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Jesus dizia a todos: "Se alguém quiser acompanhar-me, negue-se a si mesmo, tome diariamente a sua cruz e siga-me. Lucas 9:23.

16 julho 2019

Nada é mais Terrível do que Ser "Terrivelmente Evangélico"

“Terrivelmente evangélico”. O que significa o termo? O que quer dizer? À primeira vista, alguém arraigado, disciplinado, fiel as leis e aos costumes que fazem parte desta confissão, o indivíduo que guarda os valores e princípios de uma parcela de cristãos que hoje representa cerca de 48,0 milhões de pessoas em nosso país. “Terrivelmente evangélico” designa o sujeito que optou pela ortodoxia doutrinária, pela plástica comportamental, pelos rigores das etiquetas estéticas, pela interpretação literal do texto sagrado. Ser “Terrivelmente Evangélico” é ser, por exemplo, contra a homoafetividade, a heteronormatividade, a liberdade de culto de outras crenças, sobretudo as de matriz africana, e a possibilidade de que Deus salve outras pessoas que não as que fazem parte de seu grupo. Para ser “Terrivelmente Evangélico” você tem que colocar a bíblia acima da ciência, tem que acreditar em fantasias supostamente espirituais, em transes catárticos, em profecias mirabolantes, em visões esquisitas e, pior, enfatuadas, no dogmatismo, no fundamentalismo, na teoria da conspiração, em análises geopolíticas hegemônicas, em triunfalismo belicioso, em teocracia política, e no fato de que “meninos vestem azul e meninas vestem rosa”. Mas, acredite, tudo isso que estou colocando aqui ainda é muito pouco para definir o que, de fato, seja ser “Terrivelmente Evangélico”. Essas questões, por assim dizer, são miudezas, são apenas a epiderme de um fenômeno muito mais profundo, complexo e, aí sim, terrivelmente poderoso em sua capacidade de destruir pessoas. Quer saber mais? Assista a mensagem!


 

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É importante esclarecer que este BLOG, em plena vigência do Estado Democrático de Direito, exercita-se das prerrogativas constantes dos incisos IV e IX, do artigo 5º, da Constituição Federal. Relembrando os referidos textos constitucionais, verifica-se: “é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato" (inciso IV) e "é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença" (inciso IX). Além disso, cabe salientar que a proteção legal de nosso trabalho também se constata na análise mais acurada do inciso VI, do mesmo artigo em comento, quando sentencia que "é inviolável a liberdade de consciência e de crença". Tendo sido explicitada, faz-se necessário, ainda, esclarecer que as menções, aferições, ou até mesmo as aparentes críticas que, porventura, se façam a respeito de doutrinas das mais diversas crenças, situam-se e estão adstritas tão somente ao campo da "argumentação", ou seja, são abordagens que se limitam puramente às questões teológicas e doutrinárias. Assim sendo, não há que se falar em difamação, crime contra a honra de quem quer que seja, ressaltando-se, inclusive, que tais discussões não estão voltadas para a pessoa, mas para idéias e doutrinas.

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