Nós estamos vivendo num tempo de muita inquietação. O escritor e pensador alemão, prêmio Nobel de literatura Gunter Grass, sintetizou esse sentimento afirmando: “Eu continuo inquieto e insatisfeito; o que eu amarro com a mão direita, desamarro com a mão esquerda, o que a mão esquerda cria, minha mão direita destrói”. Inquietação, astenia social, desespero. Fredie Mercure, vocalista do Queen, poetizou isso na música Under Pressure. A canção diz em certo momento: “Rezo para que o amanhã me deixe mais animado, há pressão sobre as pessoas, há pessoas sob pressão nas ruas”. Eu já vivi assim, sob pressão, inquieto, temeroso pelo futuro, cheio de remorso pelo passado. Quando aprendi teologia, descobri que para tudo na vida, há uma resposta, o teólogo tem explicação para qualquer coisa. Quando estudei filosofia, me ensinaram que o que realmente importa na existência são as perguntas, o filósofo vive de construir paradigmas. Aí eu abracei o Evangelho, e tanto as respostas que eu tinha, quanto as perguntas que me habitavam, silenciaram, hoje, não há mais questões, tudo é apenas paz e silêncio. Se a igreja ensinasse isso, ao invés de fomentar doutrinas que só produzem ambição e megalomania, se ela revelasse a Verdade, ao invés de promover autoajuda, a vida das pessoas seria outra, pois, conforme Paulo, “O Evangelho é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê”. Assista a mensagem e descubra o que é, de fato, viver em Cristo e no poder da ressurreição.
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Há uma semana
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