Nesta semana, o alvoroço em Brasília está por conta do deputado Rocha Loures, aquele que saiu correndo da pizzaria com uma mala de dinheiro. Implicado na delação da JBS, Loures perdeu esta semana o cargo de suplente de deputado, o que pode leva-lo a fazer uma delação premiada e, assim, comprometer, em definitivo, o presidente Temer. Na avaliação do chefe do Estado Brasileiro, o gangster bufão é um “Moço de boa índole”, ou seja, não fez o que fez por mal. De fato, se compararmos o Rocha Loures com José Dirceu, Aécio Neves, Eduardo Cunha e Renan Calheiros, ele vira um menor aprendiz na arte da safadeza e, certamente por isso, foi pego com tanta facilidade, pois, para fazer falcatrua graúda, o sujeito tem que ser de “má índole”. Esse não é um terreno para qualquer um escalar ou, como já dizia o Valdir Pereira, o nosso Didi "Folha Seca": “Treino é Treino e Jogo é Jogo!”. Pensando em tudo isso, comparei o que acontece no cenário político com o que se passa, correlatamente, no cenário religioso. Sim, pois o que mais vejo neste tempo é gente brincando de ser discípulo de Jesus, sem ter a consciência do Evangelho nem a dimensão do que é abraçar, com todas as implicações, um chamado que tem que ser encarnado no chão da vida. Seguir a Cristo não é uma tarefa fácil, ele próprio advertiu sobre isso quando afirmou: “...Qual de vós, desejando construir uma torre, primeiro não se assenta e calcula o custo do empreendimento, e avalia se tem os recursos necessários para edificá-la?”. Lc. 14:28. O contexto do texto trata das implicações de seguir a Jesus e aceitar a sua doutrina. Essa não é uma fala politiqueira, mas a declaração de alguém que propõe uma cisão na vida, algo decisivo e definitivo, algo como: “Treino é Treino, Reino é Reino!”. E você? Como você se comporta diante dos desafios da causa do Evangelho? Sua vida é um “treino” ou você é do Reino! Você está envolvido ou comprometido? Assistindo esta mensagem você encontrará estas respostas.