“Homem é o que sois, não máquina”. A frase de Chaplin rasga como bisturi e expõe com precisão o drama deste tempo. Estamos num processo de desumanização acelerado, involuímos tão dramaticamente que é aterrorizante não termos nos apercebido. A revolução industrial, que encheu de esperanças visionários, serializou, juntamente com as coisas, as pessoas. Tornamo-nos massificados, perdemos toda singularidade, somos o homem commoditizado. O desenvolvimento da ciência, por outro lado, ao invés de produzir equilíbrio e justiça, criou multidões de excluídos, aprofundou misérias. A verdade é que o século XX sepultou as últimas ideologias, até a religião foi a óbito. O socialismo fez do homem uma peça numa engrenagem e o capitalismo criou o indivíduo que só enxerga a si mesmo, um consumidor compulsivo que explora não só o seu igual, mas os derradeiros recursos de um planeta agonizante. A Escritura nos afirma que, nos últimos dias, a vida seria mesmo assim, insuportável, pois o amor se afastaria, definitivamente, dos homens. Há, todavia, esperança para aquele que deseja ser reinventado a partir da morte de si mesmo. A ressurreição de Jesus abriu a única possibilidade de sermos ressignificados a semelhança dEle, com um novo coração, tendo enxertada uma nova consciência no ser. Assista e comprove, emocione-se nesta instigante mensagem!
Perseverança
Há 6 dias
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