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Jesus dizia a todos: "Se alguém quiser acompanhar-me, negue-se a si mesmo, tome diariamente a sua cruz e siga-me. Lucas 9:23.

27 julho 2017

Um Dia de Cada Vez



“Basta para cada dia seu próprio mal”. São palavras de Jesus e ele sabia bem o que estava dizendo.

Sim, por que você pode suportar o acúmulo de problemas de um dia, uma desilusão, um plano frustrado, um momento de ira, um desacerto conjugal, a chatice do chefe, o engarrafamento, o preço do combustível, mas você não pode suporta essas coisas quando elas se acumulam, quando se somam na linha do tempo e se transformam nos dramas da semana, do mês, do ano, e de muitos anos...

Quem faz isso, já sabe o resultado: adoece. Adoece o corpo, por que somatiza as dores acumuladas e adoece a alma, com depressão, ansiedade e pânico. Só uma pessoa que pensa ter alma de lata, coração de pedra e nervos de aço pode alimentar a ilusão de suportar o acúmulo de problemas que estão relacionados às dinâmicas da existência. De certo, pessoas normais, certamente, sucumbirão a essa rotina perversa, pois não há musculatura espiritual que suporte viver esses dramas para além de um único dia!

“Não se ponha o sol sobre a vossa ira”, foi outra dica de Jesus. Veja como ele trata do hoje, como não projeta nada nem para frente, nem olha para trás. Trocando em miúdos as palavras do Galileu: não deixe que aja acúmulo do mal no ser, pois o volume destas coisas intoxica a gente, produz infecção generalizada e nos inviabiliza para a vida.

Ora, é certo que os problemas humanos estão sempre contidos entre o ontem e o amanhã, pois nós sofremos pelo que já foi e ansiamos pelo que ainda virá, simplesmente, esquecemos de viver o agora!

Portanto, seja feliz hoje, ou seja infeliz hoje, amanhã, tudo pode mudar, não prolongue nada, zere a conta no final do dia, deixe as mágoas e desilusões escorrerem pelo esgoto, fique livre do mal, saia leve, deite em paz, durma tranquilo, aquele que governa o Universo está olhando para você, e ele sempre conspira para lhe fazer o bem.



Carlos Moreira










25 julho 2017

O Suicida vai para o Inferno?



Se eu acredito que Deus condenará um suicida ao inferno de fogo? Jamais. Quem sai da vida porque viver é pior do que morrer deliberou um ato extremo para tentar encontra paz e pacificação. Certamente, o Pai o acolherá e lhe enxugará dos olhos toda lágrima.

A maior parte dos que sustentam a condenação do suicida o fazem baseados numa afirmação de Paulo na carta de 1ª Coríntios capítulo 3 versos 16 e 17. Ora, para mim, o simples fato de Jesus nunca ter tocado no tema já abre um precedente insuperável para que nós não tentemos legislar nada, onde ele calou. Mas vamos ao texto:

1ª Co. 3:16-17 (Versões de Almeida no Brasil)
Não sabeis vós que sois santuário de Deus, e que o Espírito de Deus habita em vós? Se alguém destruir o santuário de Deus, Deus o destruirá; porque sagrado é o santuário de Deus, que sois vós.

Agora, o mesmo texto na versão King James, considerada uma das melhores versões da bíblia, fora o original grego.

1ª Co. 3:16-17 (Versão King James)
Não conheceis que sois templo de Deus, e que o Espírito de Deus habita em vós? Se alguém contaminar o templo de Deus, Deus o destruirá; Porque o templo de Deus, que sois vós, é santo.

A palavra “destruir”, que aparece nas citações acima, do grego φθείρω (phtheiró), pode ter em sua tradução a aplicação de mais de um sentido. Contudo, no texto em questão, ela é melhor traduzida quando usamos a palavra “corromper”. Para perceber o que digo, esse mesmo verbo – φθείρω – é utilizado em passagens como 1ª Co. 15:33, 2 Pe. 2:12, Ap. 19:2 e Ef. 4:22.

Quando Paulo faz a analogia asseverando que nós somos o templo de Deus, ele fala a uma plateia de gentios recém convertidos, que era a maioria da composição dos membros da igreja de corinto. Ora, essa gente estava acostumada a conviver com templos pagãos, pois na cidade havia, ao menos, 12 deles.

