Em tempos de moratória internacional, endividamento empresarial e mercado em crise, fico impressionado mesmo é com aqueles que, para bancar as demandas de uma alma aflita e compulsiva, financiam supérfluos com juros escorchantes, asfixiam o coração com a agiotagem da própria vida. Desgraçadamente, eles pagam o passivo do ser com a falta de alternativas na existência. Não paro de ouvir e atender pessoas amputadas em suas emoções, fastiosas de esperança, sequestradas por circunstâncias perversas criadas a partir de escolhas dramáticas, impulsos produzidos por ambições e pela tirania da felicidade. Assisto estupefato indivíduos sendo empurrados para fazer o imponderável, desde que isso produza algum tipo de prazer. É, na realidade, o culto ao capricho, a divinização das coisas, a banalização do sacrifício feito no altar das conveniências, a impermanência de tudo o que é duradouro pela imposição do imediato. Sim, são essas coisas que nos roubam a possibilidade de amar e de viver o bem de cada dia com pacificação e alegria. Como você está enfrentando este tempo? No que repousa sua confiança? Quais são suas prioridades na vida? São questões complexas e desafiadoras que eu quero analisar, junto com você, neste mensagem.