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22 fevereiro 2018

O Evangelho não Precisa de Marchas, Precisa de Macas para os Feridos

O Evangelho não precisa de Marchas, precisa de Macas para recolher os feridos e os doentes da sociedade. Este é um tempo de muita mídia, com quase nenhuma ação, muita propaganda, sem que se saiba a real intenção. Jesus não era um homem dado ao espetáculo, Isaías diz que ele não gritaria pelas praças nem faria desfiles pelas ruas, sua ação era discreta, no encontro humano, o Reino se torna visível não quando é alardeado do alto de um trio-elétrico, mas quando se dissipa junto as pessoas, em ações de justiça e solidariedade, de forma silenciosa, como sal na comida que não é percebido, mas que torna-se imprescindível para que haja sabor. Evangelizar, ao contrário do que a maioria pensa, não é transmitir uma informação, é demonstrar uma transformação, que adianta sermos o maior país cristão do mundo com as taxas de desigualdades que enfrentamos, que adianta as milhares de igrejas cristãs distribuídas em todas as nossas cidades se elas não são instrumentos de transformação das realidades em seu entorno, de fomento de uma espiritualidade que olhe para o pobre, para o órfão e para a viúva? O chamado do Evangelho é para construirmos consciências, não prédios, saber que “Jesus Cristo é o Senhor” até os demônios sabem, tornar Jesus Cristo, de fato, o Senhor das nossas vidas é que é o desafio. Quando Escolas de Samba, em pleno carnaval, denunciam a exploração e a miséria e a “Marcha para Jesus” faz fanfarrice para a Globo ver, pois imagina-se que aparecer, por 30 segundos, no Jornal Nacional, é motivo de honra e reconhecimento de nosso valor, percebe-se quão grande é o abismo no qual a igreja mergulhou nestes últimos tempos. As “pedras” estão clamando, enquanto a igreja brinca de batalha espiritual e faz corço aloprado para gringo ver. Assista a mensagem e seja edificado!


 

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É importante esclarecer que este BLOG, em plena vigência do Estado Democrático de Direito, exercita-se das prerrogativas constantes dos incisos IV e IX, do artigo 5º, da Constituição Federal. Relembrando os referidos textos constitucionais, verifica-se: “é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato" (inciso IV) e "é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença" (inciso IX). Além disso, cabe salientar que a proteção legal de nosso trabalho também se constata na análise mais acurada do inciso VI, do mesmo artigo em comento, quando sentencia que "é inviolável a liberdade de consciência e de crença". Tendo sido explicitada, faz-se necessário, ainda, esclarecer que as menções, aferições, ou até mesmo as aparentes críticas que, porventura, se façam a respeito de doutrinas das mais diversas crenças, situam-se e estão adstritas tão somente ao campo da "argumentação", ou seja, são abordagens que se limitam puramente às questões teológicas e doutrinárias. Assim sendo, não há que se falar em difamação, crime contra a honra de quem quer que seja, ressaltando-se, inclusive, que tais discussões não estão voltadas para a pessoa, mas para idéias e doutrinas.

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