Mas a ilustração não servia apenas aos gentios, mas também aos Judeus, pois a ideia de “corromper” era a mesma de “contaminar”, e o Judeu bem sabia o que significava a contaminação do templo, pois em sua história isso já havia sido feito por Epifânio Antíoco, rei da Síria, que profanou o segundo templo.

Então, quando Paulo fala sobre “corromper/contaminar” o templo, que agora não é mais uma obra humana, um empreendimento de pedras, mas o nosso próprio corpo, tornado santuário, ele está tratando de questões éticas e morais, da entrega do corpo a depravação, a diluição do ser, o extravio da alma, a profanação da consciência, o que se compatibiliza com todos os outros textos onde o verbo citado aparece.

Assim também, o mesmo verbo – φθείρω – que aparece na parte (b) do versículo “Deus o destruirá; Porque o templo de Deus, que é você, é santo”, precisa ser adequado quanto a sua tradução, pois, em nossa língua, destruir não o compatibiliza nem com o Espírito do Evangelho, nem com o total da citação. Assim, depois de consultar alguns exegetas, percebi que minha ponderação estava coerente, pois eles aplicam a parte (b) do versículo o sentido de “ruína”, ou seja, se nós nos corrompermos ao ponto de profanarmos nosso próprio corpo, alma e espírito, Deus nos entregará a nós mesmos e nos deixará entrarmos num processo de falência que nos levará a ruína.

De fato, não precisa ser um especialista para perceber que esta posição tem muito mais a ver com Jesus e com o Evangelho do que a tese de que Deus vai matar alguém, seja por que motivo for, até mesmo porque o texto não trata de suicídio, mas de devassidão e diluição do ser.

Portanto, quanto mais estudo, mais vejo que é preciso estudar e que analisar textos de forma simplista, sem um cuidado hermenêutico adensado, olhando para as várias traduções, para a mesma palavra aplicada a mais de um contexto, em livros distintos, etc, é algo perigoso. 

Por isso, mantenho firme minhas convicções e dou aqui alguns poucos, mais bons argumentos, para tal.


Carlos Moreira



O Apocalipse é Logo Ali! - Parte 2

Desde tempos imemoriais o homem ouve falar sobre o “Fim do Mundo”. Na verdade, creio que cada civilização carrega em si o potencial de produzir sua própria destruição e, analogamente, o epílogo da raça humana sobre a Terra. Mas é certo, olhando para a história, que este potencial nunca foi tão mensurável e factível quanto em nossos dias. O tema, como não poderia deixar de ser, desperta o interesse particular de religiosos, filósofos e historiadores, entre os quais não faltam opiniões extremadas, profecias fatalistas e análises pessimistas. Como pregador do Evangelho e pensador deste tempo, minha opinião é que a espiral dos fenômenos precursores da “Segunda Vinda de Jesus” está se adensando num movimento irreversível. Que a humanidade vive fluxos e refluxos culturais em tempos distintos, nós já constatamos, mas parece que o ponto de mutação para os “dias do fim” foi ultrapassado, ou seja, não há mais retorno. Diante destas premissas, questões instigantes se levantam urgindo por elucidações tais como: qual o papel da igreja diante de tudo isto? Que tipo de olhar devemos ter sobre a existência para não sermos surpreendidos, como na parábola das “Virgens Néscias”? Quais poderiam ser os indicadores históricos, sociais, econômicos, políticos e religiosos que apontam para os eventos do fim? O que diz a Escritura sobre a anatomia destes eventos? São pontos polêmicos, mas nós vamos analisa-los com coragem e discernimento, com a Palavra aberta, fé e boa consciência. Assista!


 

21 julho 2017

Católicos X Evangélicos: Seis por Meia Dúzia.



Evangélicos criticam as procissões católicas e fazem a “Marcha para Jesus”.

Criticam os santos católicos e adoram os artistas gospel.

Criticam as velas católicas e pedem fogo do “espírito” para incendiar a igreja.

Criticam as vestes dos sacerdotes e usam Armani e Ermenegildo Zegna.

Criticam que os católicos não leem a bíblia, enquanto eles leem e não entendem.

Criticam o Papa, mas aceitam presidente de denominação.

Criticam a adoração a Maria e adoram Paulo, Lutero e Calvino.

