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Jesus dizia a todos: "Se alguém quiser acompanhar-me, negue-se a si mesmo, tome diariamente a sua cruz e siga-me. Lucas 9:23.

22 outubro 2018

Não Vivemos sem Política, mas Podemos Morrer por Causa de Políticos

Essa, indiscutivelmente, foi a Campanha Eleitoral mas suja que já participei. Como eleitor, senti-me seviciado, estuprado e chantageado. A impressão que tenho, depois de ter votado em 10 eleições para Presidente da República, é que estou vivendo numa “Terra sem Lei”, e nessa “festa”, parafraseando as Frenéticas, vale tudo, vale notícia falsa, meias verdades, vale vídeo distorcido do contexto, fala de áudio atribuída a quem nunca falou nada, vale depoimento exagerado, declaração requentada, vale o uso da máquina, vale seletividade da mídia, manipulação da igreja, intimidação, amedrontamento, vale exagerar, diminuir, vale mentir, vale mesmo qualquer coisa. Em poucos dias, contudo, tudo estará liquidado. Se a votação se encerrar no primeiro turno, o “Game is Over” se dará no dia 07 de outubro. Se formos para o segundo turno, num “Show Must Go On”, teremos a definição no dia 28 do mesmo mês. Ao final, um candidato ganhará o pleito, mas o Brasil inteiro já perdeu. Sim, independente de quem seja a vitória, o País perdeu pela falta de ética, pela falta de honradez, pela falta da verdade. Perdemos porque sairemos das urnas divididos, polarizados, enraivecidos, e esse, talvez, seja o maior desafio do novo Presidente, pacificar um povo que sofre há 5 séculos nas mãos de políticos corruptos e de suas políticas perversas. Tristemente, vejo os escombros produzidos pelas eleições, pois não foram poucas as amizades desfeitas, os estremecimentos familiares, vimos pai contra filho, irmão contra irmão, vizinho contra vizinho. Nesse deserto de insensatez, procuro diligentemente ouvir a Palavra do Senhor, “Lâmpada para o meus pés e luz para os meus caminhos”. Já vivi o bastante para saber que não se pode confiar “Nem em príncipes, nem filhos de homem, em quem não há salvação”. Nesta existência que me foi concedida, já sofri o suficiente para saber que o “Meu socorro vem do Senhor”, não de propostas oportunistas em tempos de eleição. Assista a mensagem e faça sua escolha!


 

14 outubro 2018

A Malandragem Já Era





No início do século XX, no ano de 1900, a malandragem botava suas unhas de fora na figura do cantor e compositor Moreira da Silva.

Depois disto, já nos anos de 1940, a malandragem imperava livremente no bairro da Lapa, no Rio, onde Madame Satã dava as ordens e contra-ordens, segundo o jornalista e produtor musical Nelson Motta.

Na sequência, aprendemos sobre a “Lei do Gérson”, que versava: “Gosto de tirar vantagem em tudo”. O slogan de um comercial de cigarro na década de 1970, por ironia, acabou se tornando uma espécie de “lema dos brasileiros”.

Na década seguinte, nos anos de 1980, o insuperável Chico Anysio criou uma personificação da “Lei do Gérson” na pele do Azambuja, um trambiqueiro carioca que vivia passando a perna em todo mundo com pequenos golpes e espertezas.

Passou-se outra década e, em 1994, vimos Cássia Eller brilhar cantando “Eu só peço a Deus um pouco de malandragem”, canção composta por Frejat e Cazuza que Ângela Ro Ro dispensou.

Nos anos 2000, quem melhor introjetou esse “estilo malandro de ser” foi o Zeca Pagodinho, com canções maravilhosas que ficam ainda melhor com linguiça e uma cerveja gelada.

Mas a malandragem do brasileiro ganhou corpo, tornou-se “de maior”, espalhou-se pela nação, deixou de ser apenas verso em canções ou mote em peça de teatro, incorporou-se ao nosso estilo de vida, faz parte da nossa cultura, está presente na maneira como fazemos negócio, no trato com as pessoas, na forma de fazer política e até mesmo nas manifestações religiosas, pois não há malandragem maior do que vender perdão para pecador.

