Estamos enfrentando uma nova glaciação no planeta, mas ela não está associada ao clima e sim às pessoas, sem nos dar conta, congelamos do lado de dentro, tornamo-nos inapetentes para o bem. “O amor esfriará de quase todos”, disse Jesus e, de fato, isso já está acontecendo! Fomos transformados em indivíduos em série, normatizados pela mídia, plastificados pela cultura, acomodados nas caixas da religião. Esse é um tempo de redes sociais e nenhum encontro humano, da banalização da conjugalidade que produziu a solidão a dois, do flerte virtual, do sexo pela tela do computador, da blindagem do ser para nos proteger contra o outro, da impermeabilização dos sentimentos. Num mundo assim, pode haver religião, mas não há Deus! As igrejas fomentam ritos e ensinam doutrinas, mas estão longe da singularidade da fé proposta no Evangelho, onde o encontro é imprescindível, tanto com o Pai quanto com o meu semelhante. Deus só pode ser discernido numa relação pessoal, não numa massa anárquica dentro de quatro paredes, Deus quer ser encontrado nos ambientes da alma e da consciência, não nos bancos do templo ou na agenda frenética da religião. A questão central, contudo, é o que fazer diante disso? Que alternativas nós temos? Assista a mensagem e repense sua fé!