez, uma das mais perversas formas de piedade. E nós, que fazemos parte da
igreja contemporânea, somos protagonistas deste tipo de “teologia” que traz
como dogma a doutrina do “viva e deixe morrer”. Tal descaso, na melhor das hipóteses,
revela uma gangrena de alma, a lepra do egoísmo tornando insensível o coração
que evita, a todo custo, amar a Deus no outro.
Num tempo de casas
apaineladas e pessoas vazias,...