Toda vez que surge uma grande epidemia mundial, como essa do Corona Vírus na China, surgem, também, os profetas do apocalipse com suas previsões sobre o fim do mundo. Mas a visão religiosa, quase sempre, trabalha a escatologia – que é a doutrina sobre o destino final do homem – na perspectiva da punição e do castigo, ou seja, um Deus raivoso, irado com sua criação, disposto a destruir tudo para punir o homem. São poucos os pensadores e teólogos que trabalham em outra linha, bem dizer, aquela que implica o homem como protagonista no destino que dará a sua própria história. “...Maldita é a Terra por tua causa”, diz o verso 17 de Gênesis capítulo 3. O fim de todas as coisas é, sim, um ato da justiça de Deus, mas não como agente operante, posto que o juízo sobre a maldade humana vem por intermédio da ação do homem contra o homem e do homem contra a criação. Deus, na verdade, os tem entregado aos seus próprios caprichos e devaneios e é a partir disto que vem a sentença irremediável. Eu estou convicto de que a humanidade vive o seu momento último, o seu epílogo se aproxima. E vejo isso não apenas do ponto de vista dos sinais proféticos descritos por Jesus no capítulo 24 de Mateus e em outros textos proféticos das Escrituras, mas também pelo conjunto de eventos observáveis que sempre estiveram presentes no ocaso de outras civilizações. A minha tese é que há um certo grupo de fenômenos que precedem a destruição de “mundos”, por assim dizer. Na verdade, os eventos que destruíram a primeira civilização serão os mesmos que vão destruir a última, e esses mesmos eventos também estavam presentes em cada um desses “mundos” que um dia desapareceram da face da Terra. A civilização vai acabar, sobretudo, porque esse é um fenômeno que encontramos repetidamente na história humana. Na verdade, ele vem apenas se adensando cada vez mais de tal forma que é possível projetar o que vai acontecer. Assista a mensagem e compreenda a espiral de fenômenos que vão anteceder o cataclismo final.