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14 junho 2012

“Diga o Fraco: Eu Sou Forte”



Quando lhe faltar inspiração para fazer o que tem de ser feito e você se perceber como um autômato, uma máquina de repetição, agindo sem sentido, sentindo sem paixão, diga o fraco: eu sou forte!

Quando os dias forem cinzentos, e a estação outonal chegar, quando as flores murcharem e sua beleza se for, quando as nuvens persistirem mesmo depois de todo o aguaceiro, então, diga o fraco: eu sou forte!

Quando os sonhos morrerem, quando os planos falharem, quando a existência se tornar insuportável, e seus olhos estiverem encharcados de tanta realidade, diga o fraco: eu sou forte!

Quando os amantes se forem, quando a festa acabar, se lhe for impossível sorrir, e a cortina se fechar, depois que a orquestra partir e toda música calar, não preste atenção a nada, diga o fraco: eu sou forte!

Quando o silêncio for sua companhia, e tua sombra te acompanhar mesmo à noite, quando te sentires vazio, apagado pavio, aquieta-te então, pois todo caminho caminhado é caminho de solidão, e, assim diga, o fraco: eu sou forte!

Quando a esperança se for, e a tua fé te faltar, quando o absurdo tornar-se razão, e a escuridão vier te abraçar, abre tuas velas ao vento, deixa o porto e o cais, repete contigo mesmo, diga o fraco: eu sou forte!

Quando a alegria partir, e as tuas forças faltarem, quando a doença chegar, sem cura, sem pena, sem nada a te acrescentar, entende que o tempo acabou, segue resignado, não pense em parar, lembra-te, todavia, de algo, diga o fraco: eu sou forte!

Quando os teus bens forem muitos e nada mais te faltar, mas ainda assim tua alma esvaziada ficar, quando não houver mais batalhas, e o último inimigo tombar, olha para tuas conquistas, inúteis, tão fúteis, hão de passar, não te esqueças, contudo, nem um instante, diga o fraco: eu sou forte!

Quando o pecado te arguir, quando o juízo chegar, quando o tempo se cumprir e o teu destino selar, quando não tiveres saída, nem mais a quem apelar, lembra-te que ainda és homem, só Deus pode te salvar, e assim, apele a Ele, diga o fraco: eu sou forte!

* "...diga o fraco: eu sou forte".  Joel 3:10

Carlos Moreira

 

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É importante esclarecer que este BLOG, em plena vigência do Estado Democrático de Direito, exercita-se das prerrogativas constantes dos incisos IV e IX, do artigo 5º, da Constituição Federal. Relembrando os referidos textos constitucionais, verifica-se: “é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato" (inciso IV) e "é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença" (inciso IX). Além disso, cabe salientar que a proteção legal de nosso trabalho também se constata na análise mais acurada do inciso VI, do mesmo artigo em comento, quando sentencia que "é inviolável a liberdade de consciência e de crença". Tendo sido explicitada, faz-se necessário, ainda, esclarecer que as menções, aferições, ou até mesmo as aparentes críticas que, porventura, se façam a respeito de doutrinas das mais diversas crenças, situam-se e estão adstritas tão somente ao campo da "argumentação", ou seja, são abordagens que se limitam puramente às questões teológicas e doutrinárias. Assim sendo, não há que se falar em difamação, crime contra a honra de quem quer que seja, ressaltando-se, inclusive, que tais discussões não estão voltadas para a pessoa, mas para idéias e doutrinas.

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