Hiperconexões, pessoas ligadas o tempo inteiro, gente que nunca sossega, que pensa em negócio 24 horas por dia. “O veneno mais perigoso é o sentimento de realização. O antídoto é, todas as noites, pensar o que pode ser feito melhor amanhã”. Frase de Feodor Kamprad, empresário sueco dono da maior rede mundial de fabricação de móveis. A princípio, parece uma frase extraordinária, destas que coachs e influenciadores adoram, é o mindset deste tempo! Mas quando quebramos esse paradigma, o que percebemos é uma doença silenciosa se alastrando em meio a uma sociedade que não desliga, que acha que nada é o bastante, que não percebe que na vida há limites e que, transpô-los, pode significar a morte, se não do corpo, a da alma. Você já parou para pensar quais os efeitos desta hiperconectividade sobre o ser humano, já reparou que esse estilo de vida, que é vendido como uma fórmula de sucesso, pode representar, justamente, a sua ruína? No passado, nações invadiam outras nações em busca de dominar suas terras, quem tinha mais terra, tinha mais poder. Hoje, a invasão é de mentes, quem dominar a mente das pessoas acabará detendo todo o poder. Terras possuem seus próprios limites geográficos, seus ativos são finitos, já as mentes não possuem limites, seu ativo é infinito. Além do mais, uma mente pode cooptar outra, o grande desafio deste tempo é conectar mentes que vibrem na mesma frequência, acreditem nas mesmas coisas, realizem os mesmos atos, o poder agora não está na quantidade de quilômetros de terra que se possui, mas na quantidade de mentes que podem ser mantidas conectadas a uma mesma “fonte”. Viver nessa perspectiva adoece, nós nos tornamos a sociedade da pílula, hoje temos uma pílula para tudo, somos a geração dos antidepressivos, nos anestesiamos para poder lidar com uma realidade perversa, bebemos um tipo de analgesia que serve como amortecedor para tornar a existência possível, diminuindo os impactos de notícias cada vez mais alarmantes e fatos cada dia mais impensáveis. Acredite, o caminho para apressar a morte do indivíduo é uma alma que não se satisfaz com nada, que não possuí limites, e essa morte não precisa ser, necessariamente, física, pode ser a morte da alma, das emoções, do prazer, do ócio criativo e da contemplação. Assista a mensagem!
01 março 2020
Hiperconectados: uma Geração que Nunca Desliga!
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É importante esclarecer que este BLOG, em plena vigência do Estado Democrático de Direito, exercita-se das prerrogativas constantes dos incisos IV e IX, do artigo 5º, da Constituição Federal. Relembrando os referidos textos constitucionais, verifica-se: “é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato" (inciso IV) e "é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença" (inciso IX). Além disso, cabe salientar que a proteção legal de nosso trabalho também se constata na análise mais acurada do inciso VI, do mesmo artigo em comento, quando sentencia que "é inviolável a liberdade de consciência e de crença". Tendo sido explicitada, faz-se necessário, ainda, esclarecer que as menções, aferições, ou até mesmo as aparentes críticas que, porventura, se façam a respeito de doutrinas das mais diversas crenças, situam-se e estão adstritas tão somente ao campo da "argumentação", ou seja, são abordagens que se limitam puramente às questões teológicas e doutrinárias. Assim sendo, não há que se falar em difamação, crime contra a honra de quem quer que seja, ressaltando-se, inclusive, que tais discussões não estão voltadas para a pessoa, mas para idéias e doutrinas.
É importante esclarecer que este BLOG, em plena vigência do Estado Democrático de Direito, exercita-se das prerrogativas constantes dos incisos IV e IX, do artigo 5º, da Constituição Federal. Relembrando os referidos textos constitucionais, verifica-se: “é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato" (inciso IV) e "é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença" (inciso IX). Além disso, cabe salientar que a proteção legal de nosso trabalho também se constata na análise mais acurada do inciso VI, do mesmo artigo em comento, quando sentencia que "é inviolável a liberdade de consciência e de crença". Tendo sido explicitada, faz-se necessário, ainda, esclarecer que as menções, aferições, ou até mesmo as aparentes críticas que, porventura, se façam a respeito de doutrinas das mais diversas crenças, situam-se e estão adstritas tão somente ao campo da "argumentação", ou seja, são abordagens que se limitam puramente às questões teológicas e doutrinárias. Assim sendo, não há que se falar em difamação, crime contra a honra de quem quer que seja, ressaltando-se, inclusive, que tais discussões não estão voltadas para a pessoa, mas para idéias e doutrinas.
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