No documentário “O Século do Self”, produzido pela BBC de Londres em 2002 e dirigido por Adam Curtis, é possível verificar como a revolução de psicoterapeutas e filósofos nos anos 60 e 70 serviu de arcabouço metodológico para o surgimento do sujeito fractal, vulnerável, isolado e, acima de tudo, ganancioso de nossos dias. Vivemos, mais do que em qualquer outra época da humanidade, a cultura do “EU”, um antropocentrismo superdimensionado, o egoísmo elevado à enésima potência, o indivíduo que consome a si mesmo. Obviamente, esse estado de ser agrava-se muito em meio à sociedade de consumo capitalista e, no ocidente cristão, o fenômeno parece ter atingido o seu apogeu cultural. Diante de uma plateia ávida por benefícios e comodidades, o que se pode fazer para que a mensagem da fé seja pregada em sua inteireza? Que tipo de Evangelho você tem ouvido: o da Cruz do Calvário, que ensina que Cristo morreu pelos nossos pecados e que nós devemos, também, dar a nossa vida pelos irmãos, ou o da igreja contemporânea, que ensina que Deus está a nossa disposição para nos satisfazer os apetites da alma? Assista a esta surpreendente mensagem e reveja suas práticas e fé!
Perseverança
Há 6 dias
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