Nós podemos medir a importância de nossa existência pela relevância que nossa vida assumiu na vida de outras pessoas. Sim, quanto mais significativo você se tornar para os outros, mas terá encarnado em si mesmo a mensagem do Evangelho de Jesus. Esse, contudo, é um tempo de anestesiamento social quanto aos dramas vividos por milhões de indivíduos, de distanciamento relacional, uma vez que o amor tem se esfriado em muitos, de um tipo de lepra que cauteriza e dissensibiliza o coração das pessoas. Em ambientes assim, a alma sucumbe, por isso não devemos nos demorar onde o amor não é capaz de brotar como fruto da solidariedade e da bondade entre os homens. Olhando para a igreja neste tempo, percebemos o quanto ela está doente, o quanto está distante da realidade humana, o quanto se tornou um clube fechado, frequentado por gente que veste as mesmas roupas, todas tecidas com os ornamentos da religião, mas gritantemente distantes das vestes do Evangelho que nos revestem de um olhar compassivo para o meu igual. Nesta mensagem, faço a análise da vida de Dorcas, uma discípula de Jesus que vivia na cidade de Jope e que, com apenas linha, tesoura e tecido, impacta de maneira assombrosa a vida das viúvas e órfãos daquele lugar. Dentre as tantas lições presentes na narrativa de Lucas, penso que a maior delas é compreendermos que as pessoas que fazem diferença na vida de outras não são, necessariamente, as mais capacitadas ou habilidosas, mas as que se tornaram disponíveis para servir e assim permitiram que o Espírito Santo as enchesse de boa vontade através de frutos de justiça. Assista e usufrua todo o conteúdo desta reflexão.
Adoração em tempo integral
Há 21 horas
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