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Jesus dizia a todos: "Se alguém quiser acompanhar-me, negue-se a si mesmo, tome diariamente a sua cruz e siga-me. Lucas 9:23.

27 fevereiro 2019

Esquerda? Direita? Pode ser Ambos?




Ideologia é o conjunto de ideias, pensamentos e doutrinas que um indivíduo, ou grupo de indivíduos, possui a respeito de questões de cunho social ou político. 

Apesar de podermos categorizar, ao menos, uma dezena de possibilidades nestes campos, no Brasil, neste tempo que vivemos, ficamos reduzidos a apenas duas possibilidades. 

Assim, usando a dialética de Heigel, ou somos “tese”, ou somos “antítese”, estamos fadados a ser, ou de direita, ou de esquerda. Minha questão, todavia, é a seguinte: e quem não cabe nessas duas caixas, faz o quê? 

Ora, minha indagação se dá pelo seguinte: eu escolhi nem ser de direita, nem de esquerda, e agora, o que faço? Se não entro numa “caixa”, fico fora do “jogo”? Será que eu não posso apoiar causas da direita, quando julgar que elas são justas, e causas da esquerda, quanto entender que elas são verdadeiras? Por que tenho que ter um lado se posso ter todos os lados? 

Bem, eu digo isso porque acredito que Jesus era assim, ele não tinha uma ideologia social, nem muito menos política. Na verdade, o que Jesus propôs foi uma “nova ideologia”, um conjunto de valore e princípios que ele chamou de “Evangelho”. 

Em síntese, o que essa “ideologia” pressupõe é a possibilidade de vivermos a vida tendo como premissa uma nova forma de olhar tudo o que nos cerca: o mundo, as pessoas, a cultura, a política, a sociedade e todas as dinâmicas presentes no cotidiano. 

O evangelista Mateus registrou, no Sermão do Monte, uma fala de Jesus que resolve a problemática do maniqueísmo ideológico de “direita e esquerda”. Diz o Galileu: “Seja, porém, o vosso falar: Sim, sim; Não, não...”. Sabe o que significa? É bem simples: o que for justo e verdadeiro, independente de qual seja a fonte ideológica, deve sempre encontrar naqueles que se dizem discípulos de Jesus a disposição para o “sim”, e o que for injusto e mentiroso, deve sempre obter de seus discípulos uma disposição para o “não”. 

Em Jesus, não importa a corrente ideológica, o que é bom, é bom, o que é ruim, é ruim, independente de que lado esteja. E ele completa a frase dizendo: “... porque o que passa disto é de procedência maligna”, ou seja, se você, por conta de uma questão de ideologia social ou política, de condicionamento academicista, de doutrinação religiosa, de indução filosófica ou manipulação marqueteira, transforma aquilo que é “sim”, em não, ou aquilo que é “não”, em sim, você está se permitindo manipular pelo maligno, uma vez que o mal não suporta nem a verdade, nem a justiça, o negócio do mal é fazer o que é bom ser ruim, e o que é ruim ser bom. 

Por isso, para mim, é muito fácil aplaudir a direita e elogiar a esquerda, e também é natural recriminar a esquerda e denunciar a direita, uma vez que eu não estou preso a nenhum destes condicionamentos, não me acho confinado a nenhuma das duas “caixinhas”, nem sou refém de quaisquer destes pressupostos, minha “ideologia” é o Evangelho, e nele eu posso ser de qualquer lado, desde que esse lado proponha a paz, o bem e a vida. 

É simples assim. Mas você acredita que, curiosamente, a maioria das pessoas não consegue entender isso...


Carlos Moreira





25 fevereiro 2019

Aprender, Desaprender e Reaprender

“Não é o mais forte que sobrevive, nem o mais inteligente, mas o que melhor se adapta às mudanças”. A frase famosa é atribuída a Leon C. Megginson, professor da Louisiana State University, num discurso em 1963, onde ele expôs sua interpretação das teorias de Charles Darwin sobre a origem das espécies. De fato, viver é o exercício disciplinado de sobreviver às mudanças, mudando, de não se fossilizar com o que já foi aprendido, de não se intimidar diante de novos desafios. Nesse sentido, Alvin Toffler, escritor e futurista norte-americano, doutor em Letras, Leis e Ciência, conhecido mundialmente pelos seus escritos sobre a revolução digital, afirmou quase a mesma coisa que Megginson, ainda que adaptado a nossa realidade. Ele disse: “Os analfabetos do século XXI não serão aqueles que não conseguem ler e escrever, mas sim aqueles que não conseguem aprender, desaprender e reaprender”. Desta perspectiva, há um homem na Bíblia que me encanta pela sua capacidade de se reinventar, pela sua coragem de abandonar aquilo que estava obsoleto, sua tenacidade em abraçar um modelo totalmente diferente de vida e fé, e pela sua perseverança em viver e morrer defendendo aquilo em que acreditava. Paulo, o Apóstolo dos Gentios, era um homem incansável, disposto a jogar fora os “antigos mapas” para redesenhar novos caminhos e possibilidades. E você? Como você se posta diante da existência? Você possui convicções inamovíveis? Você é daqueles que morre pelas suas crenças sem se deixar persuadir por algo novo? Você acredita que há coisas que deveria desaprender? Quais conceitos e comportamentos poderiam ser ejetados da sua história, das suas relações, da sua forma de exercer sua profissão? Você acha que já sabe muito, imagina que não há possibilidade para reaprender algo? Cogita que a única “verdade” é aquilo que faz parte de suas convicções, que não existem outros caminhos? Assista a mensagem e surpreenda-se!

