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Jesus dizia a todos: "Se alguém quiser acompanhar-me, negue-se a si mesmo, tome diariamente a sua cruz e siga-me. Lucas 9:23.

26 novembro 2018

Rebeldes com Causa

“Se você ainda não achou uma causa pela qual valha a pena morrer, você ainda não achou razão de viver”. Martin Luther king. O Anarquismo é uma ideologia filosófica que se opõe a todo tipo de hierarquização ou dominação, seja ela política, religiosa, econômica, social ou cultural. O fim último do Anarquismo é a constituição de uma sociedade libertária baseada na cooperação e na ajuda mútua entre os indivíduos. As ideias anarquistas tiveram forte influência do filósofo francês do século XIX Pierre-Joseph Proudhon, que foi considerado por Kark Marx como sendo um “socialista utópico”. Mas o maior “anarquista” de todos os tempos viveu na Galiléia, debaixo do sol escaldante da Palestina. Seu nome era Jesus, de Nazaré, e seus seguidores foram os promotores da mais revolucionária proposta de transformação da sociedade humana da qual se tem notícia: o Reino de Deus. A mensagem do Reino – o Evangelho – é não só uma carta de alforria para os homens, libertando-os de seus preconceitos e condicionamentos, mas também uma proposição viável de ressignificação da existência, uma vez que altera, profundamente, a matriz cognitiva do indivíduo com seu conjunto de valores e princípios, salvando-o, antes de qualquer coisa, de si mesmo. Em tempos de polarizações filosófico-ideológicas, de ceticismo religioso, de desumanização social e descrédito político, há ainda uma causa pela qual se valha a pena lutar, uma causa que é capaz de reconstruir o homem, de dentro para fora, dando-lhe propósito para a vida e significados para existir. Assista a mensagem e compartilhe com aqueles a quem você ama!


 

19 novembro 2018

Inferno é a Sentença de Vivermos com Nossas Piores Memórias

O Alzheimer é uma doença degenerativa que destrói, entre outras funções mentais importantes, a memória. No seu estágio final, o indivíduo não tem mais noção de si nem dos outros, sequer, do mundo a sua volta, é um apagão completo em termos de consciência, não há recordações, nem esperanças, não há alegrias, ou tristezas, não existem sentimentos ou afeições, nada, nem amor, nem ódio, tudo se restringe em torno do total esquecimento. No Velho Testamento, acreditava-se que era nessas condições que a pessoa morta “existia”, numa dormência absoluta, o conceito de inferno, conforme vemos no Novo Testamento, ainda não havia sido incorporado as doutrinas da religião de Israel. Contudo, nos dias de Jesus, a crença no inferno grego – Hades – já estava amplamente difundida e incorporada a cosmovisão daquele mundo, o próprio Jesus se utilizou de tais percepções quando alegorizou essa temática discursiva com os Fariseus na parábola do “Rico e Lázaro”. O “inferno cristão”, por outro lado, tem sua base no “inferno grego”, mas ganhou nova roupagem a partir das teologias medievais, riquíssimas em símbolos apocalípticos e que buscavam, cirurgicamente, produzir medo e horror. Dante Alighieri, no século XIV, transformou essas inquietações presentes no inconsciente coletivo em uma peça teatral – A Divina Comédia – onde surgem, por exemplo, imagens do lago de lama, do cemitério de fogo, das cachoeiras de sangue borbulhando, a floresta dos suicidas, os fossos de fezes e esterco, demônios açoitando pessoas, dentre outras figuras bizarras. É sobre essa base que o ocidente cristão vai construir, debaixo da batuta da “igreja”, o conceito moderno de inferno. Eu, todavia, penso que inferno é algo totalmente diferente, a começar pelo fato de que, inferno, não é um lugar, é um sentir, é um existir numa dimensão onde eternidade não é uma medida de tempo, mas uma condição existencial, e nesse inferno, o mal maior é sermos sentenciados a viver com as nossas memórias. Sim, inferno é a impossibilidade do esquecimento, é o convívio inesgotável com o que fomos e com o que fizemos, o inferno inteiro caberia no “Deus meu, Deus meu, porque me desamparasse!”. Uma mensagem que vai mexer com suas crenças e certezas.


 

16 novembro 2018

Jesus, Cristão, ou Jesus, o Cristo?




O Jesus que a igreja nos ensinou é o líder da maior religião do planeta, o cristianismo. O Jesus da igreja se converteu, tornou-se cristão, abraçou suas doutrinas, seus catecismos, suas confissões, seus ritos, suas representações históricas, seus costumes e suas tradições.

É incrível, mas o que o judaísmo não conseguiu – que foi converter Jesus num praticante de uma religião morta – o cristianismo julga ter alcançado. O Jesus cristão é membro de igreja, adepto de denominações, seguidor de teologias, é um deus domesticado, encaixotado, industrializado, abestado, que fala língua estranha, bebe suco de uva na ceia, dá dízimo e ouve música gospel.

