Vivemos dias muito, muito sombrios. E pior... não vai melhorar, estamos rumando para o apocalipse, o desfecho se aproxima, o fim da raça humana é inexorável, está tudo na Escritura, na própria boca de Jesus, e como eu creio em tudo isso, olho para os fenômenos e discirno o que se passa, mantendo a boa confissão e a minha própria consciência no Evangelho. É o que me resta.
Existir num mundo como o nosso é estarrecedor, é desanimador, vivemos num estado permanente de impotência, estamos sendo irresistivelmente achatados pelas pressões sociais, e o pior, é que muito pouco pode ser feito para mudar alguma coisa, lutamos contra adversários poderosos, alguns dos quais são marionetados por potestades espirituais, tornamo-nos, tragicamente, a geração do medo, do pavor, da insegurança, para onde olhamos existe caos, roubaram-nos toda a esperança, clamamos, mas não há quem escute, pedimos socorro, mas ele nunca chega. Diante de tudo isso, eu entendo a legião de gente deprimida, eu entendo o aumento assustador no número de suicídios, eu entendo o enorme contingente de pessoas deixando o país para lavar banheiro no primeiro mundo, eu entendo o fato dos laboratórios venderem tanto ansiolítico, eu entendo o fenômeno de crianças e adolescentes, moradores de favelas, surtando com síndrome do pânico, eu entendo executivos viciados em cocaína para suportar a realidade, eu entendo pastores se matando, eu entendo casais se separando aos milhões, eu entendo uma geração inteira de jovens mergulhados nas drogas, eu entendo a prostituição como fonte de renda, eu entendo a violência crescente como resposta a desigualdade social, eu entendo o esvaziamento das igrejas pela ineficiência da pregação. Mas é diante desta calamidade insofismável e inamovível, que eu quero fazer exatamente como o segundo Isaías, como profeta de Deus neste tempo eu quero lhe trazer algum consolo e alguma esperança.
O segundo Isaías propôs, com a analogia do êxodo Hebreu que deixou o Egito para Canaã, um paralelo para a saída do povo da Babilônia para Jerusalém. Eu quero lhe propor a mesma coisa, a saída desta Babilônia na qual estamos vivendo, citada pelo apóstolo João no apocalipse, para a Nova Jerusalém que nos aguarda, um lugar celestial, uma nova sociedade, um novo modelo de civilização, uma nova dimensão existencial, a eternidade com o nosso Deus.
Perseverança
Há 6 dias
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