Viver em família é algo desafiador. A bíblia sagrada está cheia de casos de famílias problemáticas, como a família de Davi e a do patriarca Jacó. Nas páginas do Velho Testamento é possível encontrar, no contexto familiar, tentativa de assassinato, incesto, adultério, estupro, traição, ódios diversos, inveja incontida, mentiras contumazes, ou seja, todos os matizes dos quais a vida é feita. Como pastor, aconselhando pessoas no contexto relacional, sou testemunha de como disfuncionalidades familiares são capazes de construir tragédias que desgraçam gerações. Eu vi, nestes últimos 33 anos, como feridas produzidas por avós, pais e irmãos são, por vezes, impossíveis de curar, aprofundam-se de tal forma na alma do indivíduo que acabam o tornando sequelado para a vida. Culturas familiares perversas são capazes de introjetar na psique do indivíduo paradigmas dificílimos de serem quebrados. Uma análise desse contexto nos coloca diante de questões relevantes, como por exemplo: reverberação de problemas familiares são carmas e maldições espirituais ou comportamento psico-existencial aprendido? Que tipo de influências se alinham para formar a espiral que estabelece a fenomenologia social, emocional e espiritual? Diante de tudo isso, fica, certamente, uma pergunta pivotal: será que é possível quebrar padrões familiares doentios pré-estabelecidos de tal forma que eles não mais se perpetuem nas gerações vindouras? Eu creio que sim. Como bem disse Nietzsche: “Aquilo que não me mata, só me fortalece”. Assista a mensagem!
Milagres podem ser explicados cientificamente?
Há uma semana
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