Eu tenho gasto minha vida tentando destruir essa imagem de Jesus para que as pessoas encontrem a um outro Jesus, antes dele ter se convertido ao cristianismo, antes da igreja o ter transfigurado nesse ser caricato preso a uma ideologia! O que eu tenho tentado mostrar é como era Jesus antes de ser reinventado pelas artimanhas da igreja, desnudar o que ele pensava, o que falava, o que ensinava, como vivia, no que cria!

Mas talvez você me diga: eu já sei de tudo isso, eu já li um livro a esse respeito, já li a bíblia, o pastor me ensinou, a EBD me catequisou, o congresso do “big shot” da vez me instrumentalizou, o seminário teológico me informou. Mas eu não estou falando disso, eu não estou falando do que lhe ensinaram, eu estou falando do que nem carne, nem sangue podem ensinar, porque só pode ser discernido por revelação do Espírito Santo, aquela verdade que testifica em nosso espírito que ele é quem ele diz ser.

O Jesus que lhe apresentaram, acredite, é um vestígio tosco do original, porque o Jesus das Escrituras começou a desaparecer no início do século II, na era dos pais apostólicos. Em seguida, ele foi sendo sufocado pelos apologistas e polemistas dos séculos II e III e na, sequência, foi soterrado pelos pós-nicenos, do século IV.

Assim, alvejado duramente, continuou se esvaindo em meio a uma fé simbiotizada com a filosofia grega neo-platônica e com a lógica do aristotelismo. Mas foi com a criação do cristianismo constantiniano que ele sofreu o seu mais duro golpe, institucionalizou-se, virou o proprietário de uma organização.

Daí para frente, quase morto, Jesus arrastou-se pela história. Na idade média, em meio a uma igreja prostituída e desnorteada, foi conivente com matanças e latifúndios feudais, com indulgências e simonias, com torturas e escravizações. No século XVI, todavia, já na idade moderna, quando estava desvalido, tentaram ressuscita-lo, com a Reforma Protestante, mas não deu certo... era só uma dieta eclesial. Na verdade, ele continuou sendo diluído, aos poucos, homeopaticamente, e quando chegou o iluminismo, já era quase um apagão.

No século XVIII, em meio à revolução industrial, ele foi posto de lado, o homem tornou-se a medida de todas as coisas. Depois Nietzsche tentou mata-lo, mas ele, surpreendentemente, sobreviveu, acabou ganhando novo ânimo no avivamento da Rua Azuza, no início do século XIX.

Maltrapilho, com os pés sujos, foi se arrastando, lentamente, e cambaleou no século XX, alvejado pelo multiculturalismo e pelo existencialismo de Sartre. Hoje, em nosso tempo, ele é essa coisa que os neopentecostais creem, esse híbrido de divindade e homem de negócio, esse esboço de deus, essa carranca pseudo-espiritual.

Jesus, o da Escritura, sempre andou ao largo de tudo isso, em movimentos marginais, entre desvalidos, excluídos, entre os sem "pedigree", mas sempre a "Porta da Igreja", batendo, esperando que alguém abra a Catedral para ele entrar.

Ora, diante de tudo isso, e com profundo respeito, eu só tenho uma questão para você: o seu Jesus é cristão, ou ele é o Cristo de Deus? 


Carlos Moreira


13 novembro 2018

Como era Jesus Antes de ser Cristão?

Já lhe ocorreu este tipo de questão: como era Jesus antes dele ser transformado no líder de uma das maiores religiões do mundo? Como sabemos, o Islamismo tem seu líder, Maomé, o Judaísmo tem Moisés, o Espiritismo, Allan Kardec, o Budismo, Sidarta Gautama e o Cristianismo tem Jesus. Mas será que o Jesus do Cristianismo é o mesmo Jesus das Escrituras? Você tem certeza de que aprendeu, corretamente, os ensinamentos de Jesus, ou será que as doutrinas da “igreja” construíram em sua mente um Cristo que cabe, sob medida, dentro de seus propósitos, mas que, tragicamente, não encaixa na figura do Galileu de Nazaré? Tenho tido, como pregador e mestre do Evangelho, a experiência de libertar milhares de pessoas de prisões dogmáticas, de caixinhas teológicas, de mimetismos doutrinários, todos cuidadosamente arquitetados para enganar incautos mas que, no fundo, não passam de enganos históricos grosseiros à cerca do que Jesus fez e ensinou. Quem foi que te disse que as coisas foram, de fato, da forma como você crê? O quanto você conhece do texto sagrado para firmar suas confissões de fé? Você frequentou a EBD? Fez curso de Férias na igreja? Intervalo bíblico, na faculdade? Quem sabe, foi para retiros, congressos, programas, mas, e se o que te disseram por lá estiver equivocado? Ah, agora, sim, você fez seminário teológico! E daí? A maior parte destas escolas de "profetas mortos" nada sabe de Jesus a não ser um compêndio de informações academicistas que não passam de letra morta, nem produzem pacificação, nem, muito menos, salvação, transformam Jesus num ser plasticamente divinizado que, sequer, pisa com os pés no chão. Quer saber mais? Assista a mensagem!


 

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