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Jesus dizia a todos: "Se alguém quiser acompanhar-me, negue-se a si mesmo, tome diariamente a sua cruz e siga-me. Lucas 9:23.

26 julho 2016

Assassinaram o Deus por Quem Eu Deveria me Apaixonar




Não há uma semana sequer que eu não encontre, ou seja procurado, por dezenas de pessoas que foram esmagadas por uma proposta de espiritualidade que tornou árido o chão do coração. Sim, sinto uma compaixão aguda pelos que tiveram sua fé arrasada por ensinos perversos, práticas bizarras, mandingas e salamaleques da religião, gente que foi apresentada a um deus que nada tem a ver com aquele que encarna em Jesus e anda entre os humanos caídos. O dano provocado na alma é sem precedentes, os estragos são muitos, passam pela apatia espiritual, por distúrbios comportamentais que levam ao isolamento, pela perda da esperança, da alegria, por um nível de confusão mental que acaba, por vezes, a levar o indivíduo a não acreditar mais em nada, é a apostasia compulsória induzida. O que fazer nestes casos? Será que existe uma chance de ressignificar estas pessoas para a verdadeira fé, será possível que suas mentes, cauterizadas pelo engano, ainda possam ser libertas pelo poder da Verdadeira Palavra, que cura a cegueira dos olhos e nos faz ver novamente o bom e o belo da vida? Esse é um fenômeno deste tempo, a morte de Deus nas pessoas. Impossível não lembrar de Nietzsche afirmando que nós matamos Deus e o sepultamos dentro das nossas igrejas! Você está assim? Precisa reascender a chama do Espírito que está apagando em você? Então assista esta mensagem e permita que o Espírito Santo fale com você!


 

22 julho 2016

Parece, Mas não É...



Deixe-me lhe fazer uma pergunta: a sua igreja tem um CEP? Tem endereço, rua, número? Tem templo? OK. Então me diga: o que vocês estão fazendo de relevante neste lugar? Sim, o que a igreja simboliza para os moradores da região? O que o bairro tem a dizer sobre vocês? O que os vizinhos de porta acham de seus cultos, reuniões, campanhas e congressos? Qual é o compromisso de vocês com os dramas deste local?

Deixe eu lhe dizer uma coisa, com absoluta certeza: bem próximo a vocês, talvez até aí do lado, existem bolsões de pobreza com gente agonizando a céu aberto, sem educação, saúde ou justiça. Há muitos deprimidos nestes prédios e nas casas no entorno da igreja, e há também uma grande quantidade de idosos abandonados e sem qualquer expectativa para o que lhes resta de vida. Vocês podem discernir estes dramas?

Eu acho curioso o fato de muitos pastores estarem preocupados com questões de natureza metafísica, lutas e batalhas espirituais. Mas com relação ao lugar físico onde está sua comunidade, um total abandono. Portanto, cabe perguntar: vocês mapearam, alguma vez, essa região ou promoveram algum encontro para conversar com as pessoas que lá habitam para saber como ajudá-las? Ao invés de mapear as ditas regiões espirituais, para catalogar “demônios” em álbum de figurinhas gospel, vocês conseguiram mapear a miséria e a dor que lhes cerca?

Me diga mais... O espaço que vocês chamam de templo é usado para quê? O que fazem com ele durante a semana? Ele fica fechado, abrigando anjos sonolentos que voam em torno do “altar”? E as salas? Sim, as salas que poderiam ser usadas para alfabetizar idosos, para fazer reforço escolar para crianças, para ofertar aulas de música para adolescentes, tudo com vistas a afastá-los das drogas e da prostituição, vocês usam apenas na EBD aos domingos? Não seria possível dar outras destinações a tanto espaço?

Uma outra coisa... E as pessoas desta congregação? Talvez algumas centenas delas, ou milhares, quem sabe? São profissionais de mercado? São bem sucedidas? Qual o compromisso delas com os moradores deste lugar? Elas dão algum expediente para atender necessitados? Quem sabe, uma hora por semana? Um clínico geral, um advogado ou uma psicóloga poderiam fazer coisas incríveis se pudessem dispor de um espaçozinho em suas agendas lotadas para doar seus talentos a quem não tem como pagar. Ao invés de só envolver as pessoas em movimentos, não seria maravilhoso conscientizá-las sobre o serviço voluntário e generoso para com o outro, aquele que sofre e não tem como buscar ajuda?

Bem... Talvez sua igreja não faça nada disso porque ela está preocupada com a "salvação" das pessoas. Sendo assim, vocês focam todos os esforços nas questões "espirituais", por isso fazem tantos eventos, seminários, movimentos, tudo com vistas a "evangelizar" os perdidos. Eu sei... E quando estes perdidos se convertem, o que é mesmo que eles fazem? São ensinados, batizados, passam a dar o dízimo, a cantar nos cultos, e pronto!? Pra quê mais, não é mesmo? Eles já estão salvos!! Agora é só esperar a vinda de Jesus!

