“Quem são essas pessoas que moram nessa casa?”. Como pastor, lidando com dramas familiares há muitos anos, tenho estado assustado com o agravamento das crises que sucedem dentro dos lares na sociedade contemporânea. A pergunta que encabeça essa sinopse não foi feita por um vizinho desatento, nem pelo zelador do prédio, ou muito menos é a indagação do entregador de pizza, ela foi feita por uma mãe que abriu comigo o seu coração referindo-se aos moradores da sua própria casa. Na verdade, aquela mulher sabia que havia gente morando naqueles cômodos, ela até via essas pessoas em alguns dias da semana, eventualmente, eles se esbarravam pelos corredores, mas ela me confessou que não tinha a menor ideia de quem elas eram, ou o que acontecia em suas vidas, para além do privado promovido pelo isolamento compulsório que a dinâmica da vida cotidiana nos impôs. Aumento da carga de trabalho, perda de tempo com um trânsito caótico, virtualização das relações nas redes sociais, esfriamento da afetividade, terceirização de responsabilidades, são muitas as causas que compõem a fenomenologia da fragmentação familiar e da deterioração das relações parentais em nossas casas. Tragicamente, o resultado último deste processo têm sido separações cada vez mais céleres, distúrbios de personalidade, escolhas desastrosas na vida, patologias clínicas como transtorno de ansiedade, pânico e depressão, envolvimento com drogas, vício alcoólico, violência doméstica, sexual e até suicídio. Diante desta breve exposição, é mister questionar: como está a sua casa? Que dramas você tem enfrentado com seu cônjuge? Como andam seus filhos? Você sabe o que eles fazem, do que gostam, com quem andam? Existe em você a consciência da responsabilidade dada por Deus no que diz respeito ao seu trato com os diversos atores familiares? Assista a mensagem e encontre as respostas!