Mas eu tenho uma boa notícia: a malandragem está com seus dias contados. Sim, ela não vai desaparecer da noite pro dia, talvez ainda leve algumas décadas para sumir, mas a sociedade está percebendo que ser malandro é um grande atraso, não só para os indivíduos, mas, sobretudo, para o País.

Cada vez mais, ouço pessoas falarem sobre ética, sobre negócios sustentáveis, sobre responsabilidade social, sobre comprometimento ambiental. No mundo moderno, usar de malandragem é um desatino, empresas estão em busca de funcionários honestos, eleitores almejam por políticos honestos, homens e mulheres desejam estabelecer relações afetivas honestas, ninguém suporta mais a dita malandragem.

O Brasil está mudando, talvez não na velocidade que desejaríamos, mas alegra-me perceber que poderosos estão indo para a cadeia, de empresários a doleiros, de políticos a banqueiros, a justiça não é mais apenas para o negro e o pobre, tem gente de todo calibre na cadeia. Já nos tornamos um modelo? Ainda não. Mas eu creio que estamos num bom caminho.

Acredite, de agora em diante, malandragem mesmo é ser honesto, malandro que se preza – que seja inteligente e arguto – vai agir com integridade e se pautar na honradez, viver de esperteza se tornou démodé... 

Carlos Moreira



05 outubro 2018

A VIDA É FEITA DE ESCOLHAS. FAÇA A SUA!



Jesus chorou, olhando para Jerusalém, pelo fato do povo não ter reconhecido a oportunidade da visitação de Deus. Sim, eles rejeitaram um Reino de bondade e justiça e escolheram ficar debaixo do jugo Romano, que viria a destruir a Cidade Santa, através do general Tito, no ano 70 depois de Cristo. 


Mas toda tragédia tem sua própria anatomia, ela vai sendo construída pacientemente. No caso dos Judeus daqueles dias, duas escolhas foram decisivas para que a ruína começasse a ser tecida, o que durou, aproximadamente, 40 anos. 

A primeira escolha desastrosa foi a escolha de Caifás como sumo-sacerdote, uma jogada que envolveu a indicação política dos Romanos em conluio com o comando religioso do Sinédrio. 

Caifás era genro de Anás, que ocupava o cargo ante de sua posse, portanto, aquele era um “negócio de família”, uma vez que diversos interesses econômicos e políticos estavam em jogo na sensível relação dos Judeus com o Império. 

Ora, Lucas afirma, no capítulo 3 verso 2, que o ministério de João Batista, filho do Sacerdote Zacarias, da Tribo de Arão, começou na mesma época do sacerdócio de Caifás. João, como sabemos, prepara o “Caminho do Senhor”, e segundo Jesus, entre os nascidos de mulher, ninguém era igual a João. Ele, portanto, era a escolha certa, tinha a hereditariedade, tinha o chamado do Espírito Santo, tinha as qualificações para exercer um ministério profético, mas foi rejeitado pela elite religiosa e pela demagogia política. 

A segunda escolha desastrosa, que dispara o mecanismo que vai levar o povo a ruína, foi a escolha entre Jesus e Barrabás. 

No pátio do Palácio de Pilatos, os Judeus daquela geração não escolheram apenas soltar um preso político e agitador, para livrá-lo da sentença de morte, eles escolheram entre o Reino de Deus e o Reino de Roma, escolheram entre a salvação e a danação, escolheram entre a vida e a morte. 

Manipulados pelas autoridades judaicas, que já estavam articuladas com a autoridade do governador da Palestina, o povo escolheu seu próprio destino ao afirmar: “Crucifica-o!”, em relação a Jesus. 

Fosse isso pouco, ainda disseram, em tom arrogante: “Caia sobre nós e sobre os nossos filhos o seu sangue”. 40 anos depois, o grande General Romano entrou em Jerusalém, destruiu a cidade e o templo, profanando o lugar sagrado e fazendo ali sacrifícios pagãos, mantando centena de milhares de pessoas. 

A vida é feita de escolhas. Por vezes, lemos os textos, mas somos incapazes de articular o mosaico mais amplo da história. Na verdade, religião e política são duas potestades que sempre andam juntas, por isso, no livro do Apocalipse, elas são representadas por duas bestas. 

Quem puder discernir o que digo, que discirna... 

Neste domingo, o Brasil está diante de uma escolha que poderá mudar os rumos da nação para sempre. Espero, em Deus, que você faça a escolha correta e que aquele que for subir a rampa do Palácio esteja, realmente, pronto para governar e tomar as medidas que o nosso convalido País necessita. 

Que o Senhor nos livre, portanto, de escolhermos errado e de vermos o sangue de inocentes caindo como cachoeiras em nossas cabeças. Oro para que sua decisão seja conforme o Espírito que vemos em Jesus e a consciência que há no Evangelho. Deus os abençoe!




Carlos Moreira


01 outubro 2018

Solidão de Casa Cheia: a Compartimentação da Família Contemporânea

“Quem são essas pessoas que moram nessa casa?”. Como pastor, lidando com dramas familiares há muitos anos, tenho estado assustado com o agravamento das crises que sucedem dentro dos lares na sociedade contemporânea. A pergunta que encabeça essa sinopse não foi feita por um vizinho desatento, nem pelo zelador do prédio, ou muito menos é a indagação do entregador de pizza, ela foi feita por uma mãe que abriu comigo o seu coração referindo-se aos moradores da sua própria casa. Na verdade, aquela mulher sabia que havia gente morando naqueles cômodos, ela até via essas pessoas em alguns dias da semana, eventualmente, eles se esbarravam pelos corredores, mas ela me confessou que não tinha a menor ideia de quem elas eram, ou o que acontecia em suas vidas, para além do privado promovido pelo isolamento compulsório que a dinâmica da vida cotidiana nos impôs. Aumento da carga de trabalho, perda de tempo com um trânsito caótico, virtualização das relações nas redes sociais, esfriamento da afetividade, terceirização de responsabilidades, são muitas as causas que compõem a fenomenologia da fragmentação familiar e da deterioração das relações parentais em nossas casas. Tragicamente, o resultado último deste processo têm sido separações cada vez mais céleres, distúrbios de personalidade, escolhas desastrosas na vida, patologias clínicas como transtorno de ansiedade, pânico e depressão, envolvimento com drogas, vício alcoólico, violência doméstica, sexual e até suicídio. Diante desta breve exposição, é mister questionar: como está a sua casa? Que dramas você tem enfrentado com seu cônjuge? Como andam seus filhos? Você sabe o que eles fazem, do que gostam, com quem andam? Existe em você a consciência da responsabilidade dada por Deus no que diz respeito ao seu trato com os diversos atores familiares? Assista a mensagem e encontre as respostas!


 

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É importante esclarecer que este BLOG, em plena vigência do Estado Democrático de Direito, exercita-se das prerrogativas constantes dos incisos IV e IX, do artigo 5º, da Constituição Federal. Relembrando os referidos textos constitucionais, verifica-se: “é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato" (inciso IV) e "é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença" (inciso IX). Além disso, cabe salientar que a proteção legal de nosso trabalho também se constata na análise mais acurada do inciso VI, do mesmo artigo em comento, quando sentencia que "é inviolável a liberdade de consciência e de crença". Tendo sido explicitada, faz-se necessário, ainda, esclarecer que as menções, aferições, ou até mesmo as aparentes críticas que, porventura, se façam a respeito de doutrinas das mais diversas crenças, situam-se e estão adstritas tão somente ao campo da "argumentação", ou seja, são abordagens que se limitam puramente às questões teológicas e doutrinárias. Assim sendo, não há que se falar em difamação, crime contra a honra de quem quer que seja, ressaltando-se, inclusive, que tais discussões não estão voltadas para a pessoa, mas para idéias e doutrinas.

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