Você já se sentiu atraído por alguma proposta nas redes sociais que promete que você ia ganhar muita grana? Você já comprou algum curso online, desses gênios do marketing digital, ou participou de congressos de final de semana que prometem uma revolução em sua vida financeira? Olha, eu conheço gente séria, inteligente, com boa formação e bom emprego, que investiu algumas dezenas de mil reais com o objetivo de virar pelo avesso suas finanças. É uma tentação, ou não é? É possível resistir a isso? O mercado diz: “Suba no lugar mais alto!”; o Coach afirma: “Supere seus limites!”; o Escritor infere: “Vença os gigantes!”; o Influenciador Digital aconselha: “Não há limites para você!”. Num tempo onde é preciso sobreviver, onde só os melhores têm oportunidades, onde o emprego está desaparecendo e os robôs ocupando as vagas disponíveis, quem não quer ganhar grana com uma nova receita de bolo, com um novo mapa do tesouro, com uma fórmula de sucesso? Na sociedade do consumo, onde praticamente tudo pode ser comprado, quem não quer ter dinheiro para satisfazer apetites desmedidos e sonhos realescos? Qual é o motor que faz essa engrenagem funcionar, você já se perguntou? Vaidade? Ambição? Desejo de poder? Luxúria? Provavelmente, todas essas coisas e outras mais, como bem disse o apóstolo Tiago “Cada um é tentado pela sua própria cobiça, que o atrai e seduz”. Bem, diante de um cenário tão complexo, há, de fato, questões a analisar: por exemplo, que tipo de tensões se instalam na alma do indivíduo que vive constantemente debaixo de pressões para se superar, para ir além do já alcançado, para galgar mais espaço? Será que isso faz bem a existência humana, uma relação conjugal sobrevive nesse contexto, filhos podem ser criados dessa forma, Deus pode ser buscado e pessoas podem ser cuidadas com algo assim ocupando sua agenda? Será que há um limite para as nossas realizações, um lugar onde se chegue no qual é possível dizer: “estou satisfeito”? Na sociedade das múltiplas possibilidades, seria bom estabelecer até onde se deve ir e quando é imprescindível parar? Você estaria disposto a ser uma pessoa comum, com uma vida comum, fazendo coisas comuns? Isso lhe satisfaria? Como disse o pensador: “O simples é o contrário do fácil”. Assista a mensagem!