Editorial
Danilo Fernandes e
Carlos Moreira
Virgindade
Não há dúvida de que há importância e significado em manter a virgindade feminina como disposição pré-matrimonial para a validação social do caráter e da afirmação dos valores éticos nas principais culturas do planeta.
As maiores religiões do mundo tratam a virgindade da mulher, antes do matrimônio, com força de convenção social, a qual acaba por transforma-se, não raro, no maior balizador de uma espiritualidade construída de forma sadia e sustentável.
Esse é também o caso do Cristianismo. Desde sua origem, tomando como ponto de partida a ética judaica, a virgindade é o grande “certificado” tangível de pureza e santidade, sobretudo, para as mulheres. A coisa é tão séria que, chega-se ao ponto, como entre os Católicos Romanos, de fazer da virgindade a “pedra angular” da construção de um matrimônio santo, digno de veneração – pois foi assim que criou-se o dogma da virgindade pós-maternidade de Maria, mãe do Senhor Jesus Cristo – ainda que construído contra as evidências naturais e os indícios bíblicos, incluindo as afirmações relativas aos irmãos de Jesus.
Surpreendente é o fato de que, numa sociedade esvaziada de valores e conteúdos, de ética e propósitos, estimulada fortemente a exacerbação da erotização, haja um crescente interesse de diversos grupos, religiosos, inclusive, em valorizar e promover a virgindade entre jovens solteiros.
Ora, num contexto sócio-cultural, onde estes valores foram não só diluídos, mas praticamente banidos pelo liberalismo pós-década de 1960, impulsionados pela cultura hippie e pelo movimento feminista, deparar-se com os resultados obtidos em pesquisas no exterior, comprovada paralelamente pela recente pesquisa do BEPEC – Bureau de Pesquisa e Estatística Cristã – http://www.bepec.com.br – sobre a sexualidade dos jovens é, sem dúvida, uma surpresa das mais agradáveis e inesperadas.
Movimentos Recentes
Historicamente, a virgindade, como conceito, sempre assumiu uma maior ou menor importância entre os cristãos, e também para o restante dos homens, em diferentes épocas e contextos culturais.
Constata-se, outrossim, que este conceito começou a perder força a partir da primeira guerra mundial e a
belle époque, que estabelece uma quebra de paradigma promovendo um novo papel para a mulher em nossa sociedade – a partir do sufrágio universal.
Daí por diante, com a invenção da pílula, o engajamento e abertura de postos de trabalhos para as mulheres nas fábricas, o que produziu sua libertação econômica, além de uma necessidade de se repensar a família, do ponto de vista do planejamento dos filhos, associado aos fatores já citados acima, a questão só complexificou-se.
No início da década de 90, nos Estados Unidos, fomos testemunhas do surgimento de uma série de campanhas em favor da abstinência sexual entre jovens, a começar pelo governo Bill Clinton, que, quase forçosamente, teve de redefinir o conceito do que era sexo – tudo em função do escândalo sexual no qual o próprio presidente esteve envolvido.
Com isso, iniciou a mais maciça campanha pela abstinência sexual entre jovens de forma jamais vista nas escolas americanas, e isso com vistas a combater, principalmente, a propagação de doenças sexualmente transmissíveis. Como cultura mais importante do planeta, fomentadora de regras e difusora de conceitos, as proposições, pensamentos e conceitos acabaram espalhando-se por muitos países do mundo.
Para os cristãos, que acabaram pegando “carona” no movimento secular, a questão não resumiu-se apenas a um problema de saúde pública, mas ganhou contorno ético-religioso, ou seja, estabeleceu-se como um chamado para que a ótica bíblica pudesse ser re-examinada e, sobretudo, cumprida.
Neste contexto, um marco importante foi o movimento religioso em prol da abstinência sexual até o casamento, iniciado em 1994, em uma igreja batista na cidade americana de Baltimore. A partir daí, seguiu-se uma sucessão de outras campanhas, capitaneadas inclusive por artistas famosos e celebridades, como o ídolo teen Justin Bieber e, mais recentemente, a banda Jonas Brothers.
