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06 fevereiro 2018

A Religião muda a Forma, o Evangelho muda a Fôrma

A mensagem de João em seu Evangelho não é biográfica, como a de Mateus, não é uma pesquisa histórica, como na narrativa de Lucas, nem muito menos carrega a objetividade factual de Marcos. João escreve um texto com a preocupação de explicar a mensagem de Jesus, não há preocupações com as cronologias envolvidas, mas com os significados mais profundos. Olhando desta perspectiva, quero lhe convidar a vir as Bodas de Caná da Galiléia, no episódio descrito no capítulo 2 e, na sequência, vamos para Jerusalém, a Cidade Santa, onde o Galileu expulsou os cambistas do Templo. Apesar de juntos na mesma perícope, um acontecimento dista do outro 3 anos, um é no início do ministério de Jesus, o outro, no final, mas ambos só encontram seus mais amplos e reais significados quando concatenados, motivo pelo qual o apóstolo os colocou de forma sequencial. Assista esta mensagem e aprenda como superar a mecânica religiosa, calcada em ritos e símbolos, para abraçar a liberdade e leveza do Evangelho que se revela nas dinâmicas próprias de cada dia.

 

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É importante esclarecer que este BLOG, em plena vigência do Estado Democrático de Direito, exercita-se das prerrogativas constantes dos incisos IV e IX, do artigo 5º, da Constituição Federal. Relembrando os referidos textos constitucionais, verifica-se: “é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato" (inciso IV) e "é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença" (inciso IX). Além disso, cabe salientar que a proteção legal de nosso trabalho também se constata na análise mais acurada do inciso VI, do mesmo artigo em comento, quando sentencia que "é inviolável a liberdade de consciência e de crença". Tendo sido explicitada, faz-se necessário, ainda, esclarecer que as menções, aferições, ou até mesmo as aparentes críticas que, porventura, se façam a respeito de doutrinas das mais diversas crenças, situam-se e estão adstritas tão somente ao campo da "argumentação", ou seja, são abordagens que se limitam puramente às questões teológicas e doutrinárias. Assim sendo, não há que se falar em difamação, crime contra a honra de quem quer que seja, ressaltando-se, inclusive, que tais discussões não estão voltadas para a pessoa, mas para idéias e doutrinas.

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