Na semana da prisão do empresário e presidente do Grupo EBX, Eike Batista, lembrei da afirmação incisiva de Jesus quanto tratou, numa de suas parábolas, com um grande industrial que havia gasto a vida para produzir e encher seus celeiros: “Que adianta ao homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma?”.Com uma fortuna que poucos tiveram nas mãos, Eike Batista desperdiçou as oportunidades que a vida lhe deu. Dono de uma mente privilegiada, perdeu a chance de ter sido protagonista de seu tempo marcando sua geração e transformando-se na inspiração para jovens empreendedores. Mas nem todo dinheiro do mundo é o bastante quando a alma não se sacia com nada, sua ambição só é satisfeita com a terra da sepultura. “Ecce Homo!” – “Eis o Homem!”, humilhado mundialmente, com seus bens tomados, suas empresas falidas, seu nome na sarjeta e agora preso numa cela comum com bandidos comuns. Desta análise do cotidiano da vida, surge a grande questão da existência humana: como é possível um homem perder a sua alma? O que Jesus estava querendo dizer com essa afirmação? Será que ele falava de condenação eterna? Do inferno de fogo? Ou era algo mais sutil, como perder a alegria, a sensibilidade, a compaixão, ou a generosidade? Será que apenas o mau uso da riqueza é o que destrói a alma de um homem? Em minha experiência como mestre, pregador e pastor, tenho observado um fenômeno sócio-existencial intrigante: o poder que a religião tem de matar a alma das pessoas. Sim, embevecidas em ambientes insalubres, condicionadas e adestradas por líderes perniciosos, endurecidas pela imposição de doutrinas perversas e instigadas a encarnação de um personagem eclesial, milhões de pessoas acabam experimentando a morte da alma pela via da supressão das emoções e sentimentos, pela negação da personalidade e da individuação, pelo cerceamento da vontade e do prazer. Será que isso aconteceu contigo? Assista esta mensagem e tenha a coragem de perguntar a sua alma: “Como vai você?”.
07 fevereiro 2017
Que Aproveita ao Homem Saber a Bíblia e Perder a sua Alma?
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É importante esclarecer que este BLOG, em plena vigência do Estado Democrático de Direito, exercita-se das prerrogativas constantes dos incisos IV e IX, do artigo 5º, da Constituição Federal. Relembrando os referidos textos constitucionais, verifica-se: “é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato" (inciso IV) e "é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença" (inciso IX). Além disso, cabe salientar que a proteção legal de nosso trabalho também se constata na análise mais acurada do inciso VI, do mesmo artigo em comento, quando sentencia que "é inviolável a liberdade de consciência e de crença". Tendo sido explicitada, faz-se necessário, ainda, esclarecer que as menções, aferições, ou até mesmo as aparentes críticas que, porventura, se façam a respeito de doutrinas das mais diversas crenças, situam-se e estão adstritas tão somente ao campo da "argumentação", ou seja, são abordagens que se limitam puramente às questões teológicas e doutrinárias. Assim sendo, não há que se falar em difamação, crime contra a honra de quem quer que seja, ressaltando-se, inclusive, que tais discussões não estão voltadas para a pessoa, mas para idéias e doutrinas.
É importante esclarecer que este BLOG, em plena vigência do Estado Democrático de Direito, exercita-se das prerrogativas constantes dos incisos IV e IX, do artigo 5º, da Constituição Federal. Relembrando os referidos textos constitucionais, verifica-se: “é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato" (inciso IV) e "é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença" (inciso IX). Além disso, cabe salientar que a proteção legal de nosso trabalho também se constata na análise mais acurada do inciso VI, do mesmo artigo em comento, quando sentencia que "é inviolável a liberdade de consciência e de crença". Tendo sido explicitada, faz-se necessário, ainda, esclarecer que as menções, aferições, ou até mesmo as aparentes críticas que, porventura, se façam a respeito de doutrinas das mais diversas crenças, situam-se e estão adstritas tão somente ao campo da "argumentação", ou seja, são abordagens que se limitam puramente às questões teológicas e doutrinárias. Assim sendo, não há que se falar em difamação, crime contra a honra de quem quer que seja, ressaltando-se, inclusive, que tais discussões não estão voltadas para a pessoa, mas para idéias e doutrinas.
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