Sem qualquer prejuízo a fé, modismos como a adoção do “anel de pureza”, pulseiras e outros símbolos para representar, explicitamente, à opção de se casar virgem, ganhou rapidamente adeptos também aqui no Brasil. Celebridades, como o jogador Kaká, que declarou publicamente o fato de ter se casado virgem e as implicações positivas de tal decisão, começaram a dar ao movimento uma maior dimensão do ponto de vista sócio-cultural-religioso.
No exterior, o que se vê, seja por conta de campanhas de igrejas, ou por intermédio de ações do governo, é uma tendência à revalorização da virgindade pré-conjugal como prática desejável. Segundo pesquisa da OneHope, ministério jovem fundado em 1987 pelo missionário Bob Hoskins, dois terços dos adolescentes cristãos entrevistados que tiveram experiências sexuais gostariam de ser virgens novamente. Um número ainda mais significa é o de 61% dos adolescentes afirmarem que gostariam de se casar virgens.
Nos Estados Unidos e Europa, as campanhas por abstinência tanto acontecem na esfera eclesiástica, quanto na secular. Já no Brasil, tais ações ainda estão restritas aos “ambientes” cristãos. Numa análise simplista, talvez isso se deva ao fato de que nosso governo não esteja interessado em adotar tal política. Por aqui, a principal ação de saúde pública relativa à sexualidade de jovens e adolescentes não está relacionada à promoção e incentivo da abstinência, mas apenas a prevenção de doenças sexualmente transmissíveis, com o uso de métodos contraceptivos, sobretudo a famosa “camisinha”.
Por outro lado, no âmbito religioso, entre católicos e evangélicos, por exemplo, vemos como a questão pode rapidamente ganhar força quando o interesse é a preservação da vida no seu sentido mais amplo. Há meses temos visto o assunto ganhar os principais tópicos de discussão em redes sociais como o Twitter.
Se nos EUA as campanhas começam a surtir efeito sobre a população jovem em geral, no Brasil, todavia, isto ainda não ganhou desdobramentos na proporção necessária. O contingente afetado pelas campanhas de caráter religioso é “marginal” em relação ao percentual da população em idade, conceitualmente, liberada para práticas sexuais.
Segundo pesquisa internacional noticiada pela Agência Estado, The Face of Global Sex 2007 - First sex: an opportunity of a lifetime (28 mil entrevistados em 26 países), o Brasil aparece em segundo lugar no ranking dos países em que a população perde a virgindade mais cedo, com 17,4 anos, em média. O País fica atrás apenas da Áustria, onde a primeira relação sexual ocorre com aproximadamente 17,3 anos.
O Ministério da Saúde,
em pesquisa realizada em 2008 e divulgada em 2010, informa que 26,8% dos brasileiros (homens 36,9% - mulheres 17%) tiveram a sua primeira experiência sexual
ANTES dos 15 anos de idade. Sem dúvida, um dado muito significativo, pois revela uma precocidade impressionante. Para se ter um dado comparativo, na média mundial, a primeira relação sexual acontece aos 18,9 anos.
E Entre os Jovens Evangélicos, Qual é o Cenário?
Surpreendentemente, está é a principal “boa-nova” que aparece no relatório – JOVENS E SOLTEIROS - da pesquisa “O Crente e o Sexo” realizada pelo BEPEC. Sem dúvida, principalmente após o
primeiro confronto da Pesquisa “O Crente e o Sexo” – casados – com as estatísticas da população brasileira, os dados se mostraram bem mais animadores. O apurado podem não ser os "números" dos sonhos de muitos, de forma que surja aquela sensação de
copo meio vazio. Mas para maioria, o experimentar é o abrando de um copo mais para o cheio.
