Sempre encontro gente mais santa do que Jesus. Aqui, ali, vejo surgirem novos doutores da lei com uma diferença: eles são muito ruins de argumento, são frágeis de conhecimento e insipientes em sua fé. Nestes últimos tempos, sofro ataques sistemáticos, alguns com agressões horrorosas, porque sempre tenho chamado a igreja a reflexão e ao confronto. Sim, eles me dizem que não se deve “bater” na igreja, que não podemos expor a igreja, que não devemos mostrar as pessoas os equívocos da igreja.
Fico intrigado com a postura... No fundo, é a hipocrisia reinante, pois é melhor deixar que a igreja apodreça, com práticas perversas, do que chamá-la a luz e a Verdade. Vamos escondendo o lixo embaixo do tapete, pois não queremos escandalizar a Deus. Ora, os profetas e apóstolos estão aí para nos provar que Deus nunca se preocupou com estas coisas. Senão, vejamos...
Se houvesse o mínimo de conhecimento bíblico, a questão já estaria por si só, resolvida. Vocês acham que não se deve exortar a igreja? Bem, lembremos, então, de Paulo, o apóstolo, que exortou a igreja de Jerusalém declarando que havia entre seus líderes um espírito clericalista, além de fortes resquícios do judaísmo.
O mesmo Paulo chamou a igreja de Corinto de carnal e infantil e isso em função de práticas bizarras presentes entre eles. As duas cartas que escreveu para os irmãos, não foram motivo de alegria, mas de tristeza pela severidade das críticas.
Na sequência, Paulo fez uma incisiva advertência contra a igreja que se reunia na Galácia, onde ele chamou os irmãos de insensatos, uma vez que eles voltavam as velhas práticas do judaísmo.
Não satisfeito, Paulo confrontou duramente os irmãos da igreja em Colossos, pois estavam infiltradas entre eles doutrinas gnósticas, além da guarda de cerimônias judaicas, o que levou o apóstolo a exortá-los afirmando que a fé deles era insipiente.
O autor da carta aos Hebreus – que pode ter sido Paulo – também exortou àquela igreja afirmando que a fé deles era de epiderme, pois quando deviam ser mestres, tinham necessidade de voltar aos rudimentos da fé e da doutrina.
Contudo, alguém poderá dizer que isso foi Paulo, que era homem, como nós. Então, vamos a Jesus, que no apocalipse de João, exortou 6 das 7 igrejas as quais as cartas foram enviadas, e tudo isso a partir do capítulo 2.
A igreja de Éfeso, ele disse que deveria se arrepender, pois ela, pelo zelo e pela ortodoxia, havia se esquecido da devoção do coração.
A igreja de Pérgamo, falou da imoralidade reinante e foi duro quanto à necessidade de arrependimento.
A igreja de Tiatira, vociferou que ela sofria de problema semelhante, e exortou contra a imoralidade e o adultério.
A igreja de Sardes, o Senhor disse que ela era performática, que pensava que está viva, mas estava morta.
A igreja de Laodicéia, advertiu contra a religião que evita o desgaste e o confronto, a fé que nem é quente nem fria, mas se afirma politicamente correta. Foi tão duro nesse caso, que disse que a igreja estava cega, pobre e nua.
Bem, se depois de tudo isso ainda existem aqueles que acham que não se deve confrontar a igreja em seus equívocos e pecados, e que quem faz isso é um louco verborrágico, afirmem conjuntamente que vocês seguem um outro Evangelho, mas não o Evangelho de Jesus, o Cristo de Deus!
© 2015 Carlos F. S. Moreira
Fico intrigado com a postura... No fundo, é a hipocrisia reinante, pois é melhor deixar que a igreja apodreça, com práticas perversas, do que chamá-la a luz e a Verdade. Vamos escondendo o lixo embaixo do tapete, pois não queremos escandalizar a Deus. Ora, os profetas e apóstolos estão aí para nos provar que Deus nunca se preocupou com estas coisas. Senão, vejamos...
Se houvesse o mínimo de conhecimento bíblico, a questão já estaria por si só, resolvida. Vocês acham que não se deve exortar a igreja? Bem, lembremos, então, de Paulo, o apóstolo, que exortou a igreja de Jerusalém declarando que havia entre seus líderes um espírito clericalista, além de fortes resquícios do judaísmo.
O mesmo Paulo chamou a igreja de Corinto de carnal e infantil e isso em função de práticas bizarras presentes entre eles. As duas cartas que escreveu para os irmãos, não foram motivo de alegria, mas de tristeza pela severidade das críticas.
Na sequência, Paulo fez uma incisiva advertência contra a igreja que se reunia na Galácia, onde ele chamou os irmãos de insensatos, uma vez que eles voltavam as velhas práticas do judaísmo.
Não satisfeito, Paulo confrontou duramente os irmãos da igreja em Colossos, pois estavam infiltradas entre eles doutrinas gnósticas, além da guarda de cerimônias judaicas, o que levou o apóstolo a exortá-los afirmando que a fé deles era insipiente.
O autor da carta aos Hebreus – que pode ter sido Paulo – também exortou àquela igreja afirmando que a fé deles era de epiderme, pois quando deviam ser mestres, tinham necessidade de voltar aos rudimentos da fé e da doutrina.
Contudo, alguém poderá dizer que isso foi Paulo, que era homem, como nós. Então, vamos a Jesus, que no apocalipse de João, exortou 6 das 7 igrejas as quais as cartas foram enviadas, e tudo isso a partir do capítulo 2.
A igreja de Éfeso, ele disse que deveria se arrepender, pois ela, pelo zelo e pela ortodoxia, havia se esquecido da devoção do coração.
A igreja de Pérgamo, falou da imoralidade reinante e foi duro quanto à necessidade de arrependimento.
A igreja de Tiatira, vociferou que ela sofria de problema semelhante, e exortou contra a imoralidade e o adultério.
A igreja de Sardes, o Senhor disse que ela era performática, que pensava que está viva, mas estava morta.
A igreja de Laodicéia, advertiu contra a religião que evita o desgaste e o confronto, a fé que nem é quente nem fria, mas se afirma politicamente correta. Foi tão duro nesse caso, que disse que a igreja estava cega, pobre e nua.
Bem, se depois de tudo isso ainda existem aqueles que acham que não se deve confrontar a igreja em seus equívocos e pecados, e que quem faz isso é um louco verborrágico, afirmem conjuntamente que vocês seguem um outro Evangelho, mas não o Evangelho de Jesus, o Cristo de Deus!
© 2015 Carlos F. S. Moreira
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