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04 agosto 2015

Delação Premiada: a Confissão que Cura a Alma

A culpa é tão corrosiva quanto à ferrugem, come a alma da gente, remete-nos ao exílio da amargura sob as algemas inquebráveis da solidão. Quem se sente culpado arrasta-se na existência, carrega fardos mais pesados que o ser, agoniza a céu aberto, revolve-se em pavor e tem a consciência embebida com angústias de morte. Eu encontro pessoas assim todo dia, são prisioneiros de escolhas erradas, desviantes de caminhos tortuosos, sentenciados que foram julgados pela vida, gente que nunca obteve uma segunda chance, que teve negada a possibilidade de um novo começo, de reconstruir a vida com a sucata do que sobrou da história. Mas é possível sair deste calabouço! Há uma chave que abre o coração pelo lado de dentro e permite que a luz do perdão e da misericórdia rasgue a masmorra onde os dias se passam sem esperanças. Sim, a confissão é o remédio que sara os dilacerados de espírito e levanta os caídos, aqueles que foram feridos na guerra, pois conforme as Escrituras, “o que confessa e deixa alcançará misericórdia”. Neste domingo vou tratar deste tema numa mensagem que nos chamará, de um lado, a assumirmos, definitivamente, nossos equívocos, pois não há cura sem verdade, e do outro, a nos libertarmos para sempre dos embargos que vida nos impôs. Assista a mensagem e 
receba o perdão dos céus!


 

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É importante esclarecer que este BLOG, em plena vigência do Estado Democrático de Direito, exercita-se das prerrogativas constantes dos incisos IV e IX, do artigo 5º, da Constituição Federal. Relembrando os referidos textos constitucionais, verifica-se: “é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato" (inciso IV) e "é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença" (inciso IX). Além disso, cabe salientar que a proteção legal de nosso trabalho também se constata na análise mais acurada do inciso VI, do mesmo artigo em comento, quando sentencia que "é inviolável a liberdade de consciência e de crença". Tendo sido explicitada, faz-se necessário, ainda, esclarecer que as menções, aferições, ou até mesmo as aparentes críticas que, porventura, se façam a respeito de doutrinas das mais diversas crenças, situam-se e estão adstritas tão somente ao campo da "argumentação", ou seja, são abordagens que se limitam puramente às questões teológicas e doutrinárias. Assim sendo, não há que se falar em difamação, crime contra a honra de quem quer que seja, ressaltando-se, inclusive, que tais discussões não estão voltadas para a pessoa, mas para idéias e doutrinas.

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