Segundo dados do IBGE, nós estamos hoje no Brasil com uma taxa de 12,5% de desempregados – só para termos um parâmetro, nos EUA essa taxa é de 3,6%. Em números absoluto, existem no País 13,2 milhões de pessoas sem trabalho. Um pouco mais de realidade... Conforme o Portal G1, o número de pessoas inadimplentes, ou seja, gente que não consegue pagar suas contas, é hoje de 63 milhões de indivíduos, os dados dão conta de que 40% da população adulta não consegue se viabilizar financeiramente. Do outro lado da mesa, segundo a FEBRABAN, a taxa do cartão de crédito rotativo é de 286,9% ao ano, e o juros cobrado no cheque especial chega a 315,6% ao ano. Só para seu conhecimento, a taxa Selic – aquela que influencia todas as taxas de juros do país, como os juros dos empréstimos, dos financiamentos e das aplicações financeiras, é de 6,0%. Afunilando um pouco... Em matéria do último dia 15 no Estadão, segundo pesquisa feita pelo IBGE, a região nordeste tem cerca de 3,0 milhões de pessoas em situação de desalento, ou seja, gente que desistiu de procurar emprego porque acredita que não vai conseguir uma vaga. O número total de pessoas nessas condições no País chega à casa dos 5,0 milhões. Mesmo com inflação baixa, na casa de 3,2% de julho de 2018 a 2019, nosso PIB só vai crescer, segundo Relatório Focus, divulgado pelo Banco Central há cinco dias, 0,81%, ou seja, estamos nos aproximando, novamente, de uma recessão. Esse é o panorama sintético da nossa situação. Mas essa semana, também, nós vimos que a guerra comercial entre EUA e China, as maiores superpotências mundiais, só se agrava, o que fez com que as bolsas de valores do mundo inteiro despencassem e as especulações sobre uma recessão global aumentassem. Some-se a isso o fato de que, essa semana, fomos informados sobre a queda no PIB da Alemanha, que é o motor da Europa, encerrando uma década de crescimento. A Inglaterra também dá os mesmos sinais, a Itália está em crise e a França segue na mesma wibe. Na América do Sul, a Argentina, nossa vizinha, essa semana, trouxe-nos dados que comprovam que o País está num processo acelerado de desestruturação não só econômica, com o peso desvalorizado, mas também política, e na Venezuela, como sabemos, a situação é agonizante. Eu não preciso lhe trazer mais dados, eu preciso lhe fazer uma pergunta: onde isso vai parar? Você sabe? Você tem a dimensão do problema? Se olharmos apenas para o Brasil, será que as reformas do governo vão surtir efeito? Será que a PEC da previdência vai mesmo resolver os problemas da economia? O que nós devemos fazer diante de um mercado que só encolhe e, para piorar ainda mais, como sabemos, centenas de profissões, talvez a sua, vão desaparecer nos próximos 10 anos. O que eu posso fazer para proteger meus negócios, ou meu emprego, e a minha família? As Escrituras têm algo a dizer sobre isso, alguma coisa que possa me dar uma luz e me ajude a me precaver contra esse tempo de turbulências? Assista e aprenda!