Criticam catedrais suntuosas e fazem templos para 20 mil pessoas.

Criticam o uso do crucifixo, mas não se constrangem com shofar e menorá.

Criticam o terço e ao mesmo tempo ouvem o Cid Moreira lendo os Salmos.

Criticam a “Ave Maria” e oram o “Pai Nosso” como um mantra.

Criticam o celibato, enquanto se separam por qualquer coisa.

Criticam o purgatório, mas não se cansam de mandar todo mundo para o inferno.

Criticam missa de sétimo dia e fazem culto im memoriam.

Criticam o batismo de criança, mas permitem que adultos se batizem sem saber o que fazem.

Criticam as romarias e fazem campanhas e correntes de oração.

Criticam os símbolos romanos e ungem copo com água, sal e lenço.

Criticam a salvação pelas obras, mas são incapazes de realizar obras que testemunhem a fé.

Criticam a simonia, mas cobram dízimos para ensinar a prosperidade.

Criticam a penitência, mas vivem disciplinando os “desviantes”.

Criticam a confissão individual de pecados a um sacerdote, mas não se constrangem de fofocar publicamente sobre a vida do pastor.

Criticam os dogmas, mas aceitam a “tradição da igreja”.

Criticam os teólogos católicos e leem o “Poder da Mente” de Lair Ribeiro.

Criticam a crisma e fazem profissão de fé. Criticam o canto gregoriano e aceitam orações histéricas em línguas estranhas.

Criticam a entronização do santíssimo sacramento, mas aceitam a entrada da arca da aliança.

Criticam o turíbulo, mas aceitam gelo seco para apresentações de música e dança.

Criticam o altar, mas aceitam o púlpito de acrílico.

E eu, quanto mais vivo, mais me torno cético quanto a tudo isso...


Carlos Moreira





Gente Também "Trava"




Eu comecei a lidar com computadores há 31 anos atrás. Vi a geração dos mainframes morrer e os microcomputadores assumirem seu lugar.

Coisa ainda comum nos dias de hoje, há décadas passadas os computadores travavam absurdamente, ou por erro do sistema operacional, ou por problemas de disco e memória, ou por conta do processador, por vezes, as três coisas juntas.

Reiniciar máquinas é tarefa fácil, quase sempre funciona, ou seja, elas voltam ao normal. Difícil é reiniciar pessoas... Sim, gente quando “trava”, quando dá “tela azul”, quando perde o encanto, a noção, quando quebra por dentro, ou fica sem chão, quando deprime, sucumbe, não reinicializa facilmente.

Eu nasci numa família de depressivos, convivi com a depressão desce muito cedo em casa, vi meu pai e minha mãe morrerem deprimidos, eles estavam “travados” para a vida, já não era possível reinicializá-los.

Ora, por que estou falando sobre isso? Por que vejo uma geração inteira acostumada a acionar botões e ver resultados imediatos. Vivemos no tempo dos cliques, desde aquele que aciona o controle remoto da TV, até o botão que dispara a foto no celular, tudo é instantâneo, basta você clicar!

Mas as pessoas não reagem a partir de “cliques”, a alma não pode ser reindexada automaticamente, não se ressensibiliza um coração machucado pela dor, pela humilhação, pela exploração ou descaso, num passe de mágica.

Quando as pessoas “travam” é preciso cuidar delas com paciência, pois a melhora é lenta, os passos são curtos, as falas são frágeis, os gestos são tênues. Portanto, lembre-se: botões foram feitos para as máquinas, as pessoas precisam de toques, de afagos e abraços, de palavras suaves, de incentivo e confiança.

Diferente dos computadores, que podem ter suas memórias trocadas, pessoas precisam lidar indefinidamente com tudo o que está gravado na alma, não há como dar “deltree”, ou reformatar, a única saída é ajuda-las a recuperar os “setores” danificados, e isso leva tempo... às vezes, uma vida inteira. Por isso, se seu computador travar, reinicialize, mas, se alguém próximo a você "travar", sensibilize-se...


Carlos Moreira




20 julho 2017

Coisa de Amigo...



Não lhe proponho perfeição, mas lhe proponho honestidade.

Não lhe proponho condescendência com seu erro, mas lhe proponho lhe dizer a verdade.

Não lhe proponho não fazer críticas, mas lhe proponho ser gentil ao fazê-las.

