O sofrimento humano não carece de nenhum tipo de teologia que o explique, mas tão somente de um olhar misericordioso sobre a dor e a tragédia. Quem é vítima da fúria da vida, que destroça planos, arrasa sonhos, desfaz esperanças, precisa de abraços solidários e silêncios reverentes, não de doutores da religião para inferir seus postulados filosóficos sobre a soberania, a presciência, a providência e a predestinação. Todas estão questões, acredite, não pacificam a alma, não enxugam lágrimas, não levantam caídos no solo infértil do desespero humano. Diante da dor, diz o poeta, todo mundo é igual, não há gênero, cor, raça ou crenças que não seja nivelada ante o inusitado quanto este nos visita no dia escuro da nossa alma. Sim, o dia mal sempre chega na vida, não há como evitá-lo, mas há como vivê-lo sem sucumbir a sua força esmagadora. Perante Deus, é legítima, sem dúvida, a questão daquele que sofre quando interpela: “Por que você não interfere no meu sofrimento?”. De certo, não há nada mais humano do que questionar o que não se pode compreender debaixo do sol. Seria Deus um aloprado brincando com a existência dos homens, marionetando circunstâncias, blefando com o destino, jogando dados com os mortais? Ou Deus é Senhor da história e das circunstâncias, capaz de fazer o que bem entende para dar significado, ao depois, àquilo que parecia inicialmente absurdo? Para tirar toda dúvida, assista a esta empolgante mensagem!
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