A título de informação, na maior parte dos aspectos pesquisados junto a população evangélicos CASADOS, não foi possível constatar DIFERENÇAS de comportamento, hábitos e atitudes entre a população geral e a população evangélica. Desta forma, infelizmente, nossa constatação foi a de que, entre a prática e o discurso dos evangélicos há um abismo incômodo e, talvez, insuperável. É o Reino de Deus construído sobre o império da hipocrisia.
Desta forma, infelizmente, nossa constatação foi a de que, entre a prática e o discurso dos evangélicos há um abismo incômodo e, talvez, insuperável. É o Reino de Deus construído sobre o império da hipocrisia.
Mas quando vamos para a outra parte da pesquisa, a que trata dos jovens, logo para começar, já nos surpreendemos positivamente com os dados quantificados entre os solteiros evangélicos de todas as idades, de ambos os sexos, pois praticamente 34% deles afirmaram ser virgens. Esse número aponta para um contraste significativo em relação à realidade total da população geral do país.
Ora, levando-se em consideração que, nem órgãos específicos, nem ONG’s, nem mesmo o governo realize qualquer tipo de campanha ou propaganda com influência de massa nas mídias disponíveis para inibir a prática sexual precocemente, há de se convir que a Igreja, nesta questão em particular, têm, de alguma forma, ou através da EBD, ou dos pequenos grupos, os de reuniões de juventude, ou através de cultos doutrinários, ou mesmo no ensino dentro de casa – no caso das famílias – conseguido perpassar para estes jovens e adolescentes valores do Reino de Deus e do Evangelho de Jesus. Esta é a única explicação para que estes números surjam assim de forma tão expressiva.
A disparidade é ainda maior quando a população estudada são os jovens evangélicos de 16-24 anos. Aqui, impressionantes 58,33% das jovens e 48,51% dos jovens se declararam virgens.
Quando estes “extratos” são comparados com os dados secundários informados acima, dando conta que a idade média da primeira experiência sexual do brasileiro acontece aos 17,4 anos, a diferença entre estas populações é patente. Considerar que quase 60% das mulheres e 50% dos homens, aproximadamente, em um período de idade onde a própria “natureza” reclama para si a experimentação sexual mantém-se virgem é algo que nos trouxe enorme surpresa!
Malgrado os resultados da pesquisa com evangélicos casados, entre os jovens, apesar de serem considerados “crianças na fé”, surpreende o fato de que estão vivendo aquilo que afirmam em seu discurso, ou seja, almejam a santidade, ainda que, freqüentemente, sejam admoestados pelos mais velhos acerca de seu comportamento “irresponsável”. Neste sentido, nossa estupefação é constatar que, se a hipocrisia do hipócrita não se envergonha, ao menos, não se presta a corromper o justo!
Neste sentido, nossa estupefação é constatar que, se a hipocrisia do hipócrita não se envergonha, ao menos, não se presta a corromper o justo!
Outro aspecto demonstrado nitidamente pelo gráfico é a diferença ética entre a população evangélica total e os chamados neopentecostais – ou pós-pentecostais, como melhor tem se enquadrado a designação atual deste grupo – a qual também se mostra exposta neste aspecto da sexualidade. Não obstante, a despeito desta particularidade, mesmo entre estes, se faz notar a diferença em relação à população geral.
No gráfico 2a abaixo, verificamos que a maioria dos jovens afirma ter tido a sua primeira experiência sexual após a conversão. Contudo, há um viés na questão a ser levado em conta. A idade média dos respondentes e a idade mínima – 16 anos vis a vis o tempo médio de convertido, coloca uma boa parte dos convertidos em uma idade pré-puberdade. Estes evangélicos desde a infância, se decididos, anos depois, a experimentar o sexo, em eventual afastamento da igreja na adolescência, reforçam a estatística.
