Na última semana, assistimos atônitos ao incêndio que destruiu parte significativa da Catedral de Notre Dame, em Paris. Considerada uma das mais belas construções do mundo, Notre Dame começou a ser erguida em 1163, e passou cerca de 150 sendo preparada para ser dedicada à Virgem Maria, mãe de Jesus. Em estilo gótico, quando de seu nascimento, ela representava o poder e a influência da Igreja Católica Romana e também as aspirações da alta sociedade e da burguesia, sua opulência se destacava em meio a uma França que vivia o declínio da era feudal. O incêndio da Notre Dame, contudo, tem simbologias que perpassam a destruição do monumento, a devastação causada vai para muito além do patrimônio histórico e das riquezas arquitetônicas, revela o desmonte de uma igreja que sofre de infecção generalizada no continente Europeu. O que assistimos não foi apenas a ruína de um edifício imponente, mas de um modelo religioso, as chamas consumiram muito mais do que vitrais e maderamentos, levaram a cabo uma espiritualidade dormente de um cristianismo que sucumbe, envolto em escândalos, frente aos desafios da sociedade contemporânea. Em seus dias, Jesus também anteviu a destruição de uma das mais belas construções do mundo antigo, o Templo erguido pelo Rei Herodes, uma suntuosidade da arquitetura estabelecido bem no meio da cidade santa de Jerusalém. Guardada as devidas proporções, era, da mesma forma, a decretação de que aquele modelo religioso estava falido, a queda do edifício e sua profanação no ano 70, pelo general Tito, foi o fato histórico que consolidou o que já se passava do ponto de vista da fenomenologia espiritual e da consciência religiosa dos Judeus. Nesta mensagem, explico como os cristãos estão distantes de encarnar uma espiritualidade consequente e que desdobre em bem e justiça, revelo a falta de entendimento sobre a vida, morte e ressurreição de Jesus, suas implicações para a fé e seus desafios para a existência humana. Assista e aprenda as diferenças entre a Cruz e a Crucificação!
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