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05 novembro 2015

Evangelho Self

No documentário “O Século do Self”, produzido pela BBC de Londres em 2002 e dirigido por Adam Curtis, é possível verificar como a revolução de psicoterapeutas e filósofos nos anos 60 e 70 serviu de arcabouço metodológico para o surgimento do sujeito fractal, vulnerável, isolado e, acima de tudo, ganancioso de nossos dias. Vivemos, mais do que em qualquer outra época da humanidade, a cultura do “EU”, um antropocentrismo superdimensionado, o egoísmo elevado à enésima potência, o indivíduo que consome a si mesmo. Obviamente, esse estado de ser agrava-se muito em meio à sociedade de consumo capitalista e, no ocidente cristão, o fenômeno parece ter atingido o seu apogeu cultural. Diante de uma plateia ávida por benefícios e comodidades, o que se pode fazer para que a mensagem da fé seja pregada em sua inteireza? Que tipo de Evangelho você tem ouvido: o da Cruz do Calvário, que ensina que Cristo morreu pelos nossos pecados e que nós devemos, também, dar a nossa vida pelos irmãos, ou o da igreja contemporânea, que ensina que Deus está a nossa disposição para nos satisfazer os apetites da alma? Assista a esta surpreendente mensagem e reveja suas práticas e fé!


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É importante esclarecer que este BLOG, em plena vigência do Estado Democrático de Direito, exercita-se das prerrogativas constantes dos incisos IV e IX, do artigo 5º, da Constituição Federal. Relembrando os referidos textos constitucionais, verifica-se: “é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato" (inciso IV) e "é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença" (inciso IX). Além disso, cabe salientar que a proteção legal de nosso trabalho também se constata na análise mais acurada do inciso VI, do mesmo artigo em comento, quando sentencia que "é inviolável a liberdade de consciência e de crença". Tendo sido explicitada, faz-se necessário, ainda, esclarecer que as menções, aferições, ou até mesmo as aparentes críticas que, porventura, se façam a respeito de doutrinas das mais diversas crenças, situam-se e estão adstritas tão somente ao campo da "argumentação", ou seja, são abordagens que se limitam puramente às questões teológicas e doutrinárias. Assim sendo, não há que se falar em difamação, crime contra a honra de quem quer que seja, ressaltando-se, inclusive, que tais discussões não estão voltadas para a pessoa, mas para idéias e doutrinas.

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