Por outro lado, se a idéia é quantificar a “força” da confissão e da encarnação dos valores do Evangelho na mudança de hábitos sexuais, o gráfico 2b indica que, mais de 1/3 dos jovens, vivendo num momento de plena explosão de seus hormônios, experimentaram o sexo após a conversão, mas, a partir de uma reconstrução da matriz de valores e conteúdos do ser, retornaram ao estado de abstinência. Isto é algo fantástico!
Estes dados, contrastados com o dos evangélicos casados vistos na pesquisa BEPEC – “O Crente e o Sexo”, onde os mais velhos tenderam a conformar-se as práticas seculares mais facilmente, demonstra uma firmeza e uma consciência que nos deixa animados em relação ao futuro. Esta geração dá indícios de que o quadro, não só está em processo de mudança, quanto que as mudanças são promissoras e altamente positivas.
Em outra perspectiva, quando estudamos os hábitos e práticas dos jovens evangélicos entre 16 e 24 anos no namoro, quantificamos que apenas 20,55% afirmam possuir vida sexual plena e ativa, indicando que, entre os que viveram a experiência, parcela considerável voltou à abstinência, ainda que muitos terminem por exercitar um nível de carícias intimas como “substitutivo” do ato sexual, como atesta o gráfico 7.
É provável que os conservadores, ou mesmo os mais radicais, afirmem que fazer sexo e praticar carícias íntimas é a mesma coisa, ou seja, é pecado do mesmo jeito. É bem verdade que esta afirmação encontra respaldo bíblico por mais parcimoniosos que desejemos ser, mas, olhando do ponto de vista das conseqüências para a vida e para o ser, as implicações mudam substancialmente.
E porque afirmamos isto? Porque é praticamente impossível que haja, por exemplo, gravidez indesejada ou transmissão de doenças sexuais, como a AIDS, em tais “procedimentos”. Ou seja, aqui tratamos não entre o que é bom e o que é ruim, ou entre o que é certo e o que é errado, mas, entre o que é mais danoso e produz piores desdobramentos diante das possibilidades encontradas.
Mas nem tudo na pesquisa “são flores”
Há um dado, dentre outros, que nos chamou a atenção por ser bastante significativo. Em nossa análise e perspectiva, ele demonstra não só um distúrbio comportamental na vivência da sexualidade humana, mas também a utilização de um tipo de “mecanismo alternativo”, ou regra de saída, talvez por fuga, ou por medo, talvez em função da “condenação da Igreja, que é a prática da pornografia, sobretudo utilizando como meio a rede mundial de computadores – Internet.
Os números colhidos neste gráfico revelam o assustador número de 67% dos jovens entre 16 e 24 anos como “consumidores” de pornografia através da Internet. Por outro lado, constatamos que mídias tradicionais de veiculação de pornografia, como DVD’s e revistas, tiveram percentuais bem mais discretos quando comparados a pornografia virtual. A questão tem suas razões, conforme sugerimos a seguir.
Em primeiro lugar, a Internet tem “material” muito mais vasto do que estas outras mídias, e este, por sua vez, pode ser acessado de forma muito mais simples e fácil. Numa publicação, digamos, “tradicional”, tem-se sempre um “tema” sendo abordado, sexo anal, por exemplo. No caso da Internet, existem centenas de agrupamentos para tratar a pornografia, tais como sexo grupal, lesbianismo, swing, ménage a trois, dentre muitas outras qualificações, além de aberrações tais como sexo com animais, com crianças, sexo misturado com excrementos, com pessoas deformadas, etc.
Em segundo lugar, a Internet é um meio de acesso a pornografia a um custo muito menor do que qualquer outra publicação do gênero. Assim, o “usuário” passa a ter disponível conteúdo ilimitado, diversificado, e a um preço baixo.
Outro fator importante é o anonimato. Quem se arrisca a comprar um DVD ou uma revista em loja especializada ou banca de revista corre sempre o risco de ser, de alguma forma, identificado. Na Internet o anonimato estimula a prática, uma vez que só especialistas seriam capazes de identificar que computador esteve acessando determinado conteúdo, mas, ainda assim, não seria possível determinar com segurança quem o fez.