Olha, me desculpem, com todo respeito, mas vocês acham que nós podemos chamar algo desta natureza de igreja? Vocês imaginam que este tipo de mensagem é o Evangelho? Vocês pensam que podemos ser assim e ainda sermos chamados de discípulos de Jesus? Que bíblia vocês estão lendo? Ah... não estão lendo a bíblia, só escutando sermões? Entendo... Eu sei como esta engrenagem funciona...


Carlos Moreira

12 julho 2016

Eu Resolvi não Esperar, Resolvi Viver!




“Eu Resolvi Esperar” é a nova fórmula receitada por alguns grupos religiosos com o fim de garantir o sucesso na escolha do parceiro ideal para o casamento. Esses ensinos já ganharam, inclusive, o status de doutrina, com suposta fundamentação bíblica e eficácia garantida, e passaram a ser observados por milhares de jovens e adultos. Como se sabe, a religião nunca pôde prescindir da adoção de métodos e regras prontas, catecismos e manuais de conduta, tudo que cerceia o indivíduo de fazer suas próprias escolhas. Ora, como sabemos, santidade não é algo que se possa produzir com a privação de nada, mas com a liberdade de se escolher o bem no chão da vida. Paulo, falando aos Colossenses, disse que ninguém se tornaria puro algemando a mão, a boca ou os olhos, posto que nada disso tem qualquer efeito contra a sensualidade. A questão que surge, todavia, é a seguinte: até onde fórmulas prontas sobre relacionamento conjugal podem dar certo? “Eu Resolvi Esperar”, como decisão pessoal do indivíduo, não parece ser um problema, pois cada um deve fazer o seu próprio caminho debaixo do sol. O problema é quando o “Eu” se torna “Nós”, uma serialização patrocinada pela igreja-indústria que tenta fazer manequins pré-moldados para se encaixar em suas conveniências. A verdade é que não há fórmulas para o amor, não é possível construir fluxos lógicos para gerir sentimentos complexos, isso não funciona! Ninguém pode administrar àquilo que é espontâneo, nem produzir uma receita de casamento como se fosse receita de bolo. Portanto, não se apresse para casar, nem passe tanto tempo fazendo avaliações de pessoas como se elas fossem produtos numa prateleira. Viva, apenas isso! Tenha respeito por seus sentimentos, nem se entregue ao primeiro que aparecer, nem se ampute de viver uma grande paixão só porque ele/ela não se encaixa no padrão de homem/mulher de Deus que sua igreja definiu. Não permita que roubem, em nome da santidade e da ortodoxia, os melhores anos da sua vida! Assista a mensagem e aprenda sugestões preciosas sobre relações afetivas.


 

11 julho 2016

Namoro: Pra Quê?



De repente, uma quantidade enorme de pessoas passsou a me perguntar se devem ou não continuar mantendo o namoro em “on” para o “modus" corte. 

Para ser sincero, não sabia nem que isso existia, pois eu vivo num outro planeta, um lugar onde as pessoas são livres para escolher, amar, errar, reconfigurar e seguir em frente... 

Bem, fui buscar de um “guru gospel” a definição do tal “namoro corte” e encontrei o seguinte: “Queremos, para os solteiros, um relacionamento sem carícias, beijos, sensualidade, dependência emocional, chantagens emocionais, ciúmes, isolamento social. A ideia é que os jovens sejam movidos por princípios bíblicos e não por impulsos da paixão, sexualidade ou pressão cultural. Buscamos um relacionamento focado na amizade e no conhecimento mútuo”. 

Resumindo, eles querem que o indivíduo ou a sujeita sejam como manequins em uma loja de departamento, podem até estar nus, mas não tem como fazer nada, é a sublimação da experiência, a negação da possibilidade de crescimento natural, é a tara produzida em série na “estufa” da igreja onde, pela via da castração, imagina-se que a santidade aflorará. Impossível!

Na verdade, o que daí surgirá, na esmagadora maioria dos casos, todo tipo de pulsão sexual e desvio de comportamento, salvo os casos de pessoas com baixa libido, homossexualidade reprimida, tendência real ao celibato, problemas hormonais, dentre outros. 

A coisa toda, em si mesma, já se traveste de uma pseudo-piedade quando afirma que estes postulados estão baseados em princípios bíblicos! Ora, a bíblia não trata de relacionamento afetivo a não ser o casamento, pois na cultura dos Hebreus, no mundo antigo, não existia tal possibilidade. 

Mas esses grupos são tão radicais que advogam que tem de ser assim mesmo, pois como o namoro não está descrito na bíblia, como poderia ele ser vivenciado por um cristão? Ora, avião também não está na bíblia e todo mundo voa neles! É tão esdrúxulo que não dá nem para comentar... 

Quem receita a tal corte tenta, de forma equivocada, achar nas Escrituras as prescricções do “manual teen de relacionamento”, eles querem patrocinar a Malhação Gospel, mas tudo com "santidade"! Sabe o que uma maluquice desta vai produzir? Gente esmagada de alma e com um tesão superlativo, tendo dificuldade até de andar em ônibus cheio, pois o “esfrega-esfrega” vai produzir excitação e asfixia. 

Pelo amor de Deus! Jesus ensinou que se um homem olhasse para uma mulher com volúpia, com desejo lascivo, aquele olhar scanner, onde o sujeito vê por baixo da roupa, ele já estaria adulterando com ela. E por que o Galileu afirmou isso? Por que o judeu tinha esse mesmo comportamento farisaico-estoicista dos crentes, ou seja, eles não levavam em conta o pecado subjetivo, aquele que é feito nos ambientes da mente e do coração, onde o swing pode acontecer sem nem um dedinho da moça ser tocado. É o mesmo princípio que trata do assassinato mental, aquele onde o sujeito não mata com um tiro, mas pela ira represada no ser. 

Bem, o que eu tenho a dizer? Uso as Escrituras, com bom senso e bom coração: “Jovem, alegra-te na tua mocidade! Sê feliz o teu coração nos dias da tua juventude. Segue os caminhos que o teu coração indicar e todos os desejos dos teus olhos; saibas, contudo, que tudo quanto fizeres passará pelo julgamento de Deus”. Ec. 11:9.

Você quer uma bula, um manual, uma cartilha, um passo-a-passo, uma etiqueta, mas só posso te dar a chance de crescer, escolher, pensar, ponderar, assumir responsabilidades e aprender que Deus ama a quem vive em verdade, enxergando a si mesmo, não negando quem é e o que sente, mas agindo sempre em fé e com bom coração. Aos que caminharem assim, paz e misericórdia os acompanhe. Aos que escolheram fazer “a corte”, que vivam com um barulho desse...


Carlos Moreira

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09 julho 2016

Pescadores de Homens ou de Peixes? O que Faço com Minha Profissão?

Tenho encontrado muitas pessoas vivendo frustradas ou, no mínimo, desorientadas, em relação as suas profissões. Muitas delas foram iludidas pelo engodo de exercer alguma atividade econômica que viabilizaria, em tempo recorde, o sucesso fácil, outras acabaram por fazer o que não tinham qualquer vocação, pois visavam apenas rentabilidade e segurança, e há ainda os que não sabem, sequer, o que fazer, estão perdidos entre cursos trancados e a busca de novas opções. Num mercado altamente competitivo, errar o alvo significa perder anos preciosos de experiência, tempo que será necessário para prover as bases de uma carreira bem sucedida, a qual possa viabilizar os sonhos de todo trabalhador. Por outro lado, percebo também a falta de entendimento da esmagadora maioria sobre como exercer sua atividade econômica levando em consideração os desafios do Evangelho. Sim, vida espiritual tem tudo a ver com vida profissional, um influencia diretamente o outro! Mais, afinal, você foi chamado para pescar peixes ou para pescar homens? Como projetar uma carreira de sucesso sem cair no modismo nem transgredir valores e princípios do Reino? Como posso me destacar num mercado tão seletivo; Deus pode me ajudar nisso? Assista a mensagem e aprenda o que fazer!


 

05 julho 2016

Jugo Desigual ou Jogo Desigual?



Jugo desigual não é um evangélico casado com uma católica. Ora, por favor! Conheço crentes casados, que frequentam a mesma igreja, que leem a mesma bíblia, que cantam as mesmas músicas gospel e estão em jugo totalmente desigual, pois não há entre eles uma ligação de alma, de entendimento da vida, de percepção do mundo.

Na verdade, que adianta sentar no mesmo banco no templo e viver separado na cama? Que adianta andar de mãos dadas no pátio da igreja e com consciências separadas no chão da vida? Conjugalidade é, antes de qualquer coisa, um habitar a alma do outro e não apenas o viver junto debaixo do mesmo teto.

Ora, jugo desigual é alguém ter olhos para ver o bem, enquanto o outro só consegue discernir o mal, é a alegria de um sendo sufocada pela moralidade castrante do outro, é um querer inovar na cama e o outro, cheio de pudores e não me toques, gostar de um sexo broxante. Jugo desigual é um apreciar o teatro e o outro se privar da diversão por questões doutrinárias, é um desejar dançar e o outro vê pecado numa "sala de reboco", é um adorar um bom vinho e o outro fazer a gestão da felicidade por causa da legislação da igrejola.

Conheço casais de diferentes crenças que são harmônicos e perfeitamente enlaçados em amor, enquanto aconselho a centenas de outros, de mesma confissão religiosa, se matando na frente dos filhos e pedindo que Deus “leve” o parceiro para sua Glória.

Sendo honesto, acredito em jugo desigual, na perspectiva do que disse acima, mas acredito também em jogo desigual, que é o que acontece com muita gente que não teme fazer do casamento um remendo mal feito, desde que ele se adeque ao manequim da religião.

Portanto, ao invés de procurar uma mulher calvinista, procure uma que goste de conversar e contar piada, ao invés de procurar um marido pré-milenista, arrume um que leia Fernando Pessoa com você no banco do parque, ao invés de buscar uma mulher de oração, busque uma que tenha coração!

Acredite, é impossível gente que ama e se sente amado não ter graça no ser e música que embala os pés no caminhar do caminho. Um ateu com boa vontade é melhor que um crente amargurado, se você quer alguém que lhe complete, procure afinidades em sua alma, não em sua estante de livros teológicos.


Carlos Moreira


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