“Suicídio é covardia, a vítima não tem chance de fugir.” Frase do pensador Elanklever
A cada 40 segundos, alguém no mundo interrompe a própria vida. Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) revelam que o número de óbitos que tem como razão o suicídio chega a 470 mil/ano.
No Brasil, segundo informações do Ministério da Saúde, a cada 46 minutos uma pessoa se suicida. Os últimos dados levantados dão conta de que, em 2016, houve 11.433 mortes por suicídio. Análises da Secretaria de Vigilância em Saúde, contudo, estimam que o número seja, ao menos, 20% maior.
O mosaico sobre o qual o tema “suicídio” se estabelece é amplo e complexo. Diversos fatores podem ser causadores desta ação extrema do indivíduo contra si mesmo: condições de vida sub-humana, desemprego, violência sexual, transtornos familiares, perdas insuperáveis, mas há uma unanimidade entre os especialistas de que as causas mais recorrentes se encontram dentro do espectro das doenças mentais.
Certamente por isso, afirma o psiquiatra Antônio Geral da Silva, diretor e superintendente da Associação Brasileira de Psiquiatria, a questão enfrente tanta resistência no combate, pois o preconceito que o doente mental enfrenta é enorme, o que dificulta as abordagens terapêuticas.
Só para você ter uma ideia, segundo dados da OMS, 35,8% das vítimas de suicídio tinham transtorno de humor; 22,4% eram dependentes químicas; 10,6% tinham esquizofrenia; 11,6%, transtorno de personalidade, 6,1%, transtorno de ansiedade e 5,1%, outros diagnósticos psiquiátricos. Os 3,1% restantes não significam ausência de doença mental, mas a falta de um diagnóstico adequado.
“A doença mental é absolutamente democrática, pode afetar pessoas de qualquer nacionalidade, gênero, credo, idade ou classe social”. A frase é do psiquiatra Humberto Corrêa, presidente da Associação Brasileira de Estudos e Prevenção do Suicídio. Ele também afirma que há meios para a prevenção do suicídio: tratar a tempo e de forma correta o potencial suicida.
Diante do cenário atual, que sugere uma epidemia global, algumas questões nos surgem: o que produz a espiral de eventos que leva alguém a não mais querer viver? Quais as características de uma pessoa potencialmente suicida? Há salvação para quem comete suicídio, ou o inferno é o seu derradeiro destino? Como Deus trata a questão? O que diz a Escritura Sagrada! Assista mais essa excelente mensagem!
O que Deus fala sobre o fracasso
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