
O “pecado” da Figueira era o disfarce. Era ter folhas e não
ter frutos, estar decorada, mas não ter nada para oferecer, parecer apetitosa
de longe, ainda que, de perto, estivesse pálida e seca.
Jesus não suportava esse tipo de estelionato. Ele sabia o quanto isso fazia mal ao ser. Aquela Figueira era uma arquetipia de Israel, uma representação daquela devoção que cumpria as etiquetas da religião enquanto, ao mesmo tempo, asfixiava as fontes...