Era de se imaginar que, 25 anos após a queda do Muro de Berlim, os homens houvessem aprendido que paredes de tijolo e cimento não resolvem problemas, apenas os separam em lados opostos. Mas Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, pensa diferente... Na verdade, enquanto o ser humano imaginar que apartar-se do seu igual pode ser a solução para alguma coisa, levantaremos barreiras físicas, mas não seremos capazes, sequer, de perceber que a grande barreira está posta, na verdade, em nossa consciência. Um muro físico nada mais é do que a representação visível dos muros invisíveis que crescem a cada dia dentro de nós. Assim, quando nos deparamos com questões como essa, devemos sempre observar o fenômeno mais amplo, e não apenas o evento em si, de tal forma a perceber o que há por trás de cada “tijolo” que é colocado nesta enorme parede que é a existência humana. O muro “Clinton/Trump” visa separar nativos de imigrantes ilegais, essa é a justificativa plausível e concreta, mas acaba por revelar outros muros, ainda que intangíveis, pois a grande separação proposta não é geográfica, se dá no terreno do coração. Foram atitudes como essa que criaram, ao longo da história da civilização, o muro que separa negros de brancos, pobres de ricos, direita de esquerda, capitalistas de socialistas, religiosos de ateus, protestantes de católicos, oriente de ocidente, islâmicos de cristãos, héteros de gays... Há um fenômeno muito mais amplo por trás de tudo isso e ele é algo de dimensões globais, e não local, como a maioria imagina. Você pode perceber? Ou, ingenuamente, acha que é apenas mais muro? De fato, esse não será o primeiro, e nem tão pouco o último. Na verdade, temos 4 outras barreiras semelhantes no mundo atual: o “muro da vergonha”, que separa a Cisjordânia de Israel, o muro de Ceuta e Melilla, na África, o muro de Ervos, na fronteira entre a Grécia e a Turquia e o muro que separa a Coréia do Norte da Coréia do Sul. Mas a pergunta que não quer calar é a seguinte: quantos muros já cresceram dentro de você sem que você os percebesse? E quantos ainda vão crescer? Assista esta mensagem e entenda que seu desafio é construir pontes, não levantar obstáculos!
31 janeiro 2017
Não Erga Muros, Construa Pontes!
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É importante esclarecer que este BLOG, em plena vigência do Estado Democrático de Direito, exercita-se das prerrogativas constantes dos incisos IV e IX, do artigo 5º, da Constituição Federal. Relembrando os referidos textos constitucionais, verifica-se: “é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato" (inciso IV) e "é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença" (inciso IX). Além disso, cabe salientar que a proteção legal de nosso trabalho também se constata na análise mais acurada do inciso VI, do mesmo artigo em comento, quando sentencia que "é inviolável a liberdade de consciência e de crença". Tendo sido explicitada, faz-se necessário, ainda, esclarecer que as menções, aferições, ou até mesmo as aparentes críticas que, porventura, se façam a respeito de doutrinas das mais diversas crenças, situam-se e estão adstritas tão somente ao campo da "argumentação", ou seja, são abordagens que se limitam puramente às questões teológicas e doutrinárias. Assim sendo, não há que se falar em difamação, crime contra a honra de quem quer que seja, ressaltando-se, inclusive, que tais discussões não estão voltadas para a pessoa, mas para idéias e doutrinas.
É importante esclarecer que este BLOG, em plena vigência do Estado Democrático de Direito, exercita-se das prerrogativas constantes dos incisos IV e IX, do artigo 5º, da Constituição Federal. Relembrando os referidos textos constitucionais, verifica-se: “é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato" (inciso IV) e "é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença" (inciso IX). Além disso, cabe salientar que a proteção legal de nosso trabalho também se constata na análise mais acurada do inciso VI, do mesmo artigo em comento, quando sentencia que "é inviolável a liberdade de consciência e de crença". Tendo sido explicitada, faz-se necessário, ainda, esclarecer que as menções, aferições, ou até mesmo as aparentes críticas que, porventura, se façam a respeito de doutrinas das mais diversas crenças, situam-se e estão adstritas tão somente ao campo da "argumentação", ou seja, são abordagens que se limitam puramente às questões teológicas e doutrinárias. Assim sendo, não há que se falar em difamação, crime contra a honra de quem quer que seja, ressaltando-se, inclusive, que tais discussões não estão voltadas para a pessoa, mas para idéias e doutrinas.
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