A prática da pornografia, sobretudo a virtual, seja em que idade for, revela uma sexualidade adoecida, que se satisfaz com a fantasia, com o irreal, e não com a beleza e o prazer que há quando corpos de pessoas que se amam e se completam se encontram. A prática da pornografia virtual, além de ser algo viciante para o ser, pois cria um tipo de “dependência psicológica”, é egoísta, uma vez que, via de regra, é unilateral e feita as escondidas.
Se compararmos os dados colhidos na prática da pornografia virtual confrontados com dois outros tipos que, em décadas passadas, eram muito comuns – sexo com prostituas e freqüência a prostíbulos – seria plausível afirmar que houve uma substituição do sexo real pelo virtual, pois os números percebidos nestes dois tipos sugeridos são “marginais”, ou seja, extremamente pequenos em relação à população total.
A felicidade não é um corpo
Sexo para os cristãos sempre foi um problema, e isso desde o início da igreja. Paulo já carregava notadamente certa dose de preconceito em suas epístolas, talvez por questões pessoais, talvez como forma de antagonizar a doutrina cristã frente à devassidão da sociedade romana, na qual ele vivia. Esta, por sua, vez, já carregava em suas “entranhas” as influências do helenismo grego, onde o sexo assumia diversos matizes contrários aos costumes hebreus. Daí para frente à questão só piorou...
No século IV, com Santo Agostinho, o sexo tornou-se algo terrível, uma nódoa na consciência dos cristãos. Agostinho, que vinha de uma vida dissoluta, introduz um sentimento de culpa que esmaga toda e qualquer ação que gere prazer sexual. Nele o sexo torna-se feio, sujo, impuro, perverso e vicioso. Em sua famosa obra “Confissões”, chegou a afirmar: "... a felicidade não é um corpo e por isso não se vê com os olhos". É sobre este pensamento que a cultura cristã ocidental vai se desenvolver, ou seja, sobre a premissa de que sexo e pecado são coisas que andam juntas. Com o surgimento da psicanálise de Sigmund Freud, no século XIX, estas questões foram analisadas por um outro ângulo e, assim, essa idéia de sexo como coisa maligna foi praticamente abolida.
A pesquisa desvelou um universo que, talvez, ainda seja desconhecido do público em geral. Contudo, o que existe na verdade, e aí entramos no terreno do mito, é que a sociedade imagina que a religião é um “cabresto” para determinados impulsos da natureza humana, como a sexualidade, por exemplo.
Essa ilusão continua sendo “vendida” nos púlpitos de muitas igrejas, como se a doutrina, por si só, fosse capaz de tornar-se instrumento de sacralização dos impulsos da “carne”, um meio de transformar o indivíduo comum num asceta medieval, de remetê-lo a ataraxia grega, a sublimação do sentir do ser.
É fato que há um afrouxamento do ensino e da pregação da santificação na igreja cristã contemporânea e, sem dúvida, isto ajuda a construir um cenário de liberalismo e permissividade. Mas não há como negar que essas questões existem desde sempre, pois podemos encontrá-las presentes no livro de Gênesis, na cidade de Sodoma, nas orgias da Grécia, nos bacanais de Roma, na boemia francesa da idade média e nos bailes funks do Rio de Janeiro.
O que precisamos entender é que esta não é uma questão ligada a uma época ou a uma cultura, mas algo atemporal, intrínseco ao ser humano, faz parte de nossa natureza, deveria ser visto como coisa comum, natural, pois, tratar o tema de outra forma só faz proliferar o que temos aí, o sexo como algo insalubre, como perversão escondida, como neurose religiosa, e tudo o que é proibido explode da alma para a vida nas formas mais hediondas possíveis.
Em síntese, o cenário atual ainda não nos leva a comemorar nada, mas, convenhamos, é muito melhor do que, provavelmente, a grande maioria imaginava...
Matéria publicada no Genizah