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Jesus dizia a todos: "Se alguém quiser acompanhar-me, negue-se a si mesmo, tome diariamente a sua cruz e siga-me. Lucas 9:23.

07 fevereiro 2012

Resposta ao Anônimo!



Prezado "Anônimo",

Não costumo falar com quem não tem coragem para se identificar e para debater, às claras, o que pensa e o que crer. No seu caso, faço isso em misericórdia e amor, pois claramente você é uma vítima desencantada do mundo religioso, que provavelmente já foi machucado em “casas de oração” que mais se parecem com casas de neuróticos. 

Há muito tempo posto no Genizah, que é o maior blog cristão do Brasil, com mais de 1,0 milhão de freqüentadores/mês. Meus textos tanto são apreciados quanto criticados. Não me dou ao desplante de responder, pois não tenho tempo... O esforço necessário para articular o pensamento e tentar levar alguns a pensar me roubaria a oportunidade de escrever outro texto...

Bem, anônimo, você não me conhece, você não sabe o que creio, quem eu sou, o que penso, e já chegou fazendo juízo a partir de uma única mensagem. Ou você é “Freud” mesmo, ou é muito arrogante. A mensagem é clara e simples para os simples, talvez, por isso, você a ouviu, mas não a atendeu. E não adianta ouvir de novo, pois o seu “espírito” está contaminado pela decepção com a religião e com, talvez, os evangélicos, coisa que há muito não me interessa.

Quanto a fazer parte e uma igreja litúrgica e sacramental, não há conflitos nisto, pois meu entendimento sobre tais coisas não me torna refém de nenhuma delas e ainda mais elas não me agridem nem me roubam a paz de qualquer natureza. Portanto, para mim, está bem resolvido. 

Se você acha meus ideais românticos e humanistas é porque o Evangelho tornou-se algo estranho aos cristãos, e por isso a mensagem soa como Paulo pregando em Atenas e as pessoas perguntando: “o que quer isto dizer.... que nova doutrina é essa?”.

Antes de fazer juízo se vivo ou não nesta perspectiva, você precisaria me conhecer, conhecer minha comunidade, conhecer minha família, meus amigos, e, talvez, só então, tivesse subsídios para fazer alguma conjectura, ainda que superficial, pois só Deus é capaz de penetrar nos escaninhos da minha alma e verificar o que ali se passa.

Quanto ao mais, não estou zangado, apenas decepcionado que você, em pleno Estado de Direito, num país democrático, lidando com um pregador do Evangelho, não tenha tido a coragem de “dar a cara para bater”. Eu preguei, postei, e lá está o meu nome e registrado tudo o que disse! E você, meu mano, está fazendo o quê? É um teórico de carteirinha, um crítico da mensagem alheia, um especialistas nas idiossincrasias da igreja contemporânea, um sofista moderno, um filósofo de ocasião, alguém que fala muito e faz pouco. Eu te digo, com reverência pela sua alma, com tremor e temor, “mostra-me esta tua fé sem obras que eu com as minhas obras te mostrarei a minha fé”.

No mais, aquele que vem em breve virá! Ele revelará o que se passou no coração de cada homem e trará as luz todas as nossas trevas. Vamos aguardar e ver quem foi cada um no solo da existência.

Com todo respeito,

Carlos Moreira

PS: ah.... pare de observar, como diz o título do seu comentário, e passe a fazer... Vai ser muito melhor!

Carlos Moreira, que põe nome, sangue, suor e vida em tudo o que faz!


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É importante esclarecer que este BLOG, em plena vigência do Estado Democrático de Direito, exercita-se das prerrogativas constantes dos incisos IV e IX, do artigo 5º, da Constituição Federal. Relembrando os referidos textos constitucionais, verifica-se: “é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato" (inciso IV) e "é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença" (inciso IX). Além disso, cabe salientar que a proteção legal de nosso trabalho também se constata na análise mais acurada do inciso VI, do mesmo artigo em comento, quando sentencia que "é inviolável a liberdade de consciência e de crença". Tendo sido explicitada, faz-se necessário, ainda, esclarecer que as menções, aferições, ou até mesmo as aparentes críticas que, porventura, se façam a respeito de doutrinas das mais diversas crenças, situam-se e estão adstritas tão somente ao campo da "argumentação", ou seja, são abordagens que se limitam puramente às questões teológicas e doutrinárias. Assim sendo, não há que se falar em difamação, crime contra a honra de quem quer que seja, ressaltando-se, inclusive, que tais discussões não estão voltadas para a pessoa, mas para idéias e doutrinas.

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