 

18 fevereiro 2019

Ateus da Religião, mas Discípulos do Evangelho

Lamentavelmente, a morte trágica do jornalista Ricardo Boechat despertou, entre religiosos, os sentimentos mais mesquinhos e repugnantes imagináveis. Ao invés de expressões de misericórdia, solidariedade e respeito pela dor da família e dos amigos, uma quantidade enorme de pessoas publicou mensagens de vaticínio e juízo divino pelo ocorrido. Para se ter uma ideia, há quem tenha afirmado que o Âncora da BAND foi direto para o inferno, uma vez que se declarava ateu, outros enfatizaram que a tragédia foi fruto de um acerto de contas entre “deus” e o Boechat, uma vez que, no ano passado, o mesmo se desentendeu publicamente com o Pr. Silas Malafaia, a quem eles consideram “ungido” e, sendo assim, “deus” agora estaria se vingando do ultraje proferido. Na verdade, tragédias e fatalidades não se explicam. Em face a elas, cabe apenas o silêncio e a reverência pela vida dos que se foram. Diante da polêmica, todavia, cabe questionar o seguinte: é possível um homem bom, que fazia o bem, que amava o seu semelhante, não ter conhecimento de Deus? Afinal, de que “deus” estamos falando? Qual era o “deus” do qual Boechat era ateu? O “deus” das religiões? O “deus” do cristianismo? O “deus” propagado por certos tipos de fiéis aloprados? Nietzsche, filósofo alemão do século XIX, certamente um dos mais famosos “ateus” da história, proferiu uma das frases célebres sobre a descrença religiosa: “Deus está morto. Nós o matamos, vós e eu!”. Assim, seria possível alguém ser salvo para experimentar a vida na eternidade sem ser cristão, sem ir à igreja, sem confessar os catecismos e acreditar nos dogmas, sem participar da Ceia? Assista a mensagem e tire suas conclusões!


 

11 fevereiro 2019

Igreja Off Line: Ainda Existe Vida Fora da Rede! - Parte - 2

A revolução digital, iniciada com o advento da Internet, mudou para sempre as nossas vidas. Pela rede mundial de computadores fazemos praticamente tudo: pagamos contas, assistimos filmes, vemos notícias, ouvimos música, fazemos negócios e compramos produtos. Num mundo marcado pela violência urbana e pelo trânsito caótico das grandes metrópoles, realizar atividades virtuais é, sem dúvida, uma das melhores alternativas para milhões de pessoas? Será mesmo? John Caciopplo, professor da Universidade de Chicago, um dos mais aclamados colaboradores da psicologia social experimental, afirma que as redes sociais acabaram por produzir um novo tipo de solidão – a solidão virtual, algo danoso a psique humana e, por assim dizer, contagioso. Como parte do espectro social, a igreja também foi afetada pelo advento da virtualidade. Nos Estados Unidos, diversos sites já oferecem serviços religioso on-line tais como: assistência aos cultos ao vivo, programações seriadas de mensagens, shows de música gospel, aconselhamento pastoral, oração por necessidades específicas e até a Santa Ceia. Ora, com tantas ofertas de “religião digital”, qual seria o sentido de alguém ainda se ajuntar presencialmente em uma Comunidade de Fé? Números de levantamentos recentes sobre essa temática são implacáveis. Segundo o Barna Group, 59% da geração Y (pessoas que nasceram entre 1980 e 1990) criados em igrejas desistiram de continuar congregando, e esta é apenas uma das muitas pesquisas sobre essa temática. Como sabemos, o fenômeno do esvaziamento das igrejas é algo complexo. Dentre os motivos geradores da evasão dos templos temos, entre os principais, a pedofilia, na Igreja Católica Romana, e os infindáveis escândalos e esquisitices do mundo evangélico neopentecostal. Assim, para designar essa massa enorme de pessoas decepcionadas com as igrejas surgiu o termo “desigrejados” – que representa os indivíduos que deixaram de congregar presencialmente em alguma comunidade. Mas, afinal: congregar é mesmo preciso? Qual o benefício de se ir a uma igreja local? O que fazer com a enorme quantidade de gente que não suporta mais o modelo atual ofertado pelas comunidades de fé? A virtualização da fé não seria uma ótima alternativa nesses casos? Assista a mensagem e tire suas conclusões!


 

04 fevereiro 2019

Identidade de Gente ou Identidade de Gênero?

