Existem pessoas que passam uma vida inteira sem serem percebidas pelos outros e, pior, sem se perceberem a si mesmas. Eu conheço muita gente que tem um comportamento mecanicamente funcional, são pessoas inteligentes, habilidosas, capazes de realizações, gente que se formou na universidade, que se casou, comprou casa, carro, tem trabalho, filhos, mas isso, em absoluto, significa que ela está vivendo. Na verdade, há uma enorme diferença entre o ser “existente” e o ser “vivente”. O ser existente é aquela pessoa que veio a se tornar humana, ela nasceu nesse mundo, cresceu, está, de certa forma, desempenhando um papel social e, em algum momento nessa time-line, irá a morrer. A esmagadora maioria das pessoas segue esse fluxo, existe nesta perspectiva, elas não percebem, mas estão perdidas, jamais tomaram consciência do que, de fato, é viver, estão misturadas na massa da sociedade amorfa, não se unificaram para ganhar singularidade, são apenas espectadores, seguem a rotina no piloto automático, cumprindo um script quase que previamente definido, elas pensam que possuem autonomia, não percebem que praticamente tudo o que lhes acontece está pré-moldado para ser daquela forma, daquela maneira. O ser vivente, por outro lado, é alguém que entendeu qual o sentido da existência, quais os significados atrelados ao existir e quais as responsabilidades advindas disso. Ele sabe de onde veio, o que está fazendo aqui e para onde vai quando a jornada findar. O ser vivente é um ser autônomo, consciente de si, alguém que está construindo o seu próprio destino. Ele olha para a vida com outro olhar, compreende que as dificuldades fazem parte do processo de seu próprio amadurecimento, é capaz de transformar tragédias em oportunidades, de ter um olhar para além do horizonte, de ver a luz na escuridão profunda e de ser um semeador de sonhos, um jardineiro capaz de colher no jardim da vida o fruto do amor. A vida é uma tela em branco, dependendo de como se vive, ela pode ser colorida enquanto vai formando uma imagem definida, ou pode continuar em branco até o seu final, como se um fantasma estivesse retratado ali. Assista a mensagem e aprenda a viver!
21 outubro 2019
O Homem sem Deus é um Tijolo a mais Sobre a Parede
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É importante esclarecer que este BLOG, em plena vigência do Estado Democrático de Direito, exercita-se das prerrogativas constantes dos incisos IV e IX, do artigo 5º, da Constituição Federal. Relembrando os referidos textos constitucionais, verifica-se: “é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato" (inciso IV) e "é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença" (inciso IX). Além disso, cabe salientar que a proteção legal de nosso trabalho também se constata na análise mais acurada do inciso VI, do mesmo artigo em comento, quando sentencia que "é inviolável a liberdade de consciência e de crença". Tendo sido explicitada, faz-se necessário, ainda, esclarecer que as menções, aferições, ou até mesmo as aparentes críticas que, porventura, se façam a respeito de doutrinas das mais diversas crenças, situam-se e estão adstritas tão somente ao campo da "argumentação", ou seja, são abordagens que se limitam puramente às questões teológicas e doutrinárias. Assim sendo, não há que se falar em difamação, crime contra a honra de quem quer que seja, ressaltando-se, inclusive, que tais discussões não estão voltadas para a pessoa, mas para idéias e doutrinas.
É importante esclarecer que este BLOG, em plena vigência do Estado Democrático de Direito, exercita-se das prerrogativas constantes dos incisos IV e IX, do artigo 5º, da Constituição Federal. Relembrando os referidos textos constitucionais, verifica-se: “é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato" (inciso IV) e "é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença" (inciso IX). Além disso, cabe salientar que a proteção legal de nosso trabalho também se constata na análise mais acurada do inciso VI, do mesmo artigo em comento, quando sentencia que "é inviolável a liberdade de consciência e de crença". Tendo sido explicitada, faz-se necessário, ainda, esclarecer que as menções, aferições, ou até mesmo as aparentes críticas que, porventura, se façam a respeito de doutrinas das mais diversas crenças, situam-se e estão adstritas tão somente ao campo da "argumentação", ou seja, são abordagens que se limitam puramente às questões teológicas e doutrinárias. Assim sendo, não há que se falar em difamação, crime contra a honra de quem quer que seja, ressaltando-se, inclusive, que tais discussões não estão voltadas para a pessoa, mas para idéias e doutrinas.
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