No capitalismo, todo investimento para ter sucesso deve prever uma taxa de retorno – o EBIT. A priori, ninguém coloca dinheiro em algo sem perspectiva de ver sua aplicação sendo remunerada, ao menos, pelos juros de mercado. Assim, quanto mais atraente for a remuneração para o investidor, mais gente interessada haverá em “apostar” dinheiro num eventual empreendimento. Olhando estas premissas, percebemos claramente como a igreja tem feito do Evangelho um negócio, a teologia ensinada nestes dias nada mais é do que uma cínica barganha com a divindade num arriscado jogo de oferta e procura no promissor mercado da fé. Para viabilizar tudo isso criou-se a religião do egocasting, ou seja, uma engrenagem onde a igreja produz conteúdos sob demanda para quem deseja apenas consumir o que lhe agrada ou apetece. De fato, a esmagadora maioria das pessoas está mesmo disposta a colocar grana – dízimos e ofertas – nesta “máquina de moer gente”, desde que o retorno sobre o investimento compense. Sim, busca-se Deus por aquilo que ele possa vir a fazer, mas, jamais, por quem ele é! Todavia, olhando por outra perspectiva, somos levados a, no mínimo, questionar o seguinte: E você? Você é um bom investimento? Você pode oferecer uma boa taxa de retorno para o “investidor”? Você é disciplinado, confiável, comprometido e habilidoso? Por que Deus deveria apostar em você e não em uma outra pessoa? Ora, se Deus é um grande capitalista, alguém determinado em investir em pessoas desde que elas possam dar o melhor retorno possível, não seria razoável imaginar que ele investe de acordo com certos interesses? Ficou confuso? Então assista a mensagem e o Espírito Santo lhe esclarecerá!