Não lhe proponho estar sempre com sorriso no rosto, mas lhe proponho ter a cara que o dia permitir.

Não lhe proponho estar sempre à mesa ao seu lado, mas lhe proponho quando estiver, estar por inteiro.

Não lhe proponho entender todos os seus dramas, mas lhe proponho ouvi-los com atenção e respeito.

Não lhe proponho fechar com você em suas escolhas, mas lhe proponho está no final do trilho para abraça-lo se alguma delas não tiver sido acertada.

Não lhe proponho elogios rasgados na frente dos outros, mas lhe proponho um cantinho todo especial no segredo do meu coração.

Não lhe proponho uma relação que não vai produzir feridas, mas lhe proponho colocar remédio nas mágoas que eu provocar.

Não lhe proponho lhe procurar quando você estiver errado, mas lhe proponho lhe receber toda vez que for buscado.

Não lhe proponho não termos desentendimentos, mas lhe proponho sempre a reconciliação.

Se isso lhe interessa, então nós podemos ser amigos...


Carlos Moreira

19 julho 2017

O Apocalipse é Logo Ali! - Parte 1

Desde tempos imemoriais o homem ouve falar sobre o “Fim do Mundo”. Na verdade, creio que cada civilização carrega em si o potencial de produzir sua própria destruição e, analogamente, o epílogo da raça humana sobre a Terra. Mas é certo, olhando para a história, que este potencial nunca foi tão mensurável e factível quanto em nossos dias. O tema, como não poderia deixar de ser, desperta o interesse particular de religiosos, filósofos e historiadores, entre os quais não faltam opiniões extremadas, profecias fatalistas e análises pessimistas. Como pregador do Evangelho e pensador deste tempo, minha opinião é que a espiral dos fenômenos precursores da “Segunda Vinda de Jesus” está se adensando num movimento irreversível. Que a humanidade vive fluxos e refluxos culturais em tempos distintos, nós já constatamos, mas parece que o ponto de mutação para os “dias do fim” foi ultrapassado, ou seja, não há mais retorno. Diante destas premissas, questões instigantes se levantam urgindo por elucidações tais como: qual o papel da igreja diante de tudo isto? Que tipo de olhar devemos ter sobre a existência para não sermos surpreendidos, como na parábola das “Virgens Néscias”? Quais poderiam ser os indicadores históricos, sociais, econômicos, políticos e religiosos que apontam para os eventos do fim? O que diz a Escritura sobre a anatomia destes eventos? São pontos polêmicos, mas nós vamos analisa-los com coragem e discernimento, com a Palavra aberta, fé e boa consciência. Assista!


 

18 julho 2017

A Quem você Segue: a Jesus ou a Igreja?



Jesus destruiu as burocracias do judaísmo e a igreja reeditou-as no cristianismo. Sim, Jesus não usava vestes diferenciadas, nem a túnica dos fariseus, nem a elaborada veste sacerdotal, mas a igreja fez suas capas, suas togas, suas alvas para se comparar aos reis medievais, para produzir opulência ao invés de consciência.

Jesus não criou hierarquias entre os discípulos, disse que todos eram amigos e irmãos, e que o maior serviria os demais, mas a igreja elitizou o clero, hierarquizou a fé em cargos eclesiais, politizou a relação entre os “ordenados”, fez diferenciação entre os iguais.

Jesus era um homem das ruas, dos encontros humanos, das paragens nas casas dos amigos, das preleções na beira do mar ou ao pé da montanha, mas a igreja “converteu” as catedrais pagãs do império romano em “casas de oração” e não parou mais de fazer edificações portentosas e lúgubres, que demandam uma soma infindável de dinheiro para serem mantidas, muitas das quais mais parecem cemitérios, vazias e escuras.

Jesus proveu tudo o que precisava para o seu ministério através de ofertas espontâneas, porque vivia em simplicidade, mas a igreja precisa que o carnê dos dízimos seja pago regularmente para que a engrenagem funcione e os custos vultosos da estrutura sejam arcados pelos fiéis.

Jesus enfatizou, em todo tempo na sua mensagem, que os pobres fossem cuidados, como foi no caso da multiplicação dos pães em Betsaida, mas a igreja criou um ministério de ação social para que meia dúzia de visionários faça um sopão uma vez por mês ou visitas esporádicas a presídios e hospitais, a estrutura fica a semana inteira fechada ao invés de servir a circunvizinhança com serviços sociais e voluntariado.

