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15 abril 2019

O Que a Igreja tem a Dizer Sobre Esse Tempo em que Vivemos

Quando eu era jovem, na década de 1980, fiz muitas vezes evangelismo em praças, tocando minha guitarra, cantando aquela velha canção: “Conheci um Grande Amigo...”. Como desde cedo comecei a pregar, lembro de ter dito, em muitas das minhas mensagens, uma espécie de mantra daqueles dias que era: “Jesus Cristo é a solução para os seus problemas!”. Sim, de fato ele é, mas, naquela época, nós sabíamos quais eram os problemas. Hoje, todavia, a igreja continua afirmando que “Jesus é a solução!”, mas não tem a mínima ideia para que tipo de questões, uma vez que para a esmagadora maioria dos que se dizem cristãos os problemas do homem se resumem, ou a temáticas que envolvem a dimensão metafísica, como o inferno, os demônios e as batalha de natureza espiritual, ou as demandas de cunho teológico, como a salvação do ser, a natureza do pecado e o juízo eterno. Tristemente, depois de 2.000 anos, a igreja ou vive com os pés nas nuvens, ou com a cabeça enterrada na terra, oscilamos entre os feiticeiros do sagrado, usando pirotecnias para entreter a plateia ensandecida, e os burocratas doutores da lei, que não conseguem ir para além das discussões entre Calvinismo X Arminianismo, gente que legisla em cima de sistematizações doutrinárias, mas que é incapaz de tirar a bunda da cadeira para se envolver com as dinâmicas e os dramas da existência humana real. No Evangelho de Jesus, o homem é inteiro, a salvação é holística, a mensagem é integral, não há compartimentações, no Evangelho, os fenômenos não são estanques, eles não se subdividem em questões de natureza social, política, espiritual, cultural ou econômica, o Evangelho trata do homem como um todo, a salvação, portanto, age em todas as direções, alcança todas as perspectivas da vida, o Reino de Deus não é uma utopia filosófica, nem uma proposição alienante, é uma realidade capaz de transformar não apenas o indivíduo, mas também o mundo que o cerca. Olhe para a realidade deste tempo e se pergunte: com quais questões prementes a igreja está envolvida? Olhe as necessidades e os desafios do homem do século XXI, observe as temáticas que são relevantes nestes dias, com quais delas a igreja está envolvida? O que a sociedade pensa sobre a igreja? O que a sociedade pensa sobre os líderes da igreja? Ora, uma vez que nós temos “A mente de Cristo” e o Espírito de Deus, não deveríamos ser os protagonistas na construção de um mundo melhor? Contudo, de fato, quem nós somos, qual a nossa relevância, o que temos a dizer aos que agonizam debaixo do sol em busca de um caminho, de uma alternativa, de esperança? Assista a mensagem e tire suas conclusões!


 

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É importante esclarecer que este BLOG, em plena vigência do Estado Democrático de Direito, exercita-se das prerrogativas constantes dos incisos IV e IX, do artigo 5º, da Constituição Federal. Relembrando os referidos textos constitucionais, verifica-se: “é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato" (inciso IV) e "é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença" (inciso IX). Além disso, cabe salientar que a proteção legal de nosso trabalho também se constata na análise mais acurada do inciso VI, do mesmo artigo em comento, quando sentencia que "é inviolável a liberdade de consciência e de crença". Tendo sido explicitada, faz-se necessário, ainda, esclarecer que as menções, aferições, ou até mesmo as aparentes críticas que, porventura, se façam a respeito de doutrinas das mais diversas crenças, situam-se e estão adstritas tão somente ao campo da "argumentação", ou seja, são abordagens que se limitam puramente às questões teológicas e doutrinárias. Assim sendo, não há que se falar em difamação, crime contra a honra de quem quer que seja, ressaltando-se, inclusive, que tais discussões não estão voltadas para a pessoa, mas para idéias e doutrinas.

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