Uma das últimas polêmicas da Ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos foi sobre a identidade de gênero. Trata-se de uma questão de identidade pessoal, ou seja, com qual gênero o indivíduo se identifica, que pode ou não ser o mesmo do seu nascimento. E aqui, perceba, há uma questão relevante: identidade de gênero e orientação sexual são dimensões diferentes da vida e não se confundem. A tese, portanto, postula, que os papéis sociais de gênero não sendo biologicamente determinados, são, na verdade, construções culturais e históricas, sofrem, por assim dizer, interferência do meio. Nesse sentido, então, é possível uma pessoa ter nascido com genitais masculinos, possuir uma identidade de gênero feminina e uma orientação sexual bissexual. Ora, não é necessário que a ciência faça incursões aprofundadas sobre essa temática, o espectro social atual já revela, claramente, a incidência suficiente de casos que se aplicam a esse contexto. Assim, fosse essa a única questão, não haveria maiores demandas. O problema, contudo, surge quando o fenômeno social ganha contornos ideológicos e, sobretudo, quando o sujeito que fez determinada escolha no chão da vida passa a ser alvo de condutas sexistas e, não raro, violência física. Dessa forma, a polêmica na fala da Ministra não reside no fato de que ela não tenha o direito ao contraditório, mas a falácia de que é possível combater uma ideologia com outra, uma normatização com outra. A religião, como de costume, vem tratando o tema com preconceito e dentro do enquadramento clássico de “distúrbio de natureza espiritual”. Mas Deus – o que pensa sobre isso? O que diz as Escrituras sobre essa temática? Qual a posição do Evangelho diante de tal questão? Assista e tire as suas conclusões!

 

Igreja Off Line: Ainda Existe Vida Fora da Rede!

A revolução digital, iniciada com o advento da Internet, mudou para sempre as nossas vidas. Pela rede mundial de computadores fazemos praticamente tudo: pagamos contas, assistimos filmes, vemos notícias, ouvimos música, fazemos negócios e compramos produtos. Num mundo marcado pela violência urbana e pelo trânsito caótico das grandes metrópoles, realizar atividades virtuais é, sem dúvida, uma das melhores alternativas para milhões de pessoas? Será mesmo? John Caciopplo, professor da Universidade de Chicago, um dos mais aclamados colaboradores da psicologia social experimental, afirma que as redes sociais acabaram por produzir um novo tipo de solidão – a solidão virtual, algo danoso a psique humana e, por assim dizer, contagioso. Como parte do espectro social, a igreja também foi afetada pelo advento da virtualidade. Nos Estados Unidos, diversos sites já oferecem serviços religioso on-line tais como: assistência aos cultos ao vivo, programações seriadas de mensagens, shows de música gospel, aconselhamento pastoral, oração por necessidades específicas e até a Santa Ceia. Ora, com tantas ofertas de “religião digital”, qual seria o sentido de alguém ainda se ajuntar presencialmente em uma Comunidade de Fé? Números de levantamentos recentes sobre essa temática são implacáveis. Segundo o Barna Group, 59% da geração Y (pessoas que nasceram entre 1980 e 1990) criados em igrejas desistiram de continuar congregando, e esta é apenas uma das muitas pesquisas sobre essa temática. Como sabemos, o fenômeno do esvaziamento das igrejas é algo complexo. Dentre os motivos geradores da evasão dos templos temos, entre os principais, a pedofilia, na Igreja Católica Romana, e os infindáveis escândalos e esquisitices do mundo evangélico neopentecostal. Assim, para designar essa massa enorme de pessoas decepcionadas com as igrejas surgiu o termo “desigrejados” – que representa os indivíduos que deixaram de congregar presencialmente em alguma comunidade. Mas, afinal: congregar é mesmo preciso? Qual o benefício de se ir a uma igreja local? O que fazer com a enorme quantidade de gente que não suporta mais o modelo atual ofertado pelas comunidades de fé? A virtualização da fé não seria uma ótima alternativa nesses casos? Assista a mensagem e tire suas conclusões!

 

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É importante esclarecer que este BLOG, em plena vigência do Estado Democrático de Direito, exercita-se das prerrogativas constantes dos incisos IV e IX, do artigo 5º, da Constituição Federal. Relembrando os referidos textos constitucionais, verifica-se: “é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato" (inciso IV) e "é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença" (inciso IX). Além disso, cabe salientar que a proteção legal de nosso trabalho também se constata na análise mais acurada do inciso VI, do mesmo artigo em comento, quando sentencia que "é inviolável a liberdade de consciência e de crença". Tendo sido explicitada, faz-se necessário, ainda, esclarecer que as menções, aferições, ou até mesmo as aparentes críticas que, porventura, se façam a respeito de doutrinas das mais diversas crenças, situam-se e estão adstritas tão somente ao campo da "argumentação", ou seja, são abordagens que se limitam puramente às questões teológicas e doutrinárias. Assim sendo, não há que se falar em difamação, crime contra a honra de quem quer que seja, ressaltando-se, inclusive, que tais discussões não estão voltadas para a pessoa, mas para idéias e doutrinas.

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