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12 agosto 2019

Tempo de Resistir!

Vivemos, como bem afirmou Zygmunt Bauman, essa esquizofrenia da sociedade líquida, onde nada tem durabilidade, nem consistência, nem fundamentos, nem solidez, é o estado de impermanência, de que trata a filosofia, mas sendo consumido a doses cavalares pelas pessoas. Esta é a era do abandono, do descarte, dos velhos jogados nos asilos, dos pobres esquecidos em seus guetos, dos doentes exilados nos CTIs, das pessoas agonizando solitárias em seus apartamentos minúsculos, trancadas por fora, blindadas por dentro. A gente olha para o mundo lá fora e tem medo de sair de casa, não queremos enfrentar o que, provavelmente, nos espera, tememos que a tragédia do outro caia sobre nós, que o câncer dele nos atinja, que o seu divórcio bata em nossa porta, que o suicídio do seu filho visite a nossa casa também. E olha, ninguém consegue suportar esse estado de coisas por muito tempo: crise política, econômica, social, familiar, empresarial, crise nos relacionamentos, que se tornaram inafetivos, no trabalho, com medo da demissão, nas universidades, ameaças sem recursos, na segurança, que não protege da bala perdida, na saúde, que não oferece vagas para o tratamento... Me diga, quem pode resistir a isso? Assista a mensagem e saiba como superar as lutas deste tempo que vivemos!


 

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É importante esclarecer que este BLOG, em plena vigência do Estado Democrático de Direito, exercita-se das prerrogativas constantes dos incisos IV e IX, do artigo 5º, da Constituição Federal. Relembrando os referidos textos constitucionais, verifica-se: “é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato" (inciso IV) e "é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença" (inciso IX). Além disso, cabe salientar que a proteção legal de nosso trabalho também se constata na análise mais acurada do inciso VI, do mesmo artigo em comento, quando sentencia que "é inviolável a liberdade de consciência e de crença". Tendo sido explicitada, faz-se necessário, ainda, esclarecer que as menções, aferições, ou até mesmo as aparentes críticas que, porventura, se façam a respeito de doutrinas das mais diversas crenças, situam-se e estão adstritas tão somente ao campo da "argumentação", ou seja, são abordagens que se limitam puramente às questões teológicas e doutrinárias. Assim sendo, não há que se falar em difamação, crime contra a honra de quem quer que seja, ressaltando-se, inclusive, que tais discussões não estão voltadas para a pessoa, mas para idéias e doutrinas.

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