Jesus usou o discipulado como ferramenta fundamental de ensino, não apenas esclarecendo textos das Escrituras, mas usando a sua própria vida como referência, mas a igreja criou programas de massa para entreter as pessoas, uma agenda de atividades que faz o indivíduo permanecer anos na comunidade sem saber, sequer, o que é arrependimento de obras mortas.

Jesus agiu profeticamente denunciando a exclusão, a injustiça, a opressão, quando visitou as aldeias miseráveis da galileia curando enfermos, expulsando demônios e dando de comer aos famintos, mas a igreja se alia ao poder estatal para obter vantagens e benesses, cria bancadas no Congresso para defender os interesses de denominações poderosas, não os da população.

Jesus reprovou, veementemente, o comércio do sagrado quando foi ao templo de Jerusalém, aquele shopping da religião de Israel onde tudo era feito por dinheiro, com glacê de espiritualidade, mas a igreja faz culto a Mamon, vive de realizar campanhas e congressos para arrecadar fundos para pastores morarem em mansões e viajarem de jatinho, ela transformou o Evangelho num negócio, e Jesus num produto comercializável, o templo virou um cassino-caça-níquel, onde todo tipo de bizarrice é feita para se levantar grana.

Jesus se misturou com as pessoas, visitou aldeias de samaritanos execrados pelos judeus, comeu com pecadores, bebeu com publicanos, permitiu que prostitutas o seguissem, fez amigos entre os imprestáveis, mas a igreja prega que os crentes devem sair do mundo, devem viver num universo paralelo, uma vida entre as paredes do templo, evitando lugares públicos onde a existência acontece, fugindo dos incrédulos, apartando-se dos perdidos, platonizando a fé, que vira apenas um discurso verborrágico.

Jesus quebrou as tradições da religião de seus dias, como a guarda do sábado, as etiquetas comportamentais, as dietas de alimentos, os rigores com a higiene, mas a igreja reeditou tudo com a exigência de usos e costumes “sagrados”, roupa adequada ao manequim religioso, castração de alimentos, bebidas, reprimendas quanto à maquiagem, ou fazer uma tatoo, ou cortes de cabelo, todo tipo de controle plástico, mesmo que não exista qualquer preocupação com a postura ética.

Jesus afirmou: “Ouvistes o que foi dito...” e, na sequência: “Eu porém vos digo...”, e ressignificou a Lei de tal forma a manifestar a Graça de Deus, mas a igreja pegou o código de Moisés e fez edições seletivas, ressuscitou prescrições, fez adição de etiquetas, republicou códigos vexatórios, costurou o véu do templo e profanou a Cruz e o Sangue do Cordeiro.

Eu poderia passar o dia todo escrevendo o que Jesus fez, e a igreja desfez, e o que Jesus desfez, e a igreja refez. E aqui cabe a pergunta: você segue a Jesus ou a igreja? Sim, pois a igreja de Jesus não é isto que aí está, a igreja de Jesus, que não tem placa, nem endereço, nem estatuto, nem templo, segue como deve ser, vencendo as portas do inferno e anunciando a Salvação, mas a instituição é tudo isso que eu disse acima, de forma simplista, e ainda muito mais!

Portanto, posso entender se você hoje for um refém deste sistema pelo fato de não compreender estas questões que expus palidamente, mas não consigo entender você, que sabe de tudo isso, continuar colaborando para que o câncer se prolifere e mate gente que ainda não discerniu nem o que é salvação.

Paulo teve coragem de largar o judaísmo, mesmo com o alto cargo de fariseu que possuía, uma vez que percebeu que era cego, mas que havia visto a Luz de Jesus e do Evangelho. Ele passou a andar na contramão e a ser chamado de herege e desviante, mas não negociou a revelação que havia recebido. Você tem coragem também?


Carlos Moreira



11 julho 2017

Híbridos e Mutantes: a Última Fronteira da Civilização

Quando em 1960, Manfred E. Clynes usou o termo “Ciborgue” – um ser dotado de partes orgânicas e cibernéticas – já se referia a possibilidade de se estabelecer uma conexão entre os seres humanos e as máquinas, entrelaçar mente e matéria, o que abriria uma nova fronteira para a civilização. Hoje, olhando para as possibilidades da biomecânica, da engenharia genética e da inteligência artificial, percebemos o quanto Clynes foi assertivo em suas considerações. Ora, além das questões técnicas e éticas que envolvem essa grande revolução, meu olhar deseja ir em direção a um campo pouco considerado nestas circunstâncias: as implicações espirituais e psicossociais. Que estamos diante de uma nova era, onde os seres serão meta-gênero, não há mais dúvidas, é só olhar a anatomia do que ocorre nesse tempo do ponto de vista das questões da identidade sexual. Mas o que se nos apresenta, conjuntamente, é a hibridização do ser humano com as máquinas, algo que vai alterar violentamente a maneira como a sociedade humana viverá nos próximos séculos. Será o fim da civilização como a conhecemos hoje, sobreposta que será pelo despertar de uma nova civilização. Mas qual a fenomenologia que está por trás de tudo isso? Como identificar o processo e discernir os seus desdobramentos e impactos sobre o mundo? E o mais importante: isso será bom ou ruim para as nossas vidas? Questões complexas que exigem um olhar cuidadoso, mas nós vamos em busca das respostas, olhando para as Escrituras e analisando o que Deus tem a nos revelar sobre tudo isso. Será que começamos a viver o tempo sobre o qual Jesus afirmou: “O amor se esfriará de quase todos”? Assista e tire suas próprias conclusões.

 

03 julho 2017

A Anatomia das Possessões

Diferente do que muitos imaginam, o mundo espiritual é real e extremamente complexo, ele é organizado, tem objetivos traçados e está em constante movimento. Conforme as Escrituras, é habitado por seres de outra dimensão, com uma tessitura corpórea diferente da nossa, mas com inteligência e vontade próprias. Esses seres espirituais estão, em todo o tempo, em busca de realizar conexões com o mundo material, de achar meios para se expressar, simbiotizar espíritos, ocupar mentes, possuir corpos. A fenomenologia demoníaca é de difícil identificação, uma vez que, não raras vezes, é confundida com manifestações clínicas associadas à epilepsia, esquizofrenia e a loucura clássica. Na idade média, era comum atribuir aos fenômenos psíquicos o vaticínio de uma manifestação espiritual, pois a igreja sempre tenta reprimir o que não consegue explicar e busca combater, por vezes com as armas erradas, aquilo que sai do padrão industrial comportamental doutrinário. Mas o que é possessão? Como identifica-la? Quem pode ser possuído? Como se chega a esse estágio? Há níveis de possessão? São questões instigantes e raramente tratadas no meio religioso de forma séria e equilibrada. Ora, a demonologia, que é a parte da teologia que estuda estas manifestações, está infestada de teorias sensacionalistas, de impregnação mística e de elucubrações bizarras. Portanto, tratar deste tema requer cuidado, mas ignorá-lo ou coloca-lo na periferia não é algo que devamos fazer. O diabo foi vencido na Cruz, mas ele é o “Príncipe deste Mundo”, ou seja, tem permissão para atuar aqui e, mesmo não possuindo poder, faz um estrago estrondoso. Assista a mensagem e aprenda a lidar com esses fenômenos espirituais.

 

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É importante esclarecer que este BLOG, em plena vigência do Estado Democrático de Direito, exercita-se das prerrogativas constantes dos incisos IV e IX, do artigo 5º, da Constituição Federal. Relembrando os referidos textos constitucionais, verifica-se: “é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato" (inciso IV) e "é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença" (inciso IX). Além disso, cabe salientar que a proteção legal de nosso trabalho também se constata na análise mais acurada do inciso VI, do mesmo artigo em comento, quando sentencia que "é inviolável a liberdade de consciência e de crença". Tendo sido explicitada, faz-se necessário, ainda, esclarecer que as menções, aferições, ou até mesmo as aparentes críticas que, porventura, se façam a respeito de doutrinas das mais diversas crenças, situam-se e estão adstritas tão somente ao campo da "argumentação", ou seja, são abordagens que se limitam puramente às questões teológicas e doutrinárias. Assim sendo, não há que se falar em difamação, crime contra a honra de quem quer que seja, ressaltando-se, inclusive, que tais discussões não estão voltadas para a pessoa, mas para idéias e doutrinas.

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