Essa, indiscutivelmente, foi a Campanha Eleitoral mas suja que já participei. Como eleitor, senti-me seviciado, estuprado e chantageado. A impressão que tenho, depois de ter votado em 10 eleições para Presidente da República, é que estou vivendo numa “Terra sem Lei”, e nessa “festa”, parafraseando as Frenéticas, vale tudo, vale notícia falsa, meias verdades, vale vídeo distorcido do contexto, fala de áudio atribuída a quem nunca falou nada, vale depoimento exagerado, declaração requentada, vale o uso da máquina, vale seletividade da mídia, manipulação da igreja, intimidação, amedrontamento, vale exagerar, diminuir, vale mentir, vale mesmo qualquer coisa. Em poucos dias, contudo, tudo estará liquidado. Se a votação se encerrar no primeiro turno, o “Game is Over” se dará no dia 07 de outubro. Se formos para o segundo turno, num “Show Must Go On”, teremos a definição no dia 28 do mesmo mês. Ao final, um candidato ganhará o pleito, mas o Brasil inteiro já perdeu. Sim, independente de quem seja a vitória, o País perdeu pela falta de ética, pela falta de honradez, pela falta da verdade. Perdemos porque sairemos das urnas divididos, polarizados, enraivecidos, e esse, talvez, seja o maior desafio do novo Presidente, pacificar um povo que sofre há 5 séculos nas mãos de políticos corruptos e de suas políticas perversas. Tristemente, vejo os escombros produzidos pelas eleições, pois não foram poucas as amizades desfeitas, os estremecimentos familiares, vimos pai contra filho, irmão contra irmão, vizinho contra vizinho. Nesse deserto de insensatez, procuro diligentemente ouvir a Palavra do Senhor, “Lâmpada para o meus pés e luz para os meus caminhos”. Já vivi o bastante para saber que não se pode confiar “Nem em príncipes, nem filhos de homem, em quem não há salvação”. Nesta existência que me foi concedida, já sofri o suficiente para saber que o “Meu socorro vem do Senhor”, não de propostas oportunistas em tempos de eleição. Assista a mensagem e faça sua escolha!