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Jesus dizia a todos: "Se alguém quiser acompanhar-me, negue-se a si mesmo, tome diariamente a sua cruz e siga-me. Lucas 9:23.

26 junho 2015

Desplugados: a Perda de Conexões na Igreja

Uma expressão que vemos com muita frequência no Novo Testamento é “Uns aos Outros”. Ela revela a necessidade do encontro, das trocas relacionais na comunidade de fé. Jesus tratou deste tema quando falou sobre a Videira, que articula ramos em torno de si mesma, e Paulo usou a metáfora do corpo humano para nos lembrar que estamos unidos através de juntas e ligamentos. Contudo, este é um tempo onde estas conexões estão se perdendo. Muitas igrejas tornaram-se ambientes insalubres no que tange ao trato afetivo, ao cuidado com o outro, ao zelo pastoral. “Sacerdotes” exploram e dilaceram suas ovelhas com doutrinas espúrias. Ovelhas feridas, além de machucarem a si mesmas, ferem também as outras. O que deveria ser um lugar de acolhimento e crescimento acaba se constituindo num espaço onde prolifera a manipulação, o egoísmo, a culpa e o medo. Sabemos que congregar é preciso e que não devemos prescindir da relação com nossos irmãos, mas, o que fazer quando ir a igreja significa expor a alma a perigos emocionais que surgem pela relação doentia entre as pessoas? Sua igreja é sadia? As conexões estão funcionando? Assista a mensagem e chegue as suas próprias conclusões.

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16 junho 2015

Evangelho 3D: a Fé que se Materializa

O Evangelho não é uma crença numa divindade intangível, absorta e impessoal. O Deus que se revela em Jesus é, ao mesmo tempo, a Palavra Eterna, que cria todas as coisas, mas também o Verbo Vivo, que encarna e se torna homem com ações concretas, atos de misericórdia, justiça e amor. Portanto, aqueles que desejam ser seus discípulos, são chamados a existencializar não uma confissão retórica, nem uma crença meramente transcendente, que propõe uma espiritualidade grega, um culto as “imagens” do mundo superior, mas uma fé que se desdobra para o outro, que se torna solidariedade e bondade no trato humano, que transforma o altar num serviço abnegado e faz do culto a liturgia da vida, braços que se estendem na direção daqueles que estão caídos no chão do caminho. Como é a sua fé em Jesus? Que tipo de espiritualidade lhe propuseram? Com o que você está comprometido? Assista esta mensagem e discirna que tipo de fé você tem desenvolvido em sua vida.


 

09 junho 2015

Eu Tenho Medo...



Não, eu não sou homofóbico, mas também não faço apologia ao homossexualismo. Amo e acolho homossexuais em sua condição existencial, entendendo o sagrado do coração de todo aquele que precisa de paz e misericórdia.

Mas quero confessar: eu sou “Cristianismofóbico”. Sim, eu tenho medo do cristianismo! E não deveria ter? Ora, não foi o cristianismo que se aliou ao império romano e se constituiu, por meio de conchavos, dogmas, confissões e da criação de santos, aliado poderoso na manutenção da opressão e da hegemonia ditatorial? 

Não foi o cristianismo que ajudou a desenvolver o feudalismo na Europa, em conluio com os ricos e os políticos, achatando seres humanos, promovendo a escravidão, espoliando sonhos e esperanças?

Não foi ele que fez guerras medievais em nome de Deus, matou, destruiu, tudo com o intuito de aumentar latifúndios e constituir o Reino dos Homens, ao invés do Reino de Deus? 

Não foi o cristianismo que apoiou inquisições, genocídios, latrocínios, caças aos diferentes, mortandade aos que pensavam e criam de uma outra forma, que impôs a fé a força e a fórceps? 

Não foi ele que queimou desafetos, cerceou o saber e a ciência, aprisionou a literatura em seus mosteiros, que investiu na ignorância e no medo como forma de domínio e controle? 

Não foi em nome dele, também, que se invadiu nações, sobre o pretexto da colonização, espoliou-se gentes, dilacerou-se culturas, massacrou-se índios, tudo em nome da ética capitalista que atribuía aos tais a gestão das riquezas da Terra? 

Eu confesso, tenho medo do cristianismo, pois ele apoiou regimes facistas na Europa “evangelizada”, ditaduras militares na América, sempre se aliando ao que de pior existiu em termos de proposição econômica, com fins escusos e em nome da ganância. 

Sim, tenho medo deste cristianismo que persegue gays, cartomantes, hippies, roqueiros, babalorixás, espíritas, que se levanta contra tudo e contra todos em nome de sua ortodoxia biônica, de um Evangelho sem amor e de uma Fé baseada na retórica, onde a Graça é para poucos, que anuncia uma Cruz elitista, um Sangue que só serve a interesses sectários, um Cristo esquartejado, repartido entre milhares de confissões e interesses. 

Eu tenho medo, não escondo, do cristianismo que elege deputados no Congresso Nacional, gente que vive de fazer negociatas, que legisla em prol de suas denominações, que não reconhece o bem comum nem colabora para que haja justiça entre todos os homens. 

Eu admito, tenho medo, tenho muito medo mesmo do cristianismo... E não deveria ter?



Carlos Moreira

01 junho 2015

Casas Mal Assombradas



Existe uma quantidade incontável de pessoas molestadas dentro de suas próprias casas. E aqui não me refiro à violência sexual, mas ao estupro emocional dos indivíduos, com desdobramentos dramáticos nas dimensões da espiritualidade. Cada vez mais, pais estão possuídos pelos filhos e filhos possuídos pelos pais, são psiquismos simbiotizados produzindo o que há de pior na alma humana. Vemos famílias inteiras doentes, casas que se tornaram usinas de neuroses e medos, culturas parentais modelando a cultura individual, heranças comportamentais sobrepostas, como camadas arqueológicas, revelando toda a anatomia da tragédia anunciada, o mal sendo tecido, pacientemente, dentro da casa das pessoas. Você discerne isso? Tem acontecido algo semelhante com você ou em sua família? O que fazer para, nem cairmos no simplismo terapêutico, nem sucumbirmos a “pirotecnias” supostamente espiritualizadas? A proposta de Jesus é que a existência seja sustentável, repleta de saúde em todas as dimensões do ser, mas, para tal, precisamos permitir que a Luz irrompa nossas trevas interiores, com vistas a discernirmos o mal e expulsarmos das nossas almas aquilo que não nos pertence. Assista a esta mensagem e discirna como a sua família está.


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É importante esclarecer que este BLOG, em plena vigência do Estado Democrático de Direito, exercita-se das prerrogativas constantes dos incisos IV e IX, do artigo 5º, da Constituição Federal. Relembrando os referidos textos constitucionais, verifica-se: “é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato" (inciso IV) e "é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença" (inciso IX). Além disso, cabe salientar que a proteção legal de nosso trabalho também se constata na análise mais acurada do inciso VI, do mesmo artigo em comento, quando sentencia que "é inviolável a liberdade de consciência e de crença". Tendo sido explicitada, faz-se necessário, ainda, esclarecer que as menções, aferições, ou até mesmo as aparentes críticas que, porventura, se façam a respeito de doutrinas das mais diversas crenças, situam-se e estão adstritas tão somente ao campo da "argumentação", ou seja, são abordagens que se limitam puramente às questões teológicas e doutrinárias. Assim sendo, não há que se falar em difamação, crime contra a honra de quem quer que seja, ressaltando-se, inclusive, que tais discussões não estão voltadas para a pessoa, mas para